O CORREIO tem uma história sólida de compromisso com Marabá e região, construída ao longo de 36 anos de circulação ininterrupta, sempre como defensor das causas relevantes da nossa comunidade, interessado no desenvolvimento da região, e se notabilizando como testemunha histórica do seu tempo. Assim é reconhecido e respeitado por seus leitores, pelos demais veículos do Pará e do Brasil, pela coletividade. Jornalismo sério e comprometido com o seu público.
Nos últimos dias, infelizmente, o Jornal vem sendo citado pejorativamente pelo deputado estadual Toni Cunha (PTB) em vídeos que tem veiculado em suas redes sociais, com menções como “jornaleco” e “jornalzinho”, ao tentar comentar nossas reportagens. Ele mesmo, aliás, demonstrando ser um leitor assíduo de nossas edições.
Incomoda-se o parlamentar, pelo jeito, com os questionamentos que ele vem recebendo quanto a sua conduta recente, agressiva e desmedida nas redes sociais, numa aparente escalada de posicionamento político com vistas às eleições de 2020.
Leia mais:Sobre a ampla entrevista que o prefeito Tião Miranda concedeu ao CORREIO e publicada em duas páginas de nossa última edição, Toni reagiu com extrema irritação em um novo vídeo no seu Facebook, e atribuiu a visibilidade que teve o atual gestor a dinheiro público pretensamente derramado no Grupo Correio de Comunicação, algo que ele, de forma irresponsável, fala sem conhecimento de causa.
As mídias que o atual governo municipal tem em nossa empresa são esporádicas, pontuais, em valor incipiente para que sequer tal situação seja aludida. No mais, em governo algum a nossa linha editorial foi vendida a troco de contratos com a Prefeitura Municipal, que, ao contrário, sempre que usou de divulgação em nossas páginas, o fez pelo alcance e respeito que temos como principal e maior jornal do interior do Pará.
Chama atenção, de outro lado, que o deputado, em suas falas via redes sociais sempre se mostre confuso e faça citações imprecisas e que demonstram casuísmo, ao se referir ao governo municipal ao qual integrou como vice-prefeito até o ano passado, em uma série de problemas graves, como diz, que apenas agora parece enxergar.
Neste último vídeo em que volta a sua metralhadora ao prefeito Tião Miranda, Toni Cunha, que é delegado de Polícia Federal licenciado, assume ter feito indicação política para o cargo de controlador geral do Município, indicações que ele condena em outros momentos, atribuindo a prática à “velha política”.
Mais ainda: ele diz no vídeo ter conhecimento de um crime grave, ao afirmar que há licitações direcionadas na Prefeitura Municipal. Oras, ele como qualquer cidadão comum, tendo conhecimento de tal feito, deveria ter denunciado imediatamente ao Ministério Público e outras instâncias, o que nunca fez. Como profissional de polícia, sabe muito bem que essa era a sua obrigação à época. E agora mesmo ao se manifestar, não revela quem é o criminoso e nem que provas tem do que disse.
Falácia, aliás, para constar, designa-se a um raciocínio errado com aparência de verdadeiro.
Bem, deputado, essa prática não é nossa e temos uma história a ser respeitada e que, não se preocupe, continuará viva em nossas reportagens em respeito aos nossos leitores, entre eles Vossa Excelência, por ser a nossa missão, assim como a vigília sobre o vosso trabalho que hoje é no parlamento e não na Polícia Federal, como faz questão de assinar vossas postagens e falas públicas, como que com intenção de intimidar seus interlocutores. Respeitemos as instituições.
A Editoria