O drama dos consumidores de água da Cosanpa parece não ter fim em Marabá. Na madrugada desta quinta-feira, 26, um terceiro rompimento de adutora em 20 dias deixou moradores da Nova Marabá e Cidade Nova sem uma gota de água nas torneiras. E a pergunta que não quer calar é? “A enxurrada de problemas revela má sorte da concessionária ou é falta de planejamento para abastecer a cidade?
Em nota enviada às 11 horas desta quinta-feira ao Portal Correio de Carajás, a assessoria de Imprensa da empresa faz os seguintes esclarecimentos:
“A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) está colocando em ação um plano emergencial para instalar um novo trecho de rede na saída da distribuição de água da Estação de Tratamento de Água da Nova Marabá.
Leia mais:#ANUNCIO
A adutora principal da ETA sofreu um novo rompimento na madrugada desta quinta-feira,26, e segundo os técnicos, o solo onde a tubulação está localizada não estaria mais suportando o peso dela.
Para a instalação desse novo trecho de rede, serão necessários materiais e equipamentos que já estão sendo providenciados no estoque da companhia.
A Cosanpa informa que os núcleos Nova Marabá e Cidade Nova estão com o abastecimento suspenso, porque a ETA Nova Marabá está desligada.
A Cosanpa esclarece que está empenhando todos os esforços necessários para que no mais breve espaço de tempo, o abastecimento de água em Marabá volte a ser normalizado”.
Últimas ocorrências
A falta de água em Marabá, que sempre foi recorrente (conforme relatos dos próprios usuários), se intensificou no fim de agosto, quando falhas em duas bombas da estatal deixaram grande parte da população sem abastecimento. Na ocasião, os equipamentos que captavam água do Rio Tocantins pararam de funcionar após uma operação de limpeza e inspeção. E o problema só foi solucionado quase três dias depois.
Embora a população tenha ficado feliz com o retorno do serviço prestado pela companhia, não pôde desfrutar dele por muito tempo. Isso porque logo no dia 30 de agosto a empresa colocou em prática o racionamento de água na cidade, justificando que o Rio Tocantins estava com o nível muito baixo para a captação. Neste período, o fornecimento na Nova Marabá era cortado à noite, durante 12 horas, e reaberto no outro dia, pela manhã. E o movimento inverso era realizado no núcleo Cidade Nova, repetidamente.
A novidade desagradou bastante os marabaenses, que começaram a pressionar a empresa por uma solução. Então, no dia 6 de setembro a empresa publicou uma nota, por intermédio da qual anunciou um plano de ações para pôr fim ao racionamento de água em Marabá dentro de 15 dias. No entanto, o prazo não foi cumprido e mais uma vez a companhia foi criticada. A distribuição foi regularizada apenas no início deste mês, com o fim do racionamento, e a população pôde aproveitar a água até o dia 19, quando o rompimento da principal adutora da Cosanpa deixou os usuários na mão. (Ulisses Pompeu e Nathália Viegas)
O drama dos consumidores de água da Cosanpa parece não ter fim em Marabá. Na madrugada desta quinta-feira, 26, um terceiro rompimento de adutora em 20 dias deixou moradores da Nova Marabá e Cidade Nova sem uma gota de água nas torneiras. E a pergunta que não quer calar é? “A enxurrada de problemas revela má sorte da concessionária ou é falta de planejamento para abastecer a cidade?
Em nota enviada às 11 horas desta quinta-feira ao Portal Correio de Carajás, a assessoria de Imprensa da empresa faz os seguintes esclarecimentos:
“A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) está colocando em ação um plano emergencial para instalar um novo trecho de rede na saída da distribuição de água da Estação de Tratamento de Água da Nova Marabá.
#ANUNCIO
A adutora principal da ETA sofreu um novo rompimento na madrugada desta quinta-feira,26, e segundo os técnicos, o solo onde a tubulação está localizada não estaria mais suportando o peso dela.
Para a instalação desse novo trecho de rede, serão necessários materiais e equipamentos que já estão sendo providenciados no estoque da companhia.
A Cosanpa informa que os núcleos Nova Marabá e Cidade Nova estão com o abastecimento suspenso, porque a ETA Nova Marabá está desligada.
A Cosanpa esclarece que está empenhando todos os esforços necessários para que no mais breve espaço de tempo, o abastecimento de água em Marabá volte a ser normalizado”.
Últimas ocorrências
A falta de água em Marabá, que sempre foi recorrente (conforme relatos dos próprios usuários), se intensificou no fim de agosto, quando falhas em duas bombas da estatal deixaram grande parte da população sem abastecimento. Na ocasião, os equipamentos que captavam água do Rio Tocantins pararam de funcionar após uma operação de limpeza e inspeção. E o problema só foi solucionado quase três dias depois.
Embora a população tenha ficado feliz com o retorno do serviço prestado pela companhia, não pôde desfrutar dele por muito tempo. Isso porque logo no dia 30 de agosto a empresa colocou em prática o racionamento de água na cidade, justificando que o Rio Tocantins estava com o nível muito baixo para a captação. Neste período, o fornecimento na Nova Marabá era cortado à noite, durante 12 horas, e reaberto no outro dia, pela manhã. E o movimento inverso era realizado no núcleo Cidade Nova, repetidamente.
A novidade desagradou bastante os marabaenses, que começaram a pressionar a empresa por uma solução. Então, no dia 6 de setembro a empresa publicou uma nota, por intermédio da qual anunciou um plano de ações para pôr fim ao racionamento de água em Marabá dentro de 15 dias. No entanto, o prazo não foi cumprido e mais uma vez a companhia foi criticada. A distribuição foi regularizada apenas no início deste mês, com o fim do racionamento, e a população pôde aproveitar a água até o dia 19, quando o rompimento da principal adutora da Cosanpa deixou os usuários na mão. (Ulisses Pompeu e Nathália Viegas)