Gastar um semestre para percorrer cada uma das regiões do Brasil, sempre contando com o apoio de amigos, redes de contato e desconhecidos, sem qualquer luxo e conforto muitas vezes e longe de casa. É o que tem vivido o paranaense Marcos Camargo cumprindo uma missão que impôs a si mesmo e que tem batizado de projeto “Brasil de Carona”. Ele passou os últimos 4 dias em Marabá, vindo de Belém e, aqui, deixou algo do que sempre faz: boas amizades e histórias para contar.
Ele ontem falou à Rádio Correio FM – 92,1 por algums minutos, no programa Fala Cidade, com Marcinho Lira. Bem diferente do estereótipo dos andarilhos sempre vistos por aqui, Marcos é uma pessoa muito bem articulada, é ex-professor, e explica com propriedade sobre a sua aventura Brasil à fora aos 41 anos.
A atual aventura, rumo ao Norte, começou em 9 de junho, a partir de Guaíra no Paraná. “Eu costumo dizer que em lugar de deixar tudo, eu abracei tudo. Uma pessoa que está disposta a viajar de maneira pobre, rica e obviamente há significados profundos nestas duas palavras, ela se submete a dificuldades, mas por outro lado está disposta a conexões profundas com as pessoas”.
Leia mais:O “Brasil de Carona” vai até 2019, percorrendo uma região por semestre (temporada), quando ele pretende ter uma visão panorâmica de todo o Brasil.
Apesar de o projeto ser recente, a rotina de viagens do ex-professor, que deu aulas por 24 anos em pré-vestibular, é antiga e já existe desde 2001, quando foi até a Argentina.
De lá para cá, ele já viajou por cerca de 20 países das Américas Central e do Sul, além de centenas de cidades brasileiras nas Regiões Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, sempre pedindo caronas e sem dinheiro.
“O projeto está percorrendo todo o Brasil com base na solidariedade, tanto me acolhem nas caronas que eu pego como também nas hospedagens solidárias baseado em plataformas virtuais e contatos de amigos”, afirma.
Solidariedade
O viajante explica que vive 100% da solidariedade de quem lhe dá carona e das pessoas que lhe dão abrigo e refeição por onde passa, entendendo o espírito da viagem que ele empreende. Explicou ao radialista Marcinho Lira que o dinheiro das rescisões de contrato dos empregos que tinha como professor deixou 100% para a sua filha adolescente de 16 anos e caiu na estrada.
“Eu sou uma espécie de mendigo moderno”, diz, sorrindo. Ele destaca, ainda, a qualidade das amizades que tem feito ao longo do caminho, sempre ouvindo histórias das pessoas, que se abrem com ele sobre vários assuntos. (Da Redação)
Gastar um semestre para percorrer cada uma das regiões do Brasil, sempre contando com o apoio de amigos, redes de contato e desconhecidos, sem qualquer luxo e conforto muitas vezes e longe de casa. É o que tem vivido o paranaense Marcos Camargo cumprindo uma missão que impôs a si mesmo e que tem batizado de projeto “Brasil de Carona”. Ele passou os últimos 4 dias em Marabá, vindo de Belém e, aqui, deixou algo do que sempre faz: boas amizades e histórias para contar.
Ele ontem falou à Rádio Correio FM – 92,1 por algums minutos, no programa Fala Cidade, com Marcinho Lira. Bem diferente do estereótipo dos andarilhos sempre vistos por aqui, Marcos é uma pessoa muito bem articulada, é ex-professor, e explica com propriedade sobre a sua aventura Brasil à fora aos 41 anos.
A atual aventura, rumo ao Norte, começou em 9 de junho, a partir de Guaíra no Paraná. “Eu costumo dizer que em lugar de deixar tudo, eu abracei tudo. Uma pessoa que está disposta a viajar de maneira pobre, rica e obviamente há significados profundos nestas duas palavras, ela se submete a dificuldades, mas por outro lado está disposta a conexões profundas com as pessoas”.
O “Brasil de Carona” vai até 2019, percorrendo uma região por semestre (temporada), quando ele pretende ter uma visão panorâmica de todo o Brasil.
Apesar de o projeto ser recente, a rotina de viagens do ex-professor, que deu aulas por 24 anos em pré-vestibular, é antiga e já existe desde 2001, quando foi até a Argentina.
De lá para cá, ele já viajou por cerca de 20 países das Américas Central e do Sul, além de centenas de cidades brasileiras nas Regiões Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, sempre pedindo caronas e sem dinheiro.
“O projeto está percorrendo todo o Brasil com base na solidariedade, tanto me acolhem nas caronas que eu pego como também nas hospedagens solidárias baseado em plataformas virtuais e contatos de amigos”, afirma.
Solidariedade
O viajante explica que vive 100% da solidariedade de quem lhe dá carona e das pessoas que lhe dão abrigo e refeição por onde passa, entendendo o espírito da viagem que ele empreende. Explicou ao radialista Marcinho Lira que o dinheiro das rescisões de contrato dos empregos que tinha como professor deixou 100% para a sua filha adolescente de 16 anos e caiu na estrada.
“Eu sou uma espécie de mendigo moderno”, diz, sorrindo. Ele destaca, ainda, a qualidade das amizades que tem feito ao longo do caminho, sempre ouvindo histórias das pessoas, que se abrem com ele sobre vários assuntos. (Da Redação)