Correio de Carajás

Pescadores repetem bloqueios à BR-230

Nesta sexta-feira (10), pelo terceiro dia seguido, pessoas ligadas a três colônias de pescadores da região promoveram bloqueio ao trânsito da BR-230 (Transamazônica), no km 177, entre Marabá e Itupiranga. Ontem, naquela cidade, muitas pessoas já se preocupavam com desabastecimento de produtos e, nos caixas eletrônicos dos bancos já não havia dinheiro para sacar, uma vez que os carros fortes não puderam cumprir as rotinas de ida aos bancos. Alegando não recebimento do seguro-defeso, ele cobram a presença de um representante do INSS de Belém no local.

Segundo os manifestantes, o grupo é de 150 pessoas e elas estariam dispostas a continuar bloqueando a rodovia diariamente até que uma autoridade com poder de decisão chegue até eles. Nos três dias os manifestantes liberaram a pista por volta das 18 horas, mas a promessa para ontem era de que virariam a noite no local, barrando de vez qualquer possibilidade de passagem de veículos. Eles ainda não confirmaram se vão repetir o protesto neste final de semana.

Nesse meio tempo, políticos de Itupiranga, a exemplo do prefeito José Milese, têm se envolvido no diálogo com o grupo, mas nada mudou. De acordo com a categoria eles são contra a suspensão do pagamento do seguro defeso por 60 dias. A Justiça Federal determinou a suspensão para que seja feita uma auditoria em todas na concessão do benefício, já que há indícios de fraude no repasse das verbas.

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INCERTEZAS

No trânsito e na cidade de Itupiranga não houve muito apoio ao tipo de manifestação e as pessoas vêm se mostrando irritadas com o ato. “Esse tipo de manifestação não resolve nada e mexe com a vida de todos aqui na cidade. Tenho filha que estuda em Marabá e não foi pra faculdade. Aqui já tão faltando as coisas nas lojas, nem dinheiro no banco tá tendo”, reclama Edith Vilarins.

Já o motorista profissional Hélio Pereira Silva, um dos caminhoneiros parados na estrada disse que era o segundo bloqueio que enfrentava na viagem de São Paulo para o oeste do Pará. “Eu acho que estou premiado, pois já venho de um bloqueio e protesto no Estado do Tocantins, agora também outro aqui na Transamazônica. Será que as pessoas só sabem resolver seus problemas descontando nos outros, que não têm culpa?”, questionou. (Da Redação)

Nesta sexta-feira (10), pelo terceiro dia seguido, pessoas ligadas a três colônias de pescadores da região promoveram bloqueio ao trânsito da BR-230 (Transamazônica), no km 177, entre Marabá e Itupiranga. Ontem, naquela cidade, muitas pessoas já se preocupavam com desabastecimento de produtos e, nos caixas eletrônicos dos bancos já não havia dinheiro para sacar, uma vez que os carros fortes não puderam cumprir as rotinas de ida aos bancos. Alegando não recebimento do seguro-defeso, ele cobram a presença de um representante do INSS de Belém no local.

Segundo os manifestantes, o grupo é de 150 pessoas e elas estariam dispostas a continuar bloqueando a rodovia diariamente até que uma autoridade com poder de decisão chegue até eles. Nos três dias os manifestantes liberaram a pista por volta das 18 horas, mas a promessa para ontem era de que virariam a noite no local, barrando de vez qualquer possibilidade de passagem de veículos. Eles ainda não confirmaram se vão repetir o protesto neste final de semana.

Nesse meio tempo, políticos de Itupiranga, a exemplo do prefeito José Milese, têm se envolvido no diálogo com o grupo, mas nada mudou. De acordo com a categoria eles são contra a suspensão do pagamento do seguro defeso por 60 dias. A Justiça Federal determinou a suspensão para que seja feita uma auditoria em todas na concessão do benefício, já que há indícios de fraude no repasse das verbas.

INCERTEZAS

No trânsito e na cidade de Itupiranga não houve muito apoio ao tipo de manifestação e as pessoas vêm se mostrando irritadas com o ato. “Esse tipo de manifestação não resolve nada e mexe com a vida de todos aqui na cidade. Tenho filha que estuda em Marabá e não foi pra faculdade. Aqui já tão faltando as coisas nas lojas, nem dinheiro no banco tá tendo”, reclama Edith Vilarins.

Já o motorista profissional Hélio Pereira Silva, um dos caminhoneiros parados na estrada disse que era o segundo bloqueio que enfrentava na viagem de São Paulo para o oeste do Pará. “Eu acho que estou premiado, pois já venho de um bloqueio e protesto no Estado do Tocantins, agora também outro aqui na Transamazônica. Será que as pessoas só sabem resolver seus problemas descontando nos outros, que não têm culpa?”, questionou. (Da Redação)