A entrada do serviço de Uber em Parauapebas já virou caso de polícia. Tudo porque taxistas e mototaxistas não aceitam a concorrência, que dizem ser desleal, e na noite ontem, domingo (5), um desentendimento foi parar na 20ª Seccional de Polícia Civil. A motorista de Uber, Elza Santos do Nascimento, denunciou o taxista Josélio Leal Vital por ter ameaçado ela e, em seguida, jogado uma pedra no vidro traseiro do carro dela, quebrando-o.
Por pouco, afirmou, a pedra não atingiu os passageiros que ela conduzia. A confusão aconteceu em frente ao Ginásio Esportivo, no Bairro Beira Rio, onde era apresentado o show do humorista Tiririca. Elza relata que pegava passageiros no local quando o taxista se aproximou e disse que caso ela voltasse ali “não ia dá certo”.
Quando a motorista já estava saindo, Josélio teria jogado a pedra, atingindo o vidro traseiro. O taxista, por sua vez, nega a agressão à motorista de Uber. Ele diz que estava chegando ao local, quando viu uma confusão envolvendo outros colegas e um Uber. Logo depois teria sido abordado pela Polícia Militar porque uma mulher o tinha acusado de jogar pedra no carro dela. Ele nega e sustenta que não teve nada a ver com a confusão.
Leia mais:A entrada do serviço de Uber na cidade, que está tendo grande aceitação da população, não agradou em nada os taxistas e mototaxistas. Semana passada eles estiveram na Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) pedindo ajuda dos vereadores, contra o serviço, que é solicitado através de aplicativo pela Internet.
Segundo a classe, a concorrência do Uber é desleal porque taxistas e mototaxistas recolhem diversas taxas e impostos e, por isso, não podem praticar o mesmo valor cobrado pelo aplicativo, que consegue realizar corridas por até pela metade do valor cobrado em um táxi comum. Eles foram recebidos pelos vereadores Horácio Martins, Marcelo Parcerinho, José Pavão, Ivanaldo Braz, Zacarias Marques e Joelma Leite.
Para o vereador Zacarias, é preciso a readequação no transporte, inclusive devido à crise. “A questão do valor precisa ser repensada em conjunto com a segurança e a legalidade do transporte público”, ressalta o vereador.
A vereadora Joelma Leite sugeriu a criação de uma comissão para implantar as modificações necessárias, bem como fiscalizar o fornecimento dos serviços. “Essa comissão acompanharia de perto a viabilidade dos serviços e poderia ser composta por taxistas, mototaxistas, servidores do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte de Parauapebas [DMTT] e vereadores”, propôs Leite.
Joelma ainda ressaltou que da mesma forma que o Uber se popularizou, um aplicativo para os taxistas também seria utilizado pela comunidade. Os taxistas alegaram que o valor da corrida de táxi é mais alto que do Uber, justamente por causa dos impostos necessários para o exercício da atividade. Sendo que apenas a implementação do aplicativo não minimizaria o custo da quilometragem para população, pois esta só ocorreria com a desoneração fiscal.
Por fim, eles apresentaram como uma possível solução para a manutenção do mercado a redução de impostos. Ficou acertada uma nova reunião entre eles e representantes do Legislativo, Executivo e do Ministério Público para debater o assunto. A data ainda não foi marcada. (Tina Santos – com a colaboração de Ronaldo Modesto)
A entrada do serviço de Uber em Parauapebas já virou caso de polícia. Tudo porque taxistas e mototaxistas não aceitam a concorrência, que dizem ser desleal, e na noite ontem, domingo (5), um desentendimento foi parar na 20ª Seccional de Polícia Civil. A motorista de Uber, Elza Santos do Nascimento, denunciou o taxista Josélio Leal Vital por ter ameaçado ela e, em seguida, jogado uma pedra no vidro traseiro do carro dela, quebrando-o.
Por pouco, afirmou, a pedra não atingiu os passageiros que ela conduzia. A confusão aconteceu em frente ao Ginásio Esportivo, no Bairro Beira Rio, onde era apresentado o show do humorista Tiririca. Elza relata que pegava passageiros no local quando o taxista se aproximou e disse que caso ela voltasse ali “não ia dá certo”.
Quando a motorista já estava saindo, Josélio teria jogado a pedra, atingindo o vidro traseiro. O taxista, por sua vez, nega a agressão à motorista de Uber. Ele diz que estava chegando ao local, quando viu uma confusão envolvendo outros colegas e um Uber. Logo depois teria sido abordado pela Polícia Militar porque uma mulher o tinha acusado de jogar pedra no carro dela. Ele nega e sustenta que não teve nada a ver com a confusão.
A entrada do serviço de Uber na cidade, que está tendo grande aceitação da população, não agradou em nada os taxistas e mototaxistas. Semana passada eles estiveram na Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) pedindo ajuda dos vereadores, contra o serviço, que é solicitado através de aplicativo pela Internet.
Segundo a classe, a concorrência do Uber é desleal porque taxistas e mototaxistas recolhem diversas taxas e impostos e, por isso, não podem praticar o mesmo valor cobrado pelo aplicativo, que consegue realizar corridas por até pela metade do valor cobrado em um táxi comum. Eles foram recebidos pelos vereadores Horácio Martins, Marcelo Parcerinho, José Pavão, Ivanaldo Braz, Zacarias Marques e Joelma Leite.
Para o vereador Zacarias, é preciso a readequação no transporte, inclusive devido à crise. “A questão do valor precisa ser repensada em conjunto com a segurança e a legalidade do transporte público”, ressalta o vereador.
A vereadora Joelma Leite sugeriu a criação de uma comissão para implantar as modificações necessárias, bem como fiscalizar o fornecimento dos serviços. “Essa comissão acompanharia de perto a viabilidade dos serviços e poderia ser composta por taxistas, mototaxistas, servidores do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte de Parauapebas [DMTT] e vereadores”, propôs Leite.
Joelma ainda ressaltou que da mesma forma que o Uber se popularizou, um aplicativo para os taxistas também seria utilizado pela comunidade. Os taxistas alegaram que o valor da corrida de táxi é mais alto que do Uber, justamente por causa dos impostos necessários para o exercício da atividade. Sendo que apenas a implementação do aplicativo não minimizaria o custo da quilometragem para população, pois esta só ocorreria com a desoneração fiscal.
Por fim, eles apresentaram como uma possível solução para a manutenção do mercado a redução de impostos. Ficou acertada uma nova reunião entre eles e representantes do Legislativo, Executivo e do Ministério Público para debater o assunto. A data ainda não foi marcada. (Tina Santos – com a colaboração de Ronaldo Modesto)