O País teve 339 mortes pelo vírus da gripe até o dia 28, informou nesta quinta-feira, 4, o Ministério da Saúde. Nas últimas semanas, coincidindo com o início do inverno, houve aumento na circulação do vírus influenza nos Estados de Paraná, Rio, Amazonas e São Paulo.
O Paraná tem o maior número de mortes no período – 52. No Rio, houve 41 óbitos e no Amazonas, 35. O Estado de São Paulo já soma 34 mortes desde janeiro, mas a metade dos óbitos foi entre maio e junho.
No total, foram registrados 1.756 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causadas pelo vírus influenza. A incidência maior é do tipo H1N1, que infectou 66,7% dos doentes. Nesse mesmo período de 2018, a epidemia havia sido mais severa, com 745 óbitos e 4.226 casos notificados no País.
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Nesta quinta-feira, a prefeitura de Boituva, no interior de São Paulo, confirmou a primeira morte pelo vírus da gripe na cidade. A vítima, uma mulher de 50 anos, foi internada no fim de maio e não se recuperou. Em Laranjal Paulista, na mesma região, foi confirmada a primeira morte pelo H1N1, mas a prefeitura não detalhou o caso.
Outros óbitos pelo vírus influenza foram confirmados, desde o início da semana, no interior paulista. Em Campinas, uma mulher de 63 anos morreu no dia 25 e os exames mostraram infecção por H1N1. A vítima não havia sido vacinada. Em São José do Rio Preto, foram confirmados dois óbitos.
Na campanha nacional de vacinação contra gripe deste ano, o Estado ficou abaixo da meta de 90% de imunização dos grupos de risco (idosos, crianças de 6 meses a um ano, entre outros), atingindo 73,4%. A maioria das cidades ainda tem vacina disponível nos postos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (O Liberal)