Correio de Carajás

Com 29 anos de vereador, Miguelito anuncia aposentadoria

 

Campeão de votos em algumas eleições (em 2016 foram 2.510 sufrágios), Miguel Gomes Filho, mais conhecido como Miguelito, 60 anos de idade, está no sétimo mandato de vereador e assumiu hoje, terça-feira, 24, a solene missão de presidir a Comissão Especial de Revisão da Lei Orgânica do Município e do Regimento Interno da Câmara Municipal de Marabá.

E foi durante o discurso de posse (o primeiro que estava escrito) que ele abandonou o papel e anunciou aos presentes à sessão que este será seu último mandato e já liberou os colegas vereadores para cooptarem os assessores de seu gabinete. Emocionado, Miguelito relembrou alguns episódios do passado e contou aos mais novos que na década de 1980 e no começo de 1990, ele e outros vereadores iam para a Câmara com revólver na cintura porque a tensão política e ameaças eram enormes. “Tenho história que jamais será apagada. Podem me criticar, mas não poderão apagar minha história política”, disse.

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Por outro lado, Miguelito advertiu que sua decisão de sair da vereança não significa que vai abandonar completamente a vida política. “Não estou me enfraquecendo, vai que decido ser candidato a prefeito”, brincou.

À parte, ao CORREIO DE CARAJÁS, Miguelito lembrou alguns episódios engraçados em relação ao trabalho de elaboração da Lei Orgânica no início da década de 1990. Segundo ele, uma vez uma sessão para discussão dessa lei durou exatamente 52 horas. Começou no prédio do Palacete Augusto Dias e continuou na residência da ex-vereadora Leda Bezerra.

Em relação aos trabalhos da Comissão de Revisão da Lei Orgânica, Miguelito garantiu que todos os segmentos serão chamados para serem ouvidos para participar de capítulos específicos. Ele também pediu a participação permanente de representante do Poder Executivo, por considerar que a Lei Orgânica é do município de Marabá e anunciou que as reuniões ordinárias serão às segundas-feiras, de 9 às 12 horas. “Os senhores me conhecem e sabem de minha rigidez sobre horário e espero que todos compareçam sem atraso”, ressaltou.

Por fim, Miguelito pediu à Mesa Diretora da Câmara a contratação do ex-vereador Ademir Martins, que atuou na produção da Lei Orgânica e em sua revisão nos anos seguintes, podendo contribuir muito com a reformulação que está sendo proposta.

Ao usar da palavra, o vereador Ilker Moraes avaliou que a informação da aposentadoria de Miguelito impacta o sistema político de Marabá e região e considerou que, mesmo sem mandato, ele precisa continuar contribuindo com o serviço público local.

Irismar Melo, relatora da Comissão de Revisão, disse que a participação de Miguelito é importante na referida comissão, porque já deu muita contribuição para a legislação marabaense. “Ele é um vereador disciplinado e comprometido. Pelé parou na hora certa e você deve saber a hora de parar e vamos respeitar. Quer seja no Parlamento ou outra instância, sabemos que você vai poder contribuir com nosso município”, avaliou Irismar.

O presidente da Câmara, Pedro Corrêa, também reconheceu a importância do legado construído por Miguelito em quase três décadas de parlamento, revelando que quando foi eleito pela primeira vez foi se aconselhar com Miguel porque sabia que tinha muito a aprender com ele. “Você não foi escolhido por seus colegas para o cargo de presidente desta Comissão Especial de Revisão à toa, todos sabem de sua capacidade e determinação”, destacou Corrêa. (Ulisses Pompeu)

 

Campeão de votos em algumas eleições (em 2016 foram 2.510 sufrágios), Miguel Gomes Filho, mais conhecido como Miguelito, 60 anos de idade, está no sétimo mandato de vereador e assumiu hoje, terça-feira, 24, a solene missão de presidir a Comissão Especial de Revisão da Lei Orgânica do Município e do Regimento Interno da Câmara Municipal de Marabá.

E foi durante o discurso de posse (o primeiro que estava escrito) que ele abandonou o papel e anunciou aos presentes à sessão que este será seu último mandato e já liberou os colegas vereadores para cooptarem os assessores de seu gabinete. Emocionado, Miguelito relembrou alguns episódios do passado e contou aos mais novos que na década de 1980 e no começo de 1990, ele e outros vereadores iam para a Câmara com revólver na cintura porque a tensão política e ameaças eram enormes. “Tenho história que jamais será apagada. Podem me criticar, mas não poderão apagar minha história política”, disse.

Por outro lado, Miguelito advertiu que sua decisão de sair da vereança não significa que vai abandonar completamente a vida política. “Não estou me enfraquecendo, vai que decido ser candidato a prefeito”, brincou.

À parte, ao CORREIO DE CARAJÁS, Miguelito lembrou alguns episódios engraçados em relação ao trabalho de elaboração da Lei Orgânica no início da década de 1990. Segundo ele, uma vez uma sessão para discussão dessa lei durou exatamente 52 horas. Começou no prédio do Palacete Augusto Dias e continuou na residência da ex-vereadora Leda Bezerra.

Em relação aos trabalhos da Comissão de Revisão da Lei Orgânica, Miguelito garantiu que todos os segmentos serão chamados para serem ouvidos para participar de capítulos específicos. Ele também pediu a participação permanente de representante do Poder Executivo, por considerar que a Lei Orgânica é do município de Marabá e anunciou que as reuniões ordinárias serão às segundas-feiras, de 9 às 12 horas. “Os senhores me conhecem e sabem de minha rigidez sobre horário e espero que todos compareçam sem atraso”, ressaltou.

Por fim, Miguelito pediu à Mesa Diretora da Câmara a contratação do ex-vereador Ademir Martins, que atuou na produção da Lei Orgânica e em sua revisão nos anos seguintes, podendo contribuir muito com a reformulação que está sendo proposta.

Ao usar da palavra, o vereador Ilker Moraes avaliou que a informação da aposentadoria de Miguelito impacta o sistema político de Marabá e região e considerou que, mesmo sem mandato, ele precisa continuar contribuindo com o serviço público local.

Irismar Melo, relatora da Comissão de Revisão, disse que a participação de Miguelito é importante na referida comissão, porque já deu muita contribuição para a legislação marabaense. “Ele é um vereador disciplinado e comprometido. Pelé parou na hora certa e você deve saber a hora de parar e vamos respeitar. Quer seja no Parlamento ou outra instância, sabemos que você vai poder contribuir com nosso município”, avaliou Irismar.

O presidente da Câmara, Pedro Corrêa, também reconheceu a importância do legado construído por Miguelito em quase três décadas de parlamento, revelando que quando foi eleito pela primeira vez foi se aconselhar com Miguel porque sabia que tinha muito a aprender com ele. “Você não foi escolhido por seus colegas para o cargo de presidente desta Comissão Especial de Revisão à toa, todos sabem de sua capacidade e determinação”, destacou Corrêa. (Ulisses Pompeu)