No dia 14 deste mês um morador de rua morreu atropelado na BR-230 (Cidade Nova), nas proximidades da agência do Banco da Amazônia S/A (BASA). Quatro dias depois o morto foi enterrado como indigente, sem documentos, sem identificação, sem ninguém para pranteá-lo e sem notícia na Imprensa. Parece que a situação ficaria por isso mesmo… Só parece, porque se depender do delegado Pedro Marinho, o caso será passado a limpo.
O delegado está aguardando a realização de uma série de diligências que requereu na época do atropelamento e que devem ser concluídas em breve. Entre os pedidos feitos pelo policial está a coleta das imagens de câmeras de segurança que certamente existem no local. Mas isso não é tudo.
Pedro Marinho não gravou entrevista, mas conversou com a reportagem do CORREIO na manhã de ontem (27), na sede da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, e disse ter recebido uma denúncia anônima de que o autor do atropelamento teria sido o filho do dono de um “dançará” que fica na área dos bairros Laranjeiras e Liberdade, no Complexo Cidade Nova.
Leia mais:Delegado Pedro Marinho espera reunir todos os dados possíveis para ver autuar o acusado, que fugiu do local do acidente sem prestar socorro à vítima. O sinistro aconteceu em uma madrugada de sábado; o cadáver não identificado deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) por volta das 6h40 daquele dia 14 e foi sepultado dia 18. (Chagas Filho)