Ao som de muito Rock and Roll, o Movimento Ocupa CDC encerrou ontem, dia 06 8, programação cultural de seis dias. O ‘Rock Caramujo’ foi a noite cultural do último dia. Com a apresentação de seis bandas de rock da cidade e a passagem da banda de Hard Core de Santos (SP) chamada Surra.
Na edição anterior da Cultura Livre nós te contamos como foram os três primeiros dias do Movimento Ocupa CDC e hoje vamos apresentar um panorama dos outros três dias da ocupação pacífica do Centro de Desenvolvimento Cultural de Parauapebas.
Na sexta, 04/08, tivemos a continuidade das oficinas durante o dia, entre elas, teatro, dança, percussão, cinema e expressão corporal. O Ocupa em seu desenho e configuração foi totalmente colaborativo, tendo os jovens que participaram ativamente de todos os dias o papel de organizar e encaminhar as atividades diárias.
Leia mais:Café da manhã, almoço e jantar eram organizados pelos próprios participantes. Todos em busca de uma discussão que almeje trazer o reconhecimento da cultura no município e que políticas públicas sejam de fato implantadas, de forma mais democrática possível.
Cada noite cultural possuía um líder e organizador dos grupos que se apresentavam. Sexta foi dia de muito teatro, com apresentação da peça “Socorro quer casar”, dirigida pelo arte educador e produtor teatral Doddy Amancio da ATP (Associação de Teatro de Parauapebas).
Em seguida, tivemos uma sessão de cinema proposta pelo Coletivo Labirinto Cinema Clube de Parauapebas juntamente com a turma da Casa Lab liderada pelo produtor de cinema Ivan Oliveira. Com a exibição do Doc. “Observar e Absorver”, Ivan apontou à Cultura Livre a importância da atividade cineclubista como processo de formação e reflexão junto aos jovens.
O Cine Clube da cidade vem construindo história no contexto do cinema na Amazônia e Região Norte, tendo já realizado cinco edições do consagrado ‘Curta Carajás’ Festival de Cinema. Em breve, teremos mais uma edição do festival, garante Ivan.
Encerrada a sessão, as artes cênicas voltavam à tona novamente no Ocupa, com a apresentação da esquete de pantomima. “Encontros e Desencontros” conta a história de um casal que teve um caso no Carnaval e depois de quinze anos se encontrara novamente. A história é toda contada com o uso de artifícios, objetos, sonoplastia e sem uso do diálogo verbal, ou seja, apenas no gestual.
“Espeto e Graveto” deu sequência às apresentações, trabalhando a arte clown, o circo na sua essência. Dois palhaços em interações direta com o público presente. A madrugada cultural foi levada ao ritmo de um grande karaokê aberto a todos, com espaço dedicado a revelação dos novos talentos.
Já no sábado, 05 8, o Ocupa CDC era espaço de uso para a turma da cultura de rua de Parauapebas. Com a realização de um Campeonato de Skate (Skate Rock) no período da tarde, apresentação de Bike Flatland, Freestep e Batalha de MC’s. Quem encerrou a noite cultural foi o Rap Diamante e as letras de protesto de Wesley Guddie do grupo Bressing.
Paralelo às atividades do dia acontecia em cima do palco a oficina de grafite de Thiago Tigo, grafiteiro, artista visual e arte educador. Tigo fez uma intervenção artística de mais de sete horas com a participação de muitos jovens presentes. Thiago faz parte do coletivo RALE de grafite na cidade e sobre isso eu te falo também nos próximos encontros.
O domingo chegava e o Rock veio para energizar a todos, depois de uma maratona cultural de seis dias virando dia e noite no espaço do CDC. Pela manhã aconteceu uma Ciranda Infantil liderada pela Cia Kriô de Teatro com pinturas, brincadeiras, teatro, leitura, literatura, danças e rodas de ciranda.
Ao chegar à noite, era hora do ‘Rock Caramujo’. As bandas que subiram ao palco foram as Dioxana, Banda Sem Nome, Rise Above, FSM, DPA e a banda Surra, de São Paulo, direto da baixada santista, que fez muita gente vibrar com o melhor do Hard Core. Um papo com a galera do Surra eu te conto também em um próximo encontro, ainda esta semana.
As rodas de conversas fomentavam as discussões e debates no período diurno da programação. “Cultura e Cultura Política no Sec XXI’ foi uma das rodas mais marcantes dos seis dias, com ampla participação. Ao final do Ocupa, um documento foi redigido com todas as propostas e encaminhamentos obtidos ao longo da semana cultural.
O objetivo é levá-lo a uma sessão da Câmara Municipal e posteriormente ao Executivo da cidade, a fim de que os órgãos públicos tomem conhecimento da dimensão do movimento, dos desdobramentos oriundos dele e do posicionamento popular para não destruição do espaço.
Te vejo no próximo encontro!
