Acontece nesta sexta-feira, dia 6, o dia “D” da Campanha de Aleitamento Materno em Parauapebas. A campanha, que é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Supervisão Municipal da Rede Cegonha, tem como tema deste ano “Empoderar pais e mães, favorecer a amamentação: Hoje e para o Futuro”.
O dia “D” da campanha, que iniciou na última segunda-feira (2), vai ser de 16 às 18 horas, no Hospital Geral de Parauapebas (HGP), com capacitação voltada à equipe multidisciplinar sobre o Aleitamento Materno. A finalidade da campanha é orientar as gestantes, puérperas e familiares sobre a importância do aleitamento materno.
Estão sendo realizadas ações como sala de espera, palestras, orientações de pré-natal, e do Programa Crescimento e Desenvolvimento, em Unidades Básicas de Saúde dos bairros Minérios, Novo Brasil, Guanabara, Cidade Nova, Altamira, Casas Populares, Liberdade, Jardim Canadá e Rio Verde, nos horários de 8h às 9h e das 14h às 15h.
Leia mais:Em todo o mundo vem sendo trabalhado o incentivo ao aleitamento materno. Com esse objetivo foi criada a Semana Mundial do Aleitamento Materno, comemorada anualmente de 1° a 7 de agosto, para incentivar a amamentação e melhorar a saúde dos bebês.
A semana celebra a assinatura da Declaração de Innocenti, formulada em agosto de 1990 por especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (United Nations Children’s Fund – UNICEF), com o intuito de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno.
Este ano, a OMS está trabalhando com a UNICEF e outros parceiros para promover a importância de políticas favoráveis à família, permitindo a amamentação e ajudando os pais a cultivar o relacionamento com seus filhos no início da vida.
Isso inclui promulgar a licença-maternidade paga por um período mínimo de 18 semanas e a licença-paternidade paga para incentivar a responsabilidade compartilhada de cuidar dos filhos em igualdade de condições.
De acordo com o Unicef, somente 40% das crianças no mundo recebe amamentação exclusiva no início da vida. Apenas quatro em cada dez bebês no mundo são alimentados exclusivamente com o leite materno nos primeiros seis meses de vida, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Ainda segundo o Inicef, nos países de renda média e alta, 23,9% das crianças são alimentadas somente com o leite da mãe em seu primeiro semestre após o nascimento. No Brasil, o índice foi estimado em 38,6%.
A OMS e a Unicef recomendam que o aleitamento materno seja iniciado dentro de 1 hora após o nascimento e siga até os 2 anos de idade ou mais, com a introdução de alimentos complementares (sólidos) nutricionalmente adequados e seguros aos 6 meses. Segundo a OMS, o aleitamento materno proporciona melhor saúde e bem-estar para mães e crianças.
A OMS observa que o aumento do aleitamento materno para níveis quase universais pode salvar mais de 800 mil vidas anualmente, especialmente crianças com menos de seis meses de vida. Além disso, o aleitamento reduz o risco de câncer de mama e ovário, diabetes mellitus tipo 2 e doença cardíaca em mães que amamentam. (Tina Santos)