Correio de Carajás

Execução de empresário está cercada de mistério

Execução de empresário está cercada de mistério

Estão a cargo do delegado William Crispim as investigações que buscam apurar o assassinato de Raul Alberto Wolf, de 49 anos, executado a tiros por pistoleiros em Marabá. O crime aconteceu na manhã de domingo (10), na garagem de um hotel localizado na Rua Sol Poente (Cidade Nova).

De acordo com o que apurou a reportagem do CORREIO, o crime foi praticado por dois criminosos que estavam em uma motocicleta, modelo BIZ, de cor branca. Os pistoleiros chegaram ao local por volta das 8h30 e abordaram a vítima, atingindo-a com tiros principalmente na nuca. Sem chance de defesa, Raul morreu na hora e seu corpo ficou estendido na garagem do hotel onde estava hospedado.

Vítima em foto de CNH era natural do Rio Grande do Sul

Ainda segundo informações colhidas no local do crime, Raul Alberto era natural do Rio Grande do Sul e morava no município de Tucumã. Logo cedo, ele saiu do hotel em que estava hospedado para tomar seu café da manhã e, ao retornar, foi seguido pelos dois homens que pilotavam uma moto. Chegando ao hotel, os homens efetuaram o crime.

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De acordo com informações de testemunhas, Raul Alberto era dono de uma britadeira na região dos minérios e tudo leva a crer que estava na cidade por motivos profissionais.

Sem informação

A reportagem do CORREIO tentou conversar com o delegado William Crispim na manhã de ontem (11), mas nas duas vezes que a reportagem bateu à porta do gabinete do delegado ele estava conversando com alguém (possivelmente uma testemunha de homicídio), de modo que ele não pôde atender a Imprensa.

Mais tarde (às 17h36), na esperança de colher informações para repassar ao leitor, o CORREIO enviou mensagem ao WhatsApp do delegado, que visualizou a mensagem, mas não deu retorno algum. (Zeus Bandeira e Chagas Filho com informações de Josseli Carvalho)

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Algo que poderia ajudar nas investigações seriam as câmeras de segurança do hotel, mas a reportagem apurou que o circuito interno de TV da hospedaria não grava as filmagens, de modo que não ficaram imagens. A saída seria apelar para as câmeras instaladas em outros pontos da rua que podem ter flagrado a chegada e a saída da dupla ao palco do crime.