Procurado pelo baleamento do comerciante Antônio Claudio de Oliveira, atingido na testa em um assalto à ótica de sua propriedade, no Núcleo Cidade Nova, Pablo Geovani Ribeiro dos Santos acabou preso em Santa Inês, no Maranhão, a 737 quilômetros de Marabá, neste final de semana. A prisão foi confirmada nesta segunda-feira (22) pela Superintendência de Polícia Civil do Sudeste do Pará.
Pablo, inclusive, é foragido do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), onde estava preso por crime anterior ao baleamento. Após fugir, se envolveu na tentativa de assalto da qual o comerciante saiu gravemente ferido e, posteriormente, fugiu da cidade de Marabá, cuja população ficou chocada com o ocorrido.
O crime aconteceu no dia 16 de março. Alguns dias depois, em 21 de março, a Polícia Civil divulgou o resultado das investigações sobre o caso e prendeu um dos envolvidos, Elizeu Meneses da Silva, o “Gordinho”, apontado como o responsável por pilotar a motocicleta que foi utilizada pelos criminosos.
Leia mais:Pablo, por sua vez, é acusado de ser o responsável pelo disparo de arma de fogo contra o comerciante. Ambos foram flagrados chegando e deixando o estabelecimento por câmeras de vídeo-monitoramento, que identificaram a motocicleta utilizada pela dupla.
Pablo foi preso no sábado (20), junto de dois outros indivíduos, por posse de arma de fogo, mas mantido encarcerado por mandado de prisão expedido pela Comarca de Marabá. Na ocasião, ele forneceu nome falso para os policiais militares responsáveis pela ação. De acordo com a Polícia Militar do Maranhão, o trio é suspeito de estar tentando praticar assalto em um posto de combustíveis.
Antes do assalto à ótica, Pablo Geovani havia sido preso no ano passado, em 18 de abril, acusado de roubar o celular de um transeunte no Bairro Bom Planalto, Núcleo Cidade Nova. Ele havia sido julgado e condenado pelo crime, passando a cumprir pena no Crama. No dia 22 de fevereiro deste ano, entretanto, fugiu da casa penal, se envolvendo no crime contra o comerciante apenas três semanas depois. (Luciana Marschall – com informações de Josseli Carvalho)