No último sábado, dia 5 de agosto, Camila do Nascimento Mourão, 21 anos de idade, completou nove meses de gravidez. O enxoval de Ítalo Gustavo estava todo pronto, mas foi consumido em poucos minutos por um incêndio que começou na cozinha passou para todos os cômodos rapidamente e transformou teto, móveis e paredes em cinzas. Não deu tempo de tirar nada.
Enquanto aguarda a hora do parto – pode ser a qualquer momento – Camila espera que a solidariedade das pessoas chegue rápido para ela e o filho. A jovem, que está grávida pela primeira vez, faz as contas do que perdeu com o incêndio de sábado: berço, guarda roupas, roupinhas, fraldas, lençóis e a tranquilidade.
Como não tinham casa própria, Camila residia com o marido Erigilson do Nascimento Oliveira, na casa da mãe dele, na rua 31 de Março, Quadra 18 Lote 14, Bairro Independência, em Marabá. Quase tudo que tinham estava no quarto de 8 metros quadrados. “Meu marido está desempregado no momento e a gente não tem como comprar nada. Se as pessoas puderam ajudar, a gente fica muito agradecido”, diz a mãe do bebê Gustavo, que mesmo antes de vir ao mundo já perdeu tudo o que tinha.
Leia mais:Quando o incêndio começou, Camila estava na sala de casa e saiu correndo às pressas para o meio da rua. Colocou as mãos na cabeça e não acreditava no que estava vendo. Os parentes a levaram para a casa de um tio do marido, ali em frente, onde ela está ficando temporariamente, embora não consiga dormir.
Durante todo este domingo, a família ficou em frente à fachada de casa, sentada em cadeiras e conversando com vizinhos para passar o tempo. A dona da residência, Benedita Félix do Nascimento Oliveira, 57, diz que em sua casa moram 10 pessoas de três famílias diferentes. Com quatro quartos, ela acabou abrigando dois filhos que casaram e não tinham para onde ir.
Benedita conta que o incêndio começou por volta de 11h30 deste sábado, quando ela estava fazendo o almoço e o botijão de gás esvaziou. A dona de casa trocou o vasilhame por um cheio, certificou-se que não estava vazando, e voltou a cozinhar. Depois de alguns minutos, o registro sacou, o gás vazou e, como o fogo estava aceso no fogão, as labaredas tomaram de conta da cozinha, que era construída de madeira. “De lá para se espalhar pela casa toda foi questão de minutos. Salvamos só as três crianças (de quatro, cinco e oito anos de idade)”.
Os únicos objetos retirados de dentro de casa foram uma máquina de costura e uma televisão. “O resto foi tudo queimado, até documentos. Damos graças a Deus porque ainda ficamos com a vida e a roupa do corpo”, comemora Benedita.
Natural de Pedreiras-MA, Benedita reside em Marabá há 17 anos e revela que em sua cidade natal, cerca de 30 anos atrás, um incêndio consumiu a casa de uma vizinha e acabou passando para a dela, mas ainda conseguiu, naquele tempo, retirar vários móveis. “Agora, meu filho, destruiu foi tudo mesmo. Mas vou recomeçar, tenho fé em Deus”, diz.
Durante as primeiras horas deste domingo, algumas pessoas doaram roupas e alimentos, mas não o suficiente para toda a família. “Se tiver filhos de Deus nesta cidade que puderem doar materiais de construção eu agradeço. Peço mesmo porque estou precisando muito”, afirma ela.
Francisco das Chagas, filho de Benedita, calcula que para reconstruir a casa da mãe, precisará de 6 milheiros de tijolos, 40 sacos de cimento, seixo, barro, materiais para o banheiro e tudo mais que as pessoas puderem ajudar. “Veio um filho de Deus hoje e prometeu arranjar a madeira para o teto”. Estamos contando com isso, diz Francisco.
