Correio de Carajás

Policiais Civis fazem curso de Nivelamento Operacional Tático

Policiais da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas participaram no último sábado, 29, da primeira etapa do curso de Treinamento de Nivelamento Operacional Tático. O curso, que é ministrado pelo investigador Odorico Almeida, aconteceu no estande de tiros de Parauapebas.

De acordo com o delegado Gabriel Henrique, diretor da 20ª Seccional, a ideia é promover esse curso de forma periódica aos policiais, para melhorar a tática de ação durante as operações e evitar, por exemplo, a morte em serviço. Ele observa que o investigador Almeida é um dos mais qualificados instrutores que existem hoje no Pará, estando sempre participando de cursos em outros Estados e fora do País.

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“Ele já participou de cursos em Israel e recentemente participou de curso promovido pela Taurus, que é a fabricante dos nossos equipamentos de segurança, como coletes balísticos e as armas que utilizamos”, frisa o delegado.

Almeida detalha que esse curso é realizado em quatro etapas e tem por objetivo nivelar os policiais da 20ª Seccional com táticas e técnicas operacionais que hoje são usadas pelas mais modernas e treinadas polícias do mundo. O treinamento inclui, por exemplo, tática de defesa pessoal, cumprimento de mandados de prisão de alto risco e contenção de armas. Ou seja, desarmar o criminoso ou evitar que ele tome a arma do policial durante uma abordagem ou luta corporal.

“É comum o bandido, durante uma ação, tentar tomar a arma do policial. Por isso, ele deve estar preparado para neutralizar o criminoso antes que ele consiga isso”, explica Almeida.

O treinamento também inclui curso de primeiros socorros. Segundo o investigador, os policiais estão sendo treinados a usar o torniquete para estancar o sangue, caso o colega seja ferido durante uma ação.

Odorico Almeida é o instrutor do treinamento

“Esse torniquete é um dos mais modernos que existe. Eu trouxe de Israel e é fundamental no socorro a um policial ferido. Nós sabemos que hoje 80% da morte de policiais é por hipervolemia, que é perda excessiva de sangue. E, o torniquete, é uma forma eficaz de tentar estancar o sague”, pontua o investigador.

Almeida detalha que a segunda etapa do treinamento será de técnicas de abordagem; a terceira, combate urbano; e a quarta, tiro sobre baixa luminosidade. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)