Um grupo de sem-terra ligados à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) deu início a uma série de ações interferindo na vida diária do marabaense, a exemplo do que promoveram na semana passada em Parauapebas. Eles estão acampados dentro da sede da Superintendência do Incra e iniciaram a semana, ontem (4), com passeatas pela manhã e final da tarde, no trecho urbano da Transamazônica, causando engarrafamento e muita revolta de motoristas. Eles prometem repetir os atos diariamente.
Sem apresentar algum documento por escrito que liste a pauta de reivindicação, o grupo se limita a dizer que quer do governo o cumprimento de pautas que teriam sido acertadas com o próprio presidente da República, Michel Temer, em outubro de 2016. Também querem a mudança de superintendente do Incra em Marabá. O atual mandatário do órgão, o experiente ex-deputado Asdrubal Bentes, já adiantou que não discute pautas com grupos que promovem invasões e interferem em direitos de terceiros, como eles vêm promovendo.
Um dos líderes do movimento, Francisco Almeida, disse ontem ao CORREIO que a FNL teria pelo menos 30 mil pessoas no Pará, 25 desses militantes só aqui na região de Marabá. Segundo ele, as reintegrações de posse recém realizadas pela PM cumprindo decisões da Vara Agrária, desfizeram seis acampamentos da FNL, do universo de 35 áreas em que estão. Apesar disso, Francisco diz que o grupo não promove invasões.
Leia mais:REVOLTA
Com o trânsito já complicado diariamente no complexo Cidade Nova, principalmente na entrada e saída do bairro, ocorrências como bloqueios e passeatas naquele trecho da BR-230 rapidamente redundam em engarrafamento quilométrico e aborrecimentos.
Foi o que os manifestantes promoveram ontem pela manhã e no final da tarde. Com isso, muita confusão na rodovia e o necessário exercício de paciência. Nas redes sociais, os áudios e postagens deixavam bem clara a revolta das pessoas com a interferência na sua rotina.
“Marabá tá uma bagunça mesmo. Todo dia tem manifestação de algum grupo e todos querem seus ‘direitos’ passando por cima dos direitos dos outros. Será que essas pessoas não se tocam de que só arranjam antipatia contra o que elas defendem?”, escreveu a funcionária pública Lídia Nascimento. O comerciante Robério Ferreira foi mais incisivo: “Bando de desocupados. A polícia tinha que agir pra garantir o nosso direito de ir e vir. Como que meia dúzia de vagabundos como esses param uma cidade!”.
Ambulâncias socorrendo pessoas para levar aos hospitais na Nova Marabá também tiveram dificuldades em passar pelo engarrafamento ontem. (Da Redação)
Um grupo de sem-terra ligados à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) deu início a uma série de ações interferindo na vida diária do marabaense, a exemplo do que promoveram na semana passada em Parauapebas. Eles estão acampados dentro da sede da Superintendência do Incra e iniciaram a semana, ontem (4), com passeatas pela manhã e final da tarde, no trecho urbano da Transamazônica, causando engarrafamento e muita revolta de motoristas. Eles prometem repetir os atos diariamente.
Sem apresentar algum documento por escrito que liste a pauta de reivindicação, o grupo se limita a dizer que quer do governo o cumprimento de pautas que teriam sido acertadas com o próprio presidente da República, Michel Temer, em outubro de 2016. Também querem a mudança de superintendente do Incra em Marabá. O atual mandatário do órgão, o experiente ex-deputado Asdrubal Bentes, já adiantou que não discute pautas com grupos que promovem invasões e interferem em direitos de terceiros, como eles vêm promovendo.
Um dos líderes do movimento, Francisco Almeida, disse ontem ao CORREIO que a FNL teria pelo menos 30 mil pessoas no Pará, 25 desses militantes só aqui na região de Marabá. Segundo ele, as reintegrações de posse recém realizadas pela PM cumprindo decisões da Vara Agrária, desfizeram seis acampamentos da FNL, do universo de 35 áreas em que estão. Apesar disso, Francisco diz que o grupo não promove invasões.
REVOLTA
Com o trânsito já complicado diariamente no complexo Cidade Nova, principalmente na entrada e saída do bairro, ocorrências como bloqueios e passeatas naquele trecho da BR-230 rapidamente redundam em engarrafamento quilométrico e aborrecimentos.
Foi o que os manifestantes promoveram ontem pela manhã e no final da tarde. Com isso, muita confusão na rodovia e o necessário exercício de paciência. Nas redes sociais, os áudios e postagens deixavam bem clara a revolta das pessoas com a interferência na sua rotina.
“Marabá tá uma bagunça mesmo. Todo dia tem manifestação de algum grupo e todos querem seus ‘direitos’ passando por cima dos direitos dos outros. Será que essas pessoas não se tocam de que só arranjam antipatia contra o que elas defendem?”, escreveu a funcionária pública Lídia Nascimento. O comerciante Robério Ferreira foi mais incisivo: “Bando de desocupados. A polícia tinha que agir pra garantir o nosso direito de ir e vir. Como que meia dúzia de vagabundos como esses param uma cidade!”.
Ambulâncias socorrendo pessoas para levar aos hospitais na Nova Marabá também tiveram dificuldades em passar pelo engarrafamento ontem. (Da Redação)