Quando chega o final do dia, uma verdadeira praça de alimentação é montada: churrasquinhos, caldos, mingau, entre outros pratos. Desempregados, essa é a alternativa que vários moradores do Residencial Alto Bonito, em Parauapebas, encontraram para manter o sustento da família.
No entanto, o que parece ser uma ação de sobrevivência, virou motivo de preocupação. É que na última segunda feira (7), os moradores foram surpreendidos com uma advertência da Secretaria de Urbanização, informando que é proibida a comercialização no local. O documento, causou revolta entre os moradores.
“Eu gostaria de saber por que eles querem tirar se é um meio de sobrevivência pra gente? Meu esposo tá desempregado há cinco meses. Então eu, vendendo minhas coisinhas aqui, tenho meus 2, 3 reais todo dia pra comprar nossas coisas. E tirando isso, como a gente vai fazer?”, questiona Lídia Caetano, moradora do Residencial.
Leia mais:Com a advertência, a maioria desses moradores está sem saber o que fazer e cobram uma resposta do Poder Municipal. Para a Lídia Caetano, o desespero toma conta de todos os moradores, já que a maioria encontra-se sem perspectiva de emprego nenhum. As contas mensais chegam e eles não sabem o que fazer. “Os talões chegam, é água, energia, e a gente precisam pagar”, diz ela.
O Residencial Alto Bonito é um projeto de urbanização financiado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em conjunto com o programa do Governo Federal e o Poder Municipal.
A primeira fase dos apartamentos foi entregue em junho deste ano, em uma solenidade, onde 1.008 famílias foram contempladas com moradias. Menos de dois meses depois, os moradores já reclamam da situação, como é o caso da dona de casa Nilziane Sobreira, que também comenta sobre a insegurança e a rota de ônibus que não passa no local.
“É muito perigoso pra nós atravessarmos na pista. Todos os dias precisamos deixar as crianças lá. Por que eles não podem deixar um ônibus aqui dentro do Residencial? Eles nos abandonaram aqui. Precisamos de um guarda pra nossa segurança”, diz, indignada e pedindo providências dos responsáveis.
Além desses problemas, a falta de água nos apartamentos está tirando o sossego dos moradores. Nas torneiras e chuveiros, nenhuma gota cai. De acordo com os moradores, se ninguém tomar alguma providência, eles irão se manifestar de alguma forma para chamar a atenção dos órgãos responsáveis.
Procurada pelo Correio de Carajás, a Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), encaminhou nota informando que uma adequação está sendo providenciada para evitar o desabastecimento de água no Residencial Alto Bonito.
A Sehab informou, ainda, que está em fase de construção um centro comercial, sendo as outras áreas exclusivas para fins habitacionais. “A condição é de amplo conhecimento de todos os beneficiários desde a implantação do projeto”, afirma.
Acrescentou, em nota, que o transporte escolar é garantido para alunos matriculados em escolas do ensino infantil e para alunos de escolas cuja distância ultrapasse 2 km, conforme estabelece a portaria de n° 1484.
Por fim, a secretaria responsável afirmou que providências estão sendo tomadas referentes à iluminação em áreas comuns, alegando que o problema é proveniente da ausência de moradores voluntários para a administração do espaço. (Monique Costa, com informações do Adriano Baracho)
Quando chega o final do dia, uma verdadeira praça de alimentação é montada: churrasquinhos, caldos, mingau, entre outros pratos. Desempregados, essa é a alternativa que vários moradores do Residencial Alto Bonito, em Parauapebas, encontraram para manter o sustento da família.
No entanto, o que parece ser uma ação de sobrevivência, virou motivo de preocupação. É que na última segunda feira (7), os moradores foram surpreendidos com uma advertência da Secretaria de Urbanização, informando que é proibida a comercialização no local. O documento, causou revolta entre os moradores.
“Eu gostaria de saber por que eles querem tirar se é um meio de sobrevivência pra gente? Meu esposo tá desempregado há cinco meses. Então eu, vendendo minhas coisinhas aqui, tenho meus 2, 3 reais todo dia pra comprar nossas coisas. E tirando isso, como a gente vai fazer?”, questiona Lídia Caetano, moradora do Residencial.
Com a advertência, a maioria desses moradores está sem saber o que fazer e cobram uma resposta do Poder Municipal. Para a Lídia Caetano, o desespero toma conta de todos os moradores, já que a maioria encontra-se sem perspectiva de emprego nenhum. As contas mensais chegam e eles não sabem o que fazer. “Os talões chegam, é água, energia, e a gente precisam pagar”, diz ela.
O Residencial Alto Bonito é um projeto de urbanização financiado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em conjunto com o programa do Governo Federal e o Poder Municipal.
A primeira fase dos apartamentos foi entregue em junho deste ano, em uma solenidade, onde 1.008 famílias foram contempladas com moradias. Menos de dois meses depois, os moradores já reclamam da situação, como é o caso da dona de casa Nilziane Sobreira, que também comenta sobre a insegurança e a rota de ônibus que não passa no local.
“É muito perigoso pra nós atravessarmos na pista. Todos os dias precisamos deixar as crianças lá. Por que eles não podem deixar um ônibus aqui dentro do Residencial? Eles nos abandonaram aqui. Precisamos de um guarda pra nossa segurança”, diz, indignada e pedindo providências dos responsáveis.
Além desses problemas, a falta de água nos apartamentos está tirando o sossego dos moradores. Nas torneiras e chuveiros, nenhuma gota cai. De acordo com os moradores, se ninguém tomar alguma providência, eles irão se manifestar de alguma forma para chamar a atenção dos órgãos responsáveis.
Procurada pelo Correio de Carajás, a Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), encaminhou nota informando que uma adequação está sendo providenciada para evitar o desabastecimento de água no Residencial Alto Bonito.
A Sehab informou, ainda, que está em fase de construção um centro comercial, sendo as outras áreas exclusivas para fins habitacionais. “A condição é de amplo conhecimento de todos os beneficiários desde a implantação do projeto”, afirma.
Acrescentou, em nota, que o transporte escolar é garantido para alunos matriculados em escolas do ensino infantil e para alunos de escolas cuja distância ultrapasse 2 km, conforme estabelece a portaria de n° 1484.
Por fim, a secretaria responsável afirmou que providências estão sendo tomadas referentes à iluminação em áreas comuns, alegando que o problema é proveniente da ausência de moradores voluntários para a administração do espaço. (Monique Costa, com informações do Adriano Baracho)