Pelo menos 12 detentas que vieram transferidas de Belém para o Centro de Recuperação Feminino (CRF) de Marabá promoveram momentos de muita tensão durante toda esta sexta-feira (15) dentro da casa penal, que fica na Rodovia Transamazônica, nas proximidades do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA). Elas comandaram um motim e chegaram a lesionar dois agentes prisionais.
O mais estranho de tudo é que as amotinadas não chegaram a explicar qual seria exatamente o motivo da rebelião; não chegaram a fazer exigências e voltaram para suas celas com a chegada de policiais militares, segundo informou o tenente Valino, que foi atender à ocorrência na casa penal. “Aparentemente não teve motivo nenhum”, reafirma o policial.
O jornal tomou conhecimento de que as detentas fizeram quatro agentes como reféns, mas o tenente Valino confirmou que apenas dois estavam em poder das presidiárias. Um agente do sexo masculino chegou a ser lesionado com um profundo corte numa das mãos, provocado por um estoque que as detentas tinham escondido na cela, enquanto uma agente feminina também sofreu escoriações, mas foi leve.
Leia mais:Para a sorte dos servidores lotados no Centro de Recuperação Feminino, a Polícia Militar compareceu rapidamente à unidade prisional, onde o clima era de tensão durante todo dia de ontem. Ainda de acordo com o oficial da PM, as detentas que vieram de Belém incitaram as outras que cumprem pena naquela casa penal.
A reportagem do Jornal Correio esteve à tarde no CRF, mas a direção da casa penal – como tem sido praxe – preferiu não atender a reportagem, que cumpria seu mister de informar a sociedade sobre os acontecimentos de interesse público.
Concluída há dois anos, a unidade prisional, construída exclusivamente para mulheres, tem capacidade para 86 novas vagas, e é a primeira do Norte do Brasil a contar com um berçário para os bebês das detentas grávidas.
A obra da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), em convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), conta com recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), por meio do Ministério da Justiça, e contrapartida do Estado, somando um investimento total de mais de R$ 4 milhões. (Chagas Filho com informações de Evangelista Rocha)
Pelo menos 12 detentas que vieram transferidas de Belém para o Centro de Recuperação Feminino (CRF) de Marabá promoveram momentos de muita tensão durante toda esta sexta-feira (15) dentro da casa penal, que fica na Rodovia Transamazônica, nas proximidades do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA). Elas comandaram um motim e chegaram a lesionar dois agentes prisionais.
O mais estranho de tudo é que as amotinadas não chegaram a explicar qual seria exatamente o motivo da rebelião; não chegaram a fazer exigências e voltaram para suas celas com a chegada de policiais militares, segundo informou o tenente Valino, que foi atender à ocorrência na casa penal. “Aparentemente não teve motivo nenhum”, reafirma o policial.
O jornal tomou conhecimento de que as detentas fizeram quatro agentes como reféns, mas o tenente Valino confirmou que apenas dois estavam em poder das presidiárias. Um agente do sexo masculino chegou a ser lesionado com um profundo corte numa das mãos, provocado por um estoque que as detentas tinham escondido na cela, enquanto uma agente feminina também sofreu escoriações, mas foi leve.
Para a sorte dos servidores lotados no Centro de Recuperação Feminino, a Polícia Militar compareceu rapidamente à unidade prisional, onde o clima era de tensão durante todo dia de ontem. Ainda de acordo com o oficial da PM, as detentas que vieram de Belém incitaram as outras que cumprem pena naquela casa penal.
A reportagem do Jornal Correio esteve à tarde no CRF, mas a direção da casa penal – como tem sido praxe – preferiu não atender a reportagem, que cumpria seu mister de informar a sociedade sobre os acontecimentos de interesse público.
Concluída há dois anos, a unidade prisional, construída exclusivamente para mulheres, tem capacidade para 86 novas vagas, e é a primeira do Norte do Brasil a contar com um berçário para os bebês das detentas grávidas.
A obra da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), em convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), conta com recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), por meio do Ministério da Justiça, e contrapartida do Estado, somando um investimento total de mais de R$ 4 milhões. (Chagas Filho com informações de Evangelista Rocha)