Diante do pátio lotado da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, em Marabá, e da impossibilidade de localizar os proprietários de veículos apreendidos, 30 deles foram selecionados para serem encaminhados ao pátio de retenção utilizado pelo Departamento Municipal de Transporte e Trânsito Urbano (DMTU) e, de lá, caso necessário, serem levados à leilão.
Segundo o delegado Vinícius Cardoso das Neves, trata-se de motocicletas que foram apreendidas em alguma situação, registrada enquanto produto de roubo ou furto, por exemplo, mas a Polícia Civil não conseguiu identificar a origem dele.
“Estes veículos não são restituídos por alguns fatores, um deles é a falta de atualização do cadastro. Muitas vezes a gente vai checar a situação do veículo e não consegue localizar o proprietário porque o cadastro não está atualizado. Outro fator é as características de originalidade terem sido adulteradas com tanta gravidade que você não consegue mais saber a quem pertence esse veículo, nessas situações eles são encaminhados a leilão”, explica.
A Polícia Civil fechou parceria com a Secretaria Municipal de Segurança Institucional (SMSI) para remoção das motocicletas e para atuar tentando mais uma vez localizar os compradores das motos. “Eles irão empenhar esforços para tentar localizar os proprietários e caso isso não seja possível será publicado edital, convocando os proprietários a se dirigirem ao pátio da empresa. Em seguida, haverá publicação em jornal de grande circulação. Após todas essas medidas, se o proprietário não comparecer, o veículo será levado à leilão”.
O valor arrecadado pelo bem arrematado será utilizado para serem quitadas todas as despesas do veículo, como licenciamento, pátio e guincho, e o valor residual será depositado em uma conta específica do município. Conforme o delegado, pretende-se, ainda, utilizar o espaço esvaziado pelo leilão das motocicletas para ser organizado um estacionamento de uso dos funcionários da delegacia e das viaturas policiais. (Luciana Marschall – com informações de Evangelista Rocha)