Embora muita gente ainda não saiba, ligações locais ou nacionais realizadas de orelhões da Oi para telefones fixos não podem ser cobradas no Pará e em outros 14 estados do Brasil. A medida foi tomada pela própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que condenou a empresa de telefonia em dezembro de 2016 por não manter, pelo menos, 90% dos orelhões em funcionamento. A gratuidade é válida até 30 de março do ano que vem.
A reportagem do CORREIO esteve nas ruas de Marabá por esses dias e comprovou que já são poucos os aparelhos ainda funcionando no município. Em entrevista ao Jornal, Karen Cruz, moradora da Folha 33, disse que a ferramenta se tornou obsoleta, já que tentou usá-la por várias vezes e não obteve sucesso. “Muitas vezes a gente sai sem o celular, precisa de um orelhão para ligar e não consegue”, reclamou.
Residente na mesma Folha, Solangela Miranda, revela que vê muitas pessoas tentando usar o orelhão colocado em frente ao seu comércio. “Diariamente são várias pessoas que vem, mas ninguém consegue fazer a ligação”, acrescenta. Enquanto Washington Batista informa a mesma situação. Ele, que é morador do bairro desde criança, falou que tem muito tempo que não encontra esses aparelhos funcionando. “Estão sem manutenção, nem nada”, confirma.
Leia mais:Em todo o estado existem 33.196 telefones de uso público instalados, sendo 829 espalhados por Marabá e 626 em Parauapebas. A situação da periferia diverge um pouco da região central desses municípios, onde alguns orelhões vem sendo recuperados.
Em nota enviada ao CORREIO, a Oi alega que vem cumprindo a decisão da Anatel e que, até o momento, “permanece sendo obrigada a investir milhões de reais por mês em orelhões, valor esse que deveria estar voltado para demandas relevantes da sociedade, como a estrutura de redes de telecomunicações para banda larga”.
Também foi repassado que, de janeiro a novembro de 2017, 15% dos orelhões instalados no Pará sofreram com atos de vandalismo, o que causa defeitos em leitora de cartões, monofones e teclado. “Além das pichações e colagem indevida de propagandas nos aparelhos e nas folhas de instrução de uso, prejudicando o entendimento das orientações pelos usuários. Em alguns casos, as equipes da empresa consertam e limpam os aparelhos e eles são danificados no mesmo dia”.
A empresa também esclareceu que possui um programa permanente de manutenção de seus telefones públicos e que atende às solicitações de reparo enviadas à companhia através do canal de atendimento 10331.
Como ligar
Para fazer ligações de orelhão para um telefone fixo local, basta digitar o número no teclado. Já para chamadas de outro estado, é necessário teclar o zero, o código da operadora (no caso da Oi é o 31) e o código da região mais o número do telefone.
Saiba Mais – A Oi está em recuperação judicial e hoje acumula uma dívida de R$63 bilhões. A gratuidade é válida nos seguintes estados: Pará, Amazonas, Roraima, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Santa Catarina e Espírito Santo.
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)
Embora muita gente ainda não saiba, ligações locais ou nacionais realizadas de orelhões da Oi para telefones fixos não podem ser cobradas no Pará e em outros 14 estados do Brasil. A medida foi tomada pela própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que condenou a empresa de telefonia em dezembro de 2016 por não manter, pelo menos, 90% dos orelhões em funcionamento. A gratuidade é válida até 30 de março do ano que vem.
A reportagem do CORREIO esteve nas ruas de Marabá por esses dias e comprovou que já são poucos os aparelhos ainda funcionando no município. Em entrevista ao Jornal, Karen Cruz, moradora da Folha 33, disse que a ferramenta se tornou obsoleta, já que tentou usá-la por várias vezes e não obteve sucesso. “Muitas vezes a gente sai sem o celular, precisa de um orelhão para ligar e não consegue”, reclamou.
Residente na mesma Folha, Solangela Miranda, revela que vê muitas pessoas tentando usar o orelhão colocado em frente ao seu comércio. “Diariamente são várias pessoas que vem, mas ninguém consegue fazer a ligação”, acrescenta. Enquanto Washington Batista informa a mesma situação. Ele, que é morador do bairro desde criança, falou que tem muito tempo que não encontra esses aparelhos funcionando. “Estão sem manutenção, nem nada”, confirma.
Em todo o estado existem 33.196 telefones de uso público instalados, sendo 829 espalhados por Marabá e 626 em Parauapebas. A situação da periferia diverge um pouco da região central desses municípios, onde alguns orelhões vem sendo recuperados.
Em nota enviada ao CORREIO, a Oi alega que vem cumprindo a decisão da Anatel e que, até o momento, “permanece sendo obrigada a investir milhões de reais por mês em orelhões, valor esse que deveria estar voltado para demandas relevantes da sociedade, como a estrutura de redes de telecomunicações para banda larga”.
Também foi repassado que, de janeiro a novembro de 2017, 15% dos orelhões instalados no Pará sofreram com atos de vandalismo, o que causa defeitos em leitora de cartões, monofones e teclado. “Além das pichações e colagem indevida de propagandas nos aparelhos e nas folhas de instrução de uso, prejudicando o entendimento das orientações pelos usuários. Em alguns casos, as equipes da empresa consertam e limpam os aparelhos e eles são danificados no mesmo dia”.
A empresa também esclareceu que possui um programa permanente de manutenção de seus telefones públicos e que atende às solicitações de reparo enviadas à companhia através do canal de atendimento 10331.
Como ligar
Para fazer ligações de orelhão para um telefone fixo local, basta digitar o número no teclado. Já para chamadas de outro estado, é necessário teclar o zero, o código da operadora (no caso da Oi é o 31) e o código da região mais o número do telefone.
Saiba Mais – A Oi está em recuperação judicial e hoje acumula uma dívida de R$63 bilhões. A gratuidade é válida nos seguintes estados: Pará, Amazonas, Roraima, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Santa Catarina e Espírito Santo.
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)