O Estado do Pará perdeu, em apenas três meses deste ano, mais de 6 mil postos de trabalho formais em comparação entre admitidos e desligados, conforme aponta o escritório regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA). Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam que a maioria destas perdas de postos de trabalhos ocorreram nos Setores da Construção Civil e Agropecuária.
No mês de março, no comparativo entre admitidos e desligados, houve queda de 0,57% na geração de empregos. Foram feitas no mês em todo o Estado, 18.356 admissões contra 22.472 desligamentos, gerando um saldo negativo de 4.116 postos de trabalhos no Setor Formal da Economia.
No mesmo período de 2018, o estado também apresentou saldo negativo de empregos formais, só que bem menor que o verificado este ano. Foram feitas, naquela oportunidade, 19.450 admissões contra 20.237 desligamentos, gerando um saldo negativo de apenas 787 postos de trabalhos.
Leia mais:Entre janeiro e março deste ano, o balanço aponta que foram feitas 64.256 admissões no Pará, contra 70.581 desligamentos, gerando um saldo negativo de 6.325 postos de trabalhos, com decréscimo de 0,87% no número de postos de trabalhos formais. No primeiro trimestre de 2018 também se apresentou queda nos empregos formais, só que bem menor. Na ocasião, foram feitas 63.169 admissões contra 66.673 desligamentos, gerando saldo negativo de 3.504 postos.
Em março, ainda segundo o Dieese/PA, os Setores Econômicos que mais apresentaram queda na geração de empregos formais foram Construção Civil, com saldo negativo de 1.389 postos; Comércio, com saldo negativo de 924 postos; Serviços, com saldo negativo de 868 postos; Agropecuária, com saldo negativo de 644 postos; e Indústria de Transformação, com saldo negativo de 398 postos de trabalhos. Na outra ponta, apenas o Setor Extrativo Mineral apresentou crescimento de empregos formais, com saldo positivo de 115 postos de trabalhos. (Luciana Marschall)