Correio de Carajás

Exame da OAB: primeira etapa será neste domingo

Centenas de bacharéis em direito prestam a primeira etapa do 24º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil neste domingo (19) em Marabá. A prova terá 80 questões objetivas e para ser aprovado para a segunda fase, o participante deve acertar, pelo menos, 40 delas. Os locais de prova já foram divulgados no Portal da OAB e no município, ela será aplicada na Universidade Estadual do Pará (Uepa), às 13 horas, pelo horário de Brasília – 12 horas no horário local.

No exame as questões cobradas são de caráter eliminatório e sobre disciplinas profissionalizantes obrigatórias, que integram o currículo do curso de direito. A segunda fase da prova acontece no dia 21 de janeiro de 2018, também às 13h, e será de caráter prático-profissional. Para Haroldo Gaia, presidente da subseção da OAB em Marabá, é preciso que os estudantes se dediquem aos estudos para garantir a aprovação.

“O advogado, o bacharel em direito tem que estudar sempre, ele não pode parar. Eu digo sempre que o advogado, quando sai da faculdade, ele sai aprendendo a estudar códigos e interpretar as leis. E isso é uma exercício contínuo”, disse, levando em conta que as leis mudam constantemente, a exemplo do Código de Processo Civil e da Reforma Trabalhista. De acordo com Gaia, atualmente existem mais de dois milhões de bacharéis em direito no Brasil.

Leia mais:

No Pará a média de aprovação no exame é de 25% a 30% dos candidatos inscritos. Todos os anos a OAB realiza três exames em todo o País. “As notas do exame anterior não foram nenhum pouco favoráveis. Primeiro, por causa da dificuldade. As pessoas têm reclamado que realmente o nível da prova é muito alto. E que estão cobrando cada dia mais do bacharel. Outro motivo apontado é a baixa qualidade na formação de bacharéis”.

Gaia lembra que o nível tem caído até nas universidades federais, que antes eram consideradas de altíssima qualidade, justificando que o pouco investimento do governo federal nessas instituições tem causado este problema.

Tecnólogo

O presidente da subseção também falou sobre a proposta do MEC de criação do curso universitário de tecnólogo em Serviços Jurídicos, o que considera um desrespeito aos advogados. “O Conselho Federal da OAB já se manifestou contra, fez o requerimento ao MEC, ao próprio presidente da república. E veja só, o presidente da república é um advogado, se é ou não uma retaliação, não sei, na verdade é um grande erro”, diz, referindo-se ao pedido de impeachment protocolado recentemente pela OAB no Congresso.

Para Gaia, se a medida fosse implantada representaria a precarização do exercício profissional. “Existe na uma Comissão de Assuntos Legislativos na OAB, que acompanha os projetos de lei e trabalha para combater tudo o que é prejudicial à classe”. (Nathália Viegas)

Centenas de bacharéis em direito prestam a primeira etapa do 24º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil neste domingo (19) em Marabá. A prova terá 80 questões objetivas e para ser aprovado para a segunda fase, o participante deve acertar, pelo menos, 40 delas. Os locais de prova já foram divulgados no Portal da OAB e no município, ela será aplicada na Universidade Estadual do Pará (Uepa), às 13 horas, pelo horário de Brasília – 12 horas no horário local.

No exame as questões cobradas são de caráter eliminatório e sobre disciplinas profissionalizantes obrigatórias, que integram o currículo do curso de direito. A segunda fase da prova acontece no dia 21 de janeiro de 2018, também às 13h, e será de caráter prático-profissional. Para Haroldo Gaia, presidente da subseção da OAB em Marabá, é preciso que os estudantes se dediquem aos estudos para garantir a aprovação.

“O advogado, o bacharel em direito tem que estudar sempre, ele não pode parar. Eu digo sempre que o advogado, quando sai da faculdade, ele sai aprendendo a estudar códigos e interpretar as leis. E isso é uma exercício contínuo”, disse, levando em conta que as leis mudam constantemente, a exemplo do Código de Processo Civil e da Reforma Trabalhista. De acordo com Gaia, atualmente existem mais de dois milhões de bacharéis em direito no Brasil.

No Pará a média de aprovação no exame é de 25% a 30% dos candidatos inscritos. Todos os anos a OAB realiza três exames em todo o País. “As notas do exame anterior não foram nenhum pouco favoráveis. Primeiro, por causa da dificuldade. As pessoas têm reclamado que realmente o nível da prova é muito alto. E que estão cobrando cada dia mais do bacharel. Outro motivo apontado é a baixa qualidade na formação de bacharéis”.

Gaia lembra que o nível tem caído até nas universidades federais, que antes eram consideradas de altíssima qualidade, justificando que o pouco investimento do governo federal nessas instituições tem causado este problema.

Tecnólogo

O presidente da subseção também falou sobre a proposta do MEC de criação do curso universitário de tecnólogo em Serviços Jurídicos, o que considera um desrespeito aos advogados. “O Conselho Federal da OAB já se manifestou contra, fez o requerimento ao MEC, ao próprio presidente da república. E veja só, o presidente da república é um advogado, se é ou não uma retaliação, não sei, na verdade é um grande erro”, diz, referindo-se ao pedido de impeachment protocolado recentemente pela OAB no Congresso.

Para Gaia, se a medida fosse implantada representaria a precarização do exercício profissional. “Existe na uma Comissão de Assuntos Legislativos na OAB, que acompanha os projetos de lei e trabalha para combater tudo o que é prejudicial à classe”. (Nathália Viegas)