Depois de mais de 16 horas de julgamento, foi concluído o júri do caso de feminicídio que teve como vítima Andreia do Nascimento Brígido, assassinada e esquartejada em dezembro de 2016. Dos três acusados que sentaram no banco dos réus, apenas um foi condenado.
A expectativa maior estava sobre o acusado Jonair Sousa Nascimento, marido da vítima e apontado como mandante do crime. Mas ele foi o primeiro a ser absolvido. Da mesma forma, Jurivan Souza da Silva, acusado de ser um dos executores do crime, também foi considerado inocente. Apenas João Batista Ferreira da Silva foi condenado a 20 anos de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
De acordo como Ministério Público será pedida a reabertura do caso para tentar descobrir quem foi o verdadeiro mandante do assassinato de Andreia Brígido, porque foi condenado apenas o executor, João Batista, enquanto o acusado der ser o mandante, Jonari Nascimento, foi absolvido.
Leia mais:Atuaram na defesa dos réus, o advogado Arnaldo Ramos, Odilon Vieira e o defensor público Allysson Castro.
O julgamento era aguardado com muita expectativa devido a repercussão da morte trágica e cruel de Andreia, que teve várias partes do corpo espalhadas pela cidade, inclusive a cabeça dela foi encontrada em um lixão na Nova Marabá.
Também chamou atenção o fato de que 15 dias antes do julgamento, a mãe e um irmão de Andreia fizeram uma verdadeira campanha pela inocência de Jonair, marido da vítima e apontado como mandante. (Chagas Filho)