Correio de Carajás

Nova “Orla” em Marabá vai injetar R$ 66 milhões e gerar até 400 empregos

Na próxima sexta-feira, dia 20, às 17 horas, será assinada a ordem de serviço para construção de muro de arrimo para conter a erosão de três pontos cruciais de Marabá, na área urbana do Rio Itacaiunas. Velha Marabá, Folha 33 e Bairro Amapá serão contemplados com recursos que chegam ao montante de R$66.883.180,48.

A informação foi repassada com exclusividade ao Portal pelo secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Antônio de Pádua, e confirmada pelo secretário municipal de Obras, Fábio Moreira.

Pádua destaca o empenho do ministro Helder Barbalho, da Integração Nacional, em contemplar Marabá com recursos específicos para apoio a obras preventivas de desastre. Em abril deste ano, a Prefeitura de Marabá apresentou um projeto para o Ministério da Integração, o qual enviou técnicos para avaliar as áreas descritas e foi aprovado.

Leia mais:

A Prefeitura de Marabá será a gestora do contrato, mas não precisará dar contrapartida para a execução desses serviços que deverão garantir a segurança das áreas que se estendem às margens direita e esquerda do rio, desde sua confluência com o Tocantins – região conhecida como “Pontão” – até próximo ao Cemitério São Miguel e à Vila Canaã, pela margem direita; e no Bairro Amapá, pela margem esquerda.

Fábio Moreira observa que será realizada uma cerimônia no dia 20 deste mês, e que o prefeito Tião Miranda prefere que ela seja realizada na Marabá Pioneira, em um local que ainda está sendo avaliado. Depois disso, a Prefeitura de Marabá fará a licitação da obra e, possivelmente, ela só deve iniciar em 2018, porque o processo licitatório deve demorar, no mínimo, 90 dias.

Instado a informar a quantidade de empregos que serão gerados, o secretário municipal prevê, por sua experiência como engenheiro civil, que a empresa que ganhar a licitação deve contratar entre 300 a 400 pessoas. “Não temos como saber ao certo, vamos precisar avaliar o projeto executivo”, destacou.

Nesta primeira etapa, o governo federal vai liberar R$ 20 milhões e a intenção de Tião Miranda, segundo o secretário, é executar integralmente um dos três trechos, do início ao fim. E as obras devem começar pela área da Marabá Pioneira, que sofre com erosão há várias décadas, na região entre o Cabelo Seco e o porto da Vila do Rato.

Bastante comedido, Fábio ressalta que a obra não será uma nova orla, porque o projeto do Ministério da Integração não tem essa finalidade. O muro de contenção da erosão não terá urbanização e nem mureta. Para a parte urbanística, a Prefeitura precisaria fazer outro convênio ou construir com recursos próprios.

Recomendações

Técnicos do Ministério da Integração Nacional passaram vários dias em Marabá avaliando as três áreas indicadas pela prefeitura no projeto. Eles concluíram que há necessidade de uma intervenção nessas áreas porque elas “sofrem a ação de enchentes que avançam sobre a cidade, provocando o desabamento de casas e a inundação de bairros. A urbanização e remoção de mata ciliar mudaram as características naturais do local, promovendo a impermeabilização do solo e extravasamento do leito fluvial. A enchente ultrapassa a cota do rio e avança sobre a cidade, sendo que essa dinâmica do rio demanda soluções de micro e macrodrenagem e ações de prevenção para administrar a dificuldade. Entendemos que a situação existente ora apresentada caracteriza risco instalado na área identificada para receber as intervenções estruturantes solicitadas”. (Ulisses Pompeu)

 

 

 

 

Na próxima sexta-feira, dia 20, às 17 horas, será assinada a ordem de serviço para construção de muro de arrimo para conter a erosão de três pontos cruciais de Marabá, na área urbana do Rio Itacaiunas. Velha Marabá, Folha 33 e Bairro Amapá serão contemplados com recursos que chegam ao montante de R$66.883.180,48.

A informação foi repassada com exclusividade ao Portal pelo secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Antônio de Pádua, e confirmada pelo secretário municipal de Obras, Fábio Moreira.

Pádua destaca o empenho do ministro Helder Barbalho, da Integração Nacional, em contemplar Marabá com recursos específicos para apoio a obras preventivas de desastre. Em abril deste ano, a Prefeitura de Marabá apresentou um projeto para o Ministério da Integração, o qual enviou técnicos para avaliar as áreas descritas e foi aprovado.

A Prefeitura de Marabá será a gestora do contrato, mas não precisará dar contrapartida para a execução desses serviços que deverão garantir a segurança das áreas que se estendem às margens direita e esquerda do rio, desde sua confluência com o Tocantins – região conhecida como “Pontão” – até próximo ao Cemitério São Miguel e à Vila Canaã, pela margem direita; e no Bairro Amapá, pela margem esquerda.

Fábio Moreira observa que será realizada uma cerimônia no dia 20 deste mês, e que o prefeito Tião Miranda prefere que ela seja realizada na Marabá Pioneira, em um local que ainda está sendo avaliado. Depois disso, a Prefeitura de Marabá fará a licitação da obra e, possivelmente, ela só deve iniciar em 2018, porque o processo licitatório deve demorar, no mínimo, 90 dias.

Instado a informar a quantidade de empregos que serão gerados, o secretário municipal prevê, por sua experiência como engenheiro civil, que a empresa que ganhar a licitação deve contratar entre 300 a 400 pessoas. “Não temos como saber ao certo, vamos precisar avaliar o projeto executivo”, destacou.

Nesta primeira etapa, o governo federal vai liberar R$ 20 milhões e a intenção de Tião Miranda, segundo o secretário, é executar integralmente um dos três trechos, do início ao fim. E as obras devem começar pela área da Marabá Pioneira, que sofre com erosão há várias décadas, na região entre o Cabelo Seco e o porto da Vila do Rato.

Bastante comedido, Fábio ressalta que a obra não será uma nova orla, porque o projeto do Ministério da Integração não tem essa finalidade. O muro de contenção da erosão não terá urbanização e nem mureta. Para a parte urbanística, a Prefeitura precisaria fazer outro convênio ou construir com recursos próprios.

Recomendações

Técnicos do Ministério da Integração Nacional passaram vários dias em Marabá avaliando as três áreas indicadas pela prefeitura no projeto. Eles concluíram que há necessidade de uma intervenção nessas áreas porque elas “sofrem a ação de enchentes que avançam sobre a cidade, provocando o desabamento de casas e a inundação de bairros. A urbanização e remoção de mata ciliar mudaram as características naturais do local, promovendo a impermeabilização do solo e extravasamento do leito fluvial. A enchente ultrapassa a cota do rio e avança sobre a cidade, sendo que essa dinâmica do rio demanda soluções de micro e macrodrenagem e ações de prevenção para administrar a dificuldade. Entendemos que a situação existente ora apresentada caracteriza risco instalado na área identificada para receber as intervenções estruturantes solicitadas”. (Ulisses Pompeu)