A Polícia Civil de Parauapebas segue com as investigações para tentar prender outros integrantes de uma associação criminosa que planejava atacar o Fórum de Eldorado do Carajás. Na tarde de ontem, segunda-feira, uma guarnição da Polícia Militar, que faz ronda escolar, prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento com o bando criminoso.
Eles foram ouvidos pelo delegado Fabrycio Andrade e dois deles foram indiciados e já estão à disposição da justiça. O terceiro suspeito, por enquanto, foi ouvido apenas como testemunha.
Foram enquadrados por envolvimento com a associação criminosa Lucas Alves Araújo, o Galego, de 19 anos, acusado de fazer a mobilização de outros criminosos para participar do crime, e Rogério Carvalho Pastava, de 22. Os dois são naturais de Barcarena e estavam há poucos dias em Parauapebas.
Leia mais:Lucas admite que iria participar do crime, mas alega que nada foi colocado em prática. Ele diz que chegou para eles a informação que havia ouro e armas guardados no Fórum, por isso planejavam assaltar o local.
O acusado ‘jura’ que não sabe quem recebeu essa informação, mas que seria o fiteiro, que é o que recebe as informações e repassa para o bando criminoso, mas ele nunca apareceria. O plano criminoso, no entanto, foi frustrado pela Polícia Militar, antes que fosse colocado em prática.
“A gente estava indo dormir na casa de uma tia do meu amigo quando a polícia que faz a ronda escolar nos abordou e pegou o celular, onde estavam as conversas sobre o planejamento do assalto”, diz o acusado, frisando que veio de Barcarena e estava só 20 dias em Parauapebas.
Já Rogério Carvalho garante que não tem nada a ver com a empreitada criminosa, que estaria sendo articulada por Galego. Ele conta que deu o azar de estar ‘apenas’ segurando o celular do colega quando a polícia chegou.
O acusado afirma que veio para a cidade, porque a tia dele, que mora em Parauapebas, o convidou para vir tentar arrumar um emprego. “Eu não tenho nada a ver com o plano”, argumenta, dizendo que conhece Lucas de Barcarena.
De acordo com o delegado Fabrycio Andrade, os acusados fazem parte de uma perigosa associação criminosa. Ele detalha que a investigação começou assim que dois deles foram apresentados na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, pela Polícia Militar, para que fosse averiguada a situação porque no celular apreendido em poder de ambos havia conversa mantida pelo aplicativo Whatsapp, do planejamento de um assalto ao Fórum de Eldorado, além de verificar se tinham passagem pela polícia.
Os investigadores Bonfim e Almeida passaram a analisar as conversas e também começaram a conversar com outros comparsas dos acusados, como se fossem eles. Através desses diálogos, comprovaram que eles realmente estavam combinando de assaltar o Fórum de Eldorado e viriam se reunindo em uma casa no Bairro Betânia, onde estariam arregimentando mais criminosos para participar da ação criminosa.
Ainda de acordo com o delegado, os mentores do crime estão presos e comandando as ações de dentro dos presídios de Belém e Marabá. “Mesmo presos, esses bandidos, de posse de telefone celular, continuam agindo e planejando ações criminosas, dando as instruções para os bandidos que estão soltos”, frisa o delegado.
Ele detalha que os bandidos já tinham planejado tomar de assalto uma caminhonete Hilux, na qual o bando iria para Eldorado do Carajás, onde atacaria o Fórum. “Está bem claro o planejamento do assalto e os acusados confessaram o crime. Eles estavam aqui fazendo fita, na linguagem dos criminosos, que é passar informações e reunir bandidos”, destaca Fabrycio, dizendo que os acusados já têm passagem pela polícia, inclusive com condenações em Belém e Barcarena.
O delegado enfatiza que o bando é de alta periculosidade e tenta implantar algumas facções em Parauapebas, inclusive os cabeças do crime citavam nomes de bandidos, que seriam para serem contatados e arregimentados para formar a célula criminosa na cidade. Todos, segundo o delegado, irão responder por associação criminosa.
