As obras previstas para o Estádio Olímpico do Pará devem ser divididas em duas etapas. A informação foi dada pelo Grupo de Trabalho responsável pelo projeto de revitalização da estrutura, durante reunião técnica realizada na manhã desta segunda-feira (4). Estiveram presentes, representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) e da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Corpo de Bombeiros, Ministério Público do Estado (MPE), além da empresa e dos engenheiros envolvidos no processo.
“Hoje, nós viemos para declarar aos órgãos técnicos do governo e controladores externos sobre o início efetivo dos serviços de reforma do Mangueirão. Queremos levar ao conhecimento da população as ações que serão realizadas”, explicou o secretário executivo da Sedop, Ruy Cabral.
No último dia 21, a Sedop publicou a contratação da empresa que fará a avaliação técnica e a elaboração do projeto para a reforma do Estádio. “Neste primeiro momento, a empresa vai fazer o levantamento das patologias para que, posteriormente, os problemas sejam quantificados e qualificados. A previsão é que este relatório esteja pronto em até 30 dias”, complementou.
Leia mais:O diagnóstico vai indicar as reformas emergenciais que deverão ser feitas para que o espaço não coloque em risco o torcedor, além das necessidades estruturais, que vão desde a construção de banheiros acessíveis a homens e mulheres, de novas áreas de cadeiras, alterações nos espaços internos e externos, incluindo o estacionamento do Mangueirão.
“O trabalho já vem sendo feito desde a contratação da empresa. Dentre as prioridades, estamos visando o conforto do torcedor tanto para chegar e assistir a um evento esportivo, quanto para sair da estádio. Queremos dar um ar de modernidade, a partir da reforma das arquibancadas e criação de ambientes multiusos, com auditórios e salas para congresso, por exemplo”, ressaltou o secretário adjunto da Seel, Vitor Borges.
Atualmente, o Estádio está liberado para receber até 35 mil torcedores, número abaixo da sua capacidade real. O objetivo, de acordo com o grupo, é dar suporte para que o espaço atinja a sua capacidade máxima, que é de 45 mil pessoas.
“Existe um parecer do Corpo de Bombeiros que restringe o acesso de torcedores no local, porque ainda é necessário ofertar mais acessibilidade, com largura e rampas suficientes para entrada e saída das pessoas. Mas, a população não precisa se preocupar. Estamos acompanhando o processo e vamos fazer a avaliação de tudo que será apresentado”, disse o coronel Jaime Oliveira, diretor de serviços técnicos do Corpo de Bombeiros.
“É importante que a população entenda que, até o momento, o diagnóstico será feito sem a necessidade de fechar o Mangueirão. Estamos às vésperas de uma final de campeonato e não precisaremos interferir neste cronograma. Após recebermos o diagnóstico pela empresa, vamos avaliar e informar à população sobre quando entraremos na segunda etapa do projeto, com a execução das obras”, finalizou Ruy Cabral. (Agência Pará)