Francinaldo de Carvalho Reis, o Naldo, de 24 anos, foi morto em confronto com a Polícia Militar na tarde do último sábado, 1º, no Bairro Tropical, em Parauapebas. Ele era acusado de ter participado do roubo a uma residência no mesmo bairro e também teria participado da morte de um adolescente que teve a cabeça decapitada, crime motivado por guerra entre facções criminosas.
Ainda durante a ação policial foi preso Luís Felipe Ferreira Gomes, também acusado de ter participado do roubo. De acordo com o cabo Jhonata, ele e o soldado Nascimento realizavam ronda de rotina pelo Bairro Tropical, quando por volta de 17 horas foram informados por populares que tinha acontecido um roubo a uma residência. Eles começaram a realizar diligências na tentativa de encontrar os suspeitos.
Também através de informação de populares, chegaram até um grupo de cinco pessoas que estava em uma área de invasão no bairro, conhecida como Linhão, usando entorpecente. O grupo, segundo populares, estava comemorando o êxito no roubo.
Leia mais:De acordo com o policial, os cinco, ao perceberem a aproximação da viatura se dispersaram em fuga. Com auxílio de moto de populares, conseguiram fazer o cerco e prenderam Luís Felipe Ferreira, saindo em perseguição a Naldo.
O acusado saiu pulando vários muros e, na Rua Jatobá, os militares conseguiram alcançá-lo, sendo dada ordem para que se rendesse. Naldo, no entanto, teria apontado uma arma para a guarnição e feito um disparo.
Em reação, foi efetuado um tiro de fuzil contra ele, acertando a região do tórax. Ainda segundo o policial, de imediato foi acionado uma ambulância do Corpo de Bombeiros, mas quando os socorristas chegaram e constataram que Naldo já tinha morrido.
A arma usada pelo acusado, detalhou o cabo, era uma garrucha calibre 38, que estava com um cartucho deflagrado. Na revista feita nele, encontraram uma munição intacta do mesmo calibre.
O policial informou que Naldo já tinha sido preso e estava com mandado de prisão contra ele acusado de ter participado da morte de um adolescente, que teve a cabeça decapita. A motivação do crime seria briga entre facções criminosas. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)