Projetos idealizados por associações comunitárias de Canaã dos Carajás, Parauapebas, Marabá e Ourilândia do Norte apoiados pela Vale, estão gerando trabalho e renda no sudeste do Pará. Algumas dessas iniciativas estão em publicação da Vale, que apresenta um balanço de atuação social, econômica e ambiental da empresa no primeiro trimestre de 2019. Um dos exemplos vem do empreendedorismo feminino na vila Bom Jesus, em Canaã. O projeto de costura Fio de Ouro contribuiu para o aumento em 90% da renda de mulheres da comunidade.
“A gente vê a alegria no rosto de cada uma delas. Elas estão gerando sua própria renda, tendo independência e, para algumas, o projeto transformou vidas, dando uma profissão e fazendo com que se sintam, de fato, produtivas”. O depoimento é da vice-presidente da Associação de Moradores de Vila Bom Jesus, Claudia Silva e integrante do projeto Fio de Ouro. A ação da associação recebeu o apoio da Vale na capacitação, em parceria com o Senai, e na estruturação física do ateliê, com a doação de equipamentos de corte e costura.
Os projetos contam com o apoio da Vale e foram construídos em Comitês de Diálogo mantidos em comunidades da zona urbana e rural desses municípios onde a Vale mantém operações de cobre, ferro e níquel.
Leia mais:A ação trouxe não só o aumento médio de R$ 825,00 mensais na renda dos produtores, como também o incremento das pastagens, que se mantêm em atividade nos 12 meses do ano.
A iniciativa leva assistência técnica aos produtores, monitoramento e avaliação dos resultados, investimento em maquinários e equipamentos para melhoria dos pastos e melhoramento genético das matrizes para ampliar a produção de leite na comunidade. “Gerar renda para a nossa comunidade é o maior resultado deste projeto. Com o novo pasto, conseguimos engordar o gado durante todo o ano e, ainda, produzir leite de qualidade com o melhoramento genético das matrizes”, diz o presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais da Vicinal Castanheira e Madalena, Tiago Araújo.
Este ano, a Vale ampliou a parceria com a Escola Família Agrícola “Professor Jean Hébette”, de Marabá, com melhorias na infraestrutura das unidades produtivas e na implementação de tecnologias sociais. A metodologia da escola associa a agroecologia à educação do campo, com atividades em sala de aula, cultivo da terra e criação de animais. O que permite que os alunos vivenciem a teoria e a prática e possam replicar seus conhecimentos nas propriedades de seus familiares.
Já em Parauapebas, a comunidade da Apa do Gelado recebeu equipamentos, como trator e implementos agrícolas, para a melhor preparação do solo para a produção de milho, feijão, mandioca e arroz. Na área urbana do município, o projeto de horta comunitária do bairro dos Minérios beneficia 22 famílias que vivem diretamente da venda de hortaliças e verduras, os produtos são orgânicos. (Divulgação Vale)