Em sua 11ª ação do ano, a Academia Itinerante de Polícia Civil se despede de Marabá amanhã, sexta-feira (4). Durante o período em que está passando por Marabá o curso está atendendo 43 policiais dos 16 municípios que compõem a 10ª Região Integrada de Segurança Pública (10ª RISP). A ideia é de que todos os anos os policiais civis do Pará passem por esse tipo de curso de atualização e nivelamento. O projeto tem como público alvo investigadores, escrivães, delegados e papiloscopistas.
Pelo menos oito profissionais da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e da Academia de Polícia Civil (Acadepol) estão ministrando disciplinas como investigação criminal e investigação de crimes cibernéticos, além de técnicas operacionais, que envolvem uma série de atividades, como técnicas de abordagem, técnicas para algemar suspeitos, manuseio de armas. Além disso, os policiais passam por testes de condicionamento físico.
Um dos instrutores do CORE, que não se identifica por questões de segurança, explica que todo o trabalho policial está pautado na técnica. “Acabou aquela polícia empírica. Trabalhamos agora com uma ação técnica, que precisa ser treinada”, explica.
Leia mais:E de fato, o treinamento é tão minucioso que até mesmo o pé de apoio do policial durante uma abordagem precisa estar na posição correta para evitar surpresas no momento de revistar um suspeito.
Sobre essas questões, o investigador Afonso Rodrigues, instrutor da Acadepol, observa que a intenção do treinamento é aproximar o Centro Acadêmico da Polícia Civil dos policiais lotados no interior do Estado. Só este ano o atendimento itinerante já passou por 10 superintendências. “O curso visa trazer conhecimento técnico e tático no enfrentamento à criminalidade e na proteção à sociedade”, ratifica.
Diretor da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, o delegado Vinícius Cardoso das Neves comentou que os policiais civis do interior do Estado estão se sentindo prestigiados com a iniciativa. “Isso demonstra a importância dada pelo governo do Estado à segurança pública e sensibilidade do delegado-geral (Alberto Teixeira) com os policiais que atuam ano interior”, alinhavou.
Chefe de Investigação da 21ª Seccional, a investigadora Thais Santos, participante do curso, enalteceu a oportunidade de nivelamento de todos os servidores públicos da 10ª RISP com as técnicas de aprimoramento desenvolvidas em Belém. (Chagas Filho)