Em Sessão do Tribunal de Júri, em Itupiranga, a 30 quilômetros de Marabá, nesta segunda-feira (26), Lucas Almeida dos Santos foi condenado a doze anos de prisão pelo assassinato de José Ribamar Gonçalves Ferreira, o DDD, ocorrido em 2017. A pena deve ser cumprida em regime fechado.
Lucas já estava em prisão preventiva desde junho de 2018, mas ainda cabe recurso do resultado. No balanço geral, a Justiça considerou o fato de Lucas Almeida não ter antecedentes criminais, e ter menos de 21 anos à época do crime para atenuar a pena.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Pará, em 18 de dezembro de 2017, por volta das 20h30, na Vila Hidroservice, Zona Rural de Itupiranga, Lucas utilizou uma arma de fogo calibre 20 para tirar a vida de José Ribamar, que morreu com um tiro no peito.
Leia mais:Em seguida, ele procurou três policiais militares que estavam de plantão e informou que estava arrependido de ter cometido um homicídio, confessando ter matado DDD. Afirmou em sede policial, ainda, que um ano e seis meses antes havia contraído uma dívida de aproximadamente R$ 100 com a vítima e, por isso, foi ameaçado de morte, sendo proibido de retornar à vila pelo homem.
Conforme ele, após a dívida foi preso no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes em virtude de outros crimes, mas conseguiu fugir, então e se dirigiu à PA Hidroservice e montou campana na porta da residência da vítima, onde aguardou o momento certo para alvejar a vítima.
O Correio de Carajás tentou contato ainda ontem, segunda, com o advogado Agenor, que defendeu Lucas, para questionar se a defesa pretende recorrer da sentença, mas ele não atendeu às ligações, tampouco retornou as mensagens. (Geovana Frasão e Luciana Marschall)