As investigações seguem com o objetivo de identificar e prender outros integrantes do bando e descobrir quem são os líderes dentro dos presídios. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)
Fotos: Ronaldo Modesto
A Polícia Civil de Parauapebas segue com as investigações para tentar prender outros integrantes de uma associação criminosa que planejava atacar o Fórum de Eldorado do Carajás. Na tarde de ontem, segunda-feira, uma guarnição da Polícia Militar, que faz ronda escolar, prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento com o bando criminoso.
Eles foram ouvidos pelo delegado Fabrycio Andrade e dois deles foram indiciados e já estão à disposição da justiça. O terceiro suspeito, por enquanto, foi ouvido apenas como testemunha.
Foram enquadrados por envolvimento com a associação criminosa Lucas Alves Araújo, o Galego, de 19 anos, acusado de fazer a mobilização de outros criminosos para participar do crime, e Rogério Carvalho Pastava, de 22. Os dois são naturais de Barcarena e estavam há poucos dias em Parauapebas.
Lucas admite que iria participar do crime, mas alega que nada foi colocado em prática. Ele diz que chegou para eles a informação que havia ouro e armas guardados no Fórum, por isso planejavam assaltar o local.
O acusado ‘jura’ que não sabe quem recebeu essa informação, mas que seria o fiteiro, que é o que recebe as informações e repassa para o bando criminoso, mas ele nunca apareceria. O plano criminoso, no entanto, foi frustrado pela Polícia Militar, antes que fosse colocado em prática.
“A gente estava indo dormir na casa de uma tia do meu amigo quando a polícia que faz a ronda escolar nos abordou e pegou o celular, onde estavam as conversas sobre o planejamento do assalto”, diz o acusado, frisando que veio de Barcarena e estava só 20 dias em Parauapebas.
Já Rogério Carvalho garante que não tem nada a ver com a empreitada criminosa, que estaria sendo articulada por Galego. Ele conta que deu o azar de estar ‘apenas’ segurando o celular do colega quando a polícia chegou.
O acusado afirma que veio para a cidade, porque a tia dele, que mora em Parauapebas, o convidou para vir tentar arrumar um emprego. “Eu não tenho nada a ver com o plano”, argumenta, dizendo que conhece Lucas de Barcarena.
De acordo com o delegado Fabrycio Andrade, os acusados fazem parte de uma perigosa associação criminosa. Ele detalha que a investigação começou assim que dois deles foram apresentados na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, pela Polícia Militar, para que fosse averiguada a situação porque no celular apreendido em poder de ambos havia conversa mantida pelo aplicativo Whatsapp, do planejamento de um assalto ao Fórum de Eldorado, além de verificar se tinham passagem pela polícia.
Os investigadores Bonfim e Almeida passaram a analisar as conversas e também começaram a conversar com outros comparsas dos acusados, como se fossem eles. Através desses diálogos, comprovaram que eles realmente estavam combinando de assaltar o Fórum de Eldorado e viriam se reunindo em uma casa no Bairro Betânia, onde estariam arregimentando mais criminosos para participar da ação criminosa.
Ainda de acordo com o delegado, os mentores do crime estão presos e comandando as ações de dentro dos presídios de Belém e Marabá. “Mesmo presos, esses bandidos, de posse de telefone celular, continuam agindo e planejando ações criminosas, dando as instruções para os bandidos que estão soltos”, frisa o delegado.
Ele detalha que os bandidos já tinham planejado tomar de assalto uma caminhonete Hilux, na qual o bando iria para Eldorado do Carajás, onde atacaria o Fórum. “Está bem claro o planejamento do assalto e os acusados confessaram o crime. Eles estavam aqui fazendo fita, na linguagem dos criminosos, que é passar informações e reunir bandidos”, destaca Fabrycio, dizendo que os acusados já têm passagem pela polícia, inclusive com condenações em Belém e Barcarena.
O delegado enfatiza que o bando é de alta periculosidade e tenta implantar algumas facções em Parauapebas, inclusive os cabeças do crime citavam nomes de bandidos, que seriam para serem contatados e arregimentados para formar a célula criminosa na cidade. Todos, segundo o delegado, irão responder por associação criminosa.
As investigações seguem com o objetivo de identificar e prender outros integrantes do bando e descobrir quem são os líderes dentro dos presídios. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)
Fotos: Ronaldo Modesto