Quem quiser ajudar a família, pode entrar em contato com Francisco das Chagas pelo telefone 99294-2559. (Ulisses Pompeu)
No último sábado, dia 5 de agosto, Camila do Nascimento Mourão, 21 anos de idade, completou nove meses de gravidez. O enxoval de Ítalo Gustavo estava todo pronto, mas foi consumido em poucos minutos por um incêndio que começou na cozinha passou para todos os cômodos rapidamente e transformou teto, móveis e paredes em cinzas. Não deu tempo de tirar nada.
Enquanto aguarda a hora do parto – pode ser a qualquer momento – Camila espera que a solidariedade das pessoas chegue rápido para ela e o filho. A jovem, que está grávida pela primeira vez, faz as contas do que perdeu com o incêndio de sábado: berço, guarda roupas, roupinhas, fraldas, lençóis e a tranquilidade.
Como não tinham casa própria, Camila residia com o marido Erigilson do Nascimento Oliveira, na casa da mãe dele, na rua 31 de Março, Quadra 18 Lote 14, Bairro Independência, em Marabá. Quase tudo que tinham estava no quarto de 8 metros quadrados. “Meu marido está desempregado no momento e a gente não tem como comprar nada. Se as pessoas puderam ajudar, a gente fica muito agradecido”, diz a mãe do bebê Gustavo, que mesmo antes de vir ao mundo já perdeu tudo o que tinha.
Quando o incêndio começou, Camila estava na sala de casa e saiu correndo às pressas para o meio da rua. Colocou as mãos na cabeça e não acreditava no que estava vendo. Os parentes a levaram para a casa de um tio do marido, ali em frente, onde ela está ficando temporariamente, embora não consiga dormir.
Durante todo este domingo, a família ficou em frente à fachada de casa, sentada em cadeiras e conversando com vizinhos para passar o tempo. A dona da residência, Benedita Félix do Nascimento Oliveira, 57, diz que em sua casa moram 10 pessoas de três famílias diferentes. Com quatro quartos, ela acabou abrigando dois filhos que casaram e não tinham para onde ir.
Benedita conta que o incêndio começou por volta de 11h30 deste sábado, quando ela estava fazendo o almoço e o botijão de gás esvaziou. A dona de casa trocou o vasilhame por um cheio, certificou-se que não estava vazando, e voltou a cozinhar. Depois de alguns minutos, o registro sacou, o gás vazou e, como o fogo estava aceso no fogão, as labaredas tomaram de conta da cozinha, que era construída de madeira. “De lá para se espalhar pela casa toda foi questão de minutos. Salvamos só as três crianças (de quatro, cinco e oito anos de idade)”.
Os únicos objetos retirados de dentro de casa foram uma máquina de costura e uma televisão. “O resto foi tudo queimado, até documentos. Damos graças a Deus porque ainda ficamos com a vida e a roupa do corpo”, comemora Benedita.
Natural de Pedreiras-MA, Benedita reside em Marabá há 17 anos e revela que em sua cidade natal, cerca de 30 anos atrás, um incêndio consumiu a casa de uma vizinha e acabou passando para a dela, mas ainda conseguiu, naquele tempo, retirar vários móveis. “Agora, meu filho, destruiu foi tudo mesmo. Mas vou recomeçar, tenho fé em Deus”, diz.
Durante as primeiras horas deste domingo, algumas pessoas doaram roupas e alimentos, mas não o suficiente para toda a família. “Se tiver filhos de Deus nesta cidade que puderem doar materiais de construção eu agradeço. Peço mesmo porque estou precisando muito”, afirma ela.
Francisco das Chagas, filho de Benedita, calcula que para reconstruir a casa da mãe, precisará de 6 milheiros de tijolos, 40 sacos de cimento, seixo, barro, materiais para o banheiro e tudo mais que as pessoas puderem ajudar. “Veio um filho de Deus hoje e prometeu arranjar a madeira para o teto”. Estamos contando com isso, diz Francisco.
Quem quiser ajudar a família, pode entrar em contato com Francisco das Chagas pelo telefone 99294-2559. (Ulisses Pompeu)