Esta semana, o Procon de Marabá emitiu o famoso “Ranking de Fornecedores no Atendimento/Reclamações”, relativo ao ano de 2019, com destaque para as 50 empresas com o mínimo de cinco ocorrências no ano. Mais uma vez a concessionária de energia elétrica do Estado, agora chamada de Equatorial Energia, liderou o número de ocorrências, com nada menos de 707 reclamações registradas no órgão, o equivalente a duas denúncias por dia no Procon local e corresponde 37,11% do total de queixas. Ao todo, 1.905 marabaenses foram atrás dos seus direitos no órgão de defesa do consumidor.
Além da Equatorial – antiga Celpa – também foram alvo de reclamações as operadoras de telefonia (179 queixas), algumas agências bancárias (87 casos) e ainda a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), com 24 reclamações de consumidores.
Entre os marabaenses que usaram os serviços do Procon em 2019 está Zânia Varela, residente na Nova Marabá. Ela conta que teve um problema com uma empresa que dá manutenção em telefones celulares. O dispositivo apresentou um problema e foi levado à empresa autorizada e quando ela recebeu de volta o aparelho estrava ralado. Zânia pensou que fosse fácil receber um celular novo, mas não foi.
Leia mais:Segundo Zânia, a empresa quis lhe dar um telefone usado. Ela não aceitou e decidiu correr atrás dos seus direitos e os achou no Procon, que depois da primeira audiência deu prazo de 30 dias para que a empresa pagasse o valor da Nota Fiscal. Segundo ela, a empresa atendeu ao pedido do Procon.
Segundo informação repassada por Zélia de Souza, coordenadora do Procon, para o site oficial da prefeitura, uma parte significativa de consumidores obteve resposta preliminar favorável dos fornecedores. Isso quer dizer que foi aberto um processo e agendamento para posterior busca de conciliação, ou seja, o Procon interveio entre as partes na busca de uma solução.
Ainda segundo a prefeitura, a importância do Procon nesse processo é inicialmente acolher o consumidor e, em seguida, chamar o fornecedor para que se resolva o problema. O que em muitas situações, diante da fragilidade do cliente, uma negociação direta seria mais difícil e, às vezes, onerosa. (Chagas Filho)