Ao som de muito Rock and Roll, o Movimento Ocupa CDC encerrou ontem, dia 06 8, programação cultural de seis dias. O ‘Rock Caramujo’ foi a noite cultural do último dia. Com a apresentação de seis bandas de rock da cidade e a passagem da banda de Hard Core de Santos (SP) chamada Surra.
Na edição anterior da Cultura Livre nós te contamos como foram os três primeiros dias do Movimento Ocupa CDC e hoje vamos apresentar um panorama dos outros três dias da ocupação pacífica do Centro de Desenvolvimento Cultural de Parauapebas.
Na sexta, 04/08, tivemos a continuidade das oficinas durante o dia, entre elas, teatro, dança, percussão, cinema e expressão corporal. O Ocupa em seu desenho e configuração foi totalmente colaborativo, tendo os jovens que participaram ativamente de todos os dias o papel de organizar e encaminhar as atividades diárias.
Café da manhã, almoço e jantar eram organizados pelos próprios participantes. Todos em busca de uma discussão que almeje trazer o reconhecimento da cultura no município e que políticas públicas sejam de fato implantadas, de forma mais democrática possível.
Cada noite cultural possuía um líder e organizador dos grupos que se apresentavam. Sexta foi dia de muito teatro, com apresentação da peça “Socorro quer casar”, dirigida pelo arte educador e produtor teatral Doddy Amancio da ATP (Associação de Teatro de Parauapebas).
Em seguida, tivemos uma sessão de cinema proposta pelo Coletivo Labirinto Cinema Clube de Parauapebas juntamente com a turma da Casa Lab liderada pelo produtor de cinema Ivan Oliveira. Com a exibição do Doc. “Observar e Absorver”, Ivan apontou à Cultura Livre a importância da atividade cineclubista como processo de formação e reflexão junto aos jovens.
O Cine Clube da cidade vem construindo história no contexto do cinema na Amazônia e Região Norte, tendo já realizado cinco edições do consagrado ‘Curta Carajás’ Festival de Cinema. Em breve, teremos mais uma edição do festival, garante Ivan.
Encerrada a sessão, as artes cênicas voltavam à tona novamente no Ocupa, com a apresentação da esquete de pantomima. “Encontros e Desencontros” conta a história de um casal que teve um caso no Carnaval e depois de quinze anos se encontrara novamente. A história é toda contada com o uso de artifícios, objetos, sonoplastia e sem uso do diálogo verbal, ou seja, apenas no gestual.
“Espeto e Graveto” deu sequência às apresentações, trabalhando a arte clown, o circo na sua essência. Dois palhaços em interações direta com o público presente. A madrugada cultural foi levada ao ritmo de um grande karaokê aberto a todos, com espaço dedicado a revelação dos novos talentos.
Já no sábado, 05 8, o Ocupa CDC era espaço de uso para a turma da cultura de rua de Parauapebas. Com a realização de um Campeonato de Skate (Skate Rock) no período da tarde, apresentação de Bike Flatland, Freestep e Batalha de MC’s. Quem encerrou a noite cultural foi o Rap Diamante e as letras de protesto de Wesley Guddie do grupo Bressing.
Paralelo às atividades do dia acontecia em cima do palco a oficina de grafite de Thiago Tigo, grafiteiro, artista visual e arte educador. Tigo fez uma intervenção artística de mais de sete horas com a participação de muitos jovens presentes. Thiago faz parte do coletivo RALE de grafite na cidade e sobre isso eu te falo também nos próximos encontros.
O domingo chegava e o Rock veio para energizar a todos, depois de uma maratona cultural de seis dias virando dia e noite no espaço do CDC. Pela manhã aconteceu uma Ciranda Infantil liderada pela Cia Kriô de Teatro com pinturas, brincadeiras, teatro, leitura, literatura, danças e rodas de ciranda.
Ao chegar à noite, era hora do ‘Rock Caramujo’. As bandas que subiram ao palco foram as Dioxana, Banda Sem Nome, Rise Above, FSM, DPA e a banda Surra, de São Paulo, direto da baixada santista, que fez muita gente vibrar com o melhor do Hard Core. Um papo com a galera do Surra eu te conto também em um próximo encontro, ainda esta semana.
As rodas de conversas fomentavam as discussões e debates no período diurno da programação. “Cultura e Cultura Política no Sec XXI’ foi uma das rodas mais marcantes dos seis dias, com ampla participação. Ao final do Ocupa, um documento foi redigido com todas as propostas e encaminhamentos obtidos ao longo da semana cultural.
O objetivo é levá-lo a uma sessão da Câmara Municipal e posteriormente ao Executivo da cidade, a fim de que os órgãos públicos tomem conhecimento da dimensão do movimento, dos desdobramentos oriundos dele e do posicionamento popular para não destruição do espaço.
Te vejo no próximo encontro!