Manifestantes foram às ruas de Marabá nesta sexta-feira, dia 14, aderindo à Greve Geral nacional contra a Reforma da Previdência. A concentração da passeata ocorreu em frente ao prédio do INSS, no Núcleo Cidade Nova, e de lá os participantes seguiram para a Marabá Pioneira.
Para Demerval da Silva, diretor Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores na Saúde Pública), é obrigação da sociedade brasileira ser contra a reforma. “Não está se fazendo reforma para direitos iguais e sim para atender aos grandes capitais, agronegócio, grandes empresas, interesses internacionais. Se ele (governo Bolsonaro) quiser corrigir a previdência ele cobrava quem deve e não isentava os grandes negócios”, declarou.
Leia mais:Para ele, a reforma precisa ser feita, mas não da maneira como foi apresentada. “A reforma dele só é pra tirar direito do trabalhador, apenas isso. Não concordamos com a reforma como ela está sendo feita, direcionada aos trabalhadores e não aos empresários, judiciários, políticos…os poderes estão isentos e o trabalhador de forma geral vai pagar o pato”, disse. (Luciana Marschall – com informações de Josseli Carvalho)