O agente Rômulo Passos Soares, da Guarda Municipal de Marabá, foi preso na manhã de hoje, segunda-feira (16), na Rua José Cursino, no Bairro Liberdade. Ele é investigado por participação em um caso de tortura, extorsão e estupro praticado contra três pessoas e registrado há uma semana, no dia 9 (segunda). Uma das vítimas, Naiara Vieira Ribeiro, foi encontrada morta por disparos de arma de fogo cinco dias depois, na madrugada do último sábado (14), na Folha 34, Nova Marabá.
O pedido de prisão preventiva foi requerido à Comarca de Marabá pelo delegado Luiz Otávio de Barros, plantonista da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, responsável por investigar a denúncia realizada na semana anterior ao assassinato da jovem. Uma mulher, mãe de uma das vítimas, informou que o filho estava em companhia de um amigo e de Naiara, todos usuários de drogas, quando foram abordados no dia do crime.
Três homens agrediram as vítimas e as colocaram em um automóvel Voyage, de cor prata, próximo a um bar na Folha 34, Nova Marabá. De lá, os dois homens e a mulher foram levados até o Bairro Cidade Jardim onde ocorreram as agressões. As vítimas foram obrigadas, ainda, a manterem relações sexuais entre si, sendo abandonados sem roupas em um matagal.
Leia mais:Em seguida, segundo o delegado responsável pela investigação, a Polícia Civil conseguiu fazer a identificação de um dos guardas municipais que teriam agido no caso e ele foi reconhecido pelas vítimas por meio de fotografias. “Prontamente acionamos o Poder Judiciário e fizemos a representação pela prisão preventiva, cumprida hoje”, informou, acrescentando que continuam as investigações para identificação dos demais envolvidos.
Sobre o assassinato de Naiara, ele informou que o caso está a cargo do Departamento de Homicídios da Polícia Civil e até o momento não há como saber se os crimes possuem relação. A delegada Raíssa Beleboni, responsável pela investigação da morte, reiterou este posicionamento em entrevista ao Correio e acrescentou que a possibilidade ou não dos crimes estarem relacionados vai ser analisada e investigada ao longo das diligências para apuração da morte de Naiara.
“As investigações serão repassadas por ele oficialmente, para que possamos juntar e dar andamento com maiores detalhes à investigação da Naiara. Por enquanto, apesar de coincidente, ela figura como vítima de dois crimes distintos, só ao longo da investigação vamos poder afirmar se há ou não correlação entre eles”.
Procurado pelo Correio, Jair Guimarães, secretário municipal de Segurança Institucional (SMSI), órgão ao qual a Guarda Municipal é atrelada, informou que determinou a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar para investigar o caso, e que está prestando assistência à família do agente preso e acionou o advogado da categoria que representa os guardas municipais para acompanhar a situação. Por fim, solicitou que a sociedade não perca a confiança na instituição.
Ainda segundo a Polícia Civil, Rômulo Passos Soares preferiu não se manifestar durante o depoimento prestado nesta tarde. Ele está recolhido na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil e amanhã, terça-feira, será encaminhado para a audiência de custodia no Fórum de Marabá. Caso a prisão seja mantida, será transferido para o Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves, em Santa Isabel do Pará. A Reportagem tenta manter contato com o advogado que acompanhou o procedimento.
Leia mais informações sobre o caso na edição desta terça-feira no Jornal Correio. (Luciana Marschall, Chagas Filho e Evangelista Rocha)
O agente Rômulo Passos Soares, da Guarda Municipal de Marabá, foi preso na manhã de hoje, segunda-feira (16), na Rua José Cursino, no Bairro Liberdade. Ele é investigado por participação em um caso de tortura, extorsão e estupro praticado contra três pessoas e registrado há uma semana, no dia 9 (segunda). Uma das vítimas, Naiara Vieira Ribeiro, foi encontrada morta por disparos de arma de fogo cinco dias depois, na madrugada do último sábado (14), na Folha 34, Nova Marabá.
O pedido de prisão preventiva foi requerido à Comarca de Marabá pelo delegado Luiz Otávio de Barros, plantonista da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, responsável por investigar a denúncia realizada na semana anterior ao assassinato da jovem. Uma mulher, mãe de uma das vítimas, informou que o filho estava em companhia de um amigo e de Naiara, todos usuários de drogas, quando foram abordados no dia do crime.
Três homens agrediram as vítimas e as colocaram em um automóvel Voyage, de cor prata, próximo a um bar na Folha 34, Nova Marabá. De lá, os dois homens e a mulher foram levados até o Bairro Cidade Jardim onde ocorreram as agressões. As vítimas foram obrigadas, ainda, a manterem relações sexuais entre si, sendo abandonados sem roupas em um matagal.
Em seguida, segundo o delegado responsável pela investigação, a Polícia Civil conseguiu fazer a identificação de um dos guardas municipais que teriam agido no caso e ele foi reconhecido pelas vítimas por meio de fotografias. “Prontamente acionamos o Poder Judiciário e fizemos a representação pela prisão preventiva, cumprida hoje”, informou, acrescentando que continuam as investigações para identificação dos demais envolvidos.
Sobre o assassinato de Naiara, ele informou que o caso está a cargo do Departamento de Homicídios da Polícia Civil e até o momento não há como saber se os crimes possuem relação. A delegada Raíssa Beleboni, responsável pela investigação da morte, reiterou este posicionamento em entrevista ao Correio e acrescentou que a possibilidade ou não dos crimes estarem relacionados vai ser analisada e investigada ao longo das diligências para apuração da morte de Naiara.
“As investigações serão repassadas por ele oficialmente, para que possamos juntar e dar andamento com maiores detalhes à investigação da Naiara. Por enquanto, apesar de coincidente, ela figura como vítima de dois crimes distintos, só ao longo da investigação vamos poder afirmar se há ou não correlação entre eles”.
Procurado pelo Correio, Jair Guimarães, secretário municipal de Segurança Institucional (SMSI), órgão ao qual a Guarda Municipal é atrelada, informou que determinou a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar para investigar o caso, e que está prestando assistência à família do agente preso e acionou o advogado da categoria que representa os guardas municipais para acompanhar a situação. Por fim, solicitou que a sociedade não perca a confiança na instituição.
Ainda segundo a Polícia Civil, Rômulo Passos Soares preferiu não se manifestar durante o depoimento prestado nesta tarde. Ele está recolhido na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil e amanhã, terça-feira, será encaminhado para a audiência de custodia no Fórum de Marabá. Caso a prisão seja mantida, será transferido para o Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves, em Santa Isabel do Pará. A Reportagem tenta manter contato com o advogado que acompanhou o procedimento.
Leia mais informações sobre o caso na edição desta terça-feira no Jornal Correio. (Luciana Marschall, Chagas Filho e Evangelista Rocha)