Com mais de 100 mil veículos circulando, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marabá se destaca como um dos maiores municípios do estado do Pará em quantidade de veículos – de leves a pesados. O aumento da frota tem interferido no fluxo do trânsito, que fica cada vez mais inchado na cidade, ainda mais nos horários de pico. Situação que dificulta [e muito] o trabalho das equipes de socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), como explica Luís Antônio Grafulha Ribeiro, coordenador local do serviço.
“O trânsito de Marabá é complicado, é uma cidade que tem um volume absurdo de veículos. Nos horários de pico, a população pode observar que há engarrafamentos, não por acidentes, mas pelo grande número de automóveis. E dependendo de onde seja a ocorrência, isso prejudica bastante o atendimento, uma vez que a cidade tem uma malha viária complexa que acaba atrapalhando o deslocamento de um núcleo para o outro”, revela, afirmando que, embora a maioria das pessoas respeite a preferência dos veículos de urgência, ainda tem gente atrapalha mais ainda a locomoção das ambulâncias.
O CORREIO também chegou a questioná-lo sobre os atendimentos feitos no fim do ano. Grafulha explicou que correu tudo dentro da normalidade e do que se esperava para essa época do ano. “O fato de muitas pessoas viajarem para passar as festas de final de ano em outras cidades ou estados favoreceu para que tivéssemos um mês de dezembro mais tranquilo”, acredita. O coordenador disse também que está fechando o balanço de 2017 e que deve divulgar os números com as ocorrências do ano, mês a mês, nos próximos dias.
Leia mais:Uma observação positiva feita por ele foi que os trotes caíram no último ano, o que segundo o coordenador representa uma evolução na atitude das pessoas. “Os números de trotes caíram bastante. Nós ainda não fechamos os dados estatísticos de ligações do ano passado, mas a população está mais consciente”, observa, dizendo que a diminuição no número de telefones públicos, principalmente em áreas onde ficam escolas de ensino médio e fundamental, contribuiu para essa diminuição.
“Uma pessoa quando faz um trote, ela subtrai o direito de outra pessoa fazer o uso do serviço. Dependendo do que ela está querendo, você pode deslocar a ambulância para um lugar que não tem nada e deixar de atender quem realmente estava precisando”, alerta.
Ambulâncias
O Samu é um serviço tripartite que recebe recursos da União (Ministério da Saúde), do estado e do município. Porém sua administração é feita em Marabá, apenas pelo governo local, o que vem dado certo, de acordo com o coordenador local. “A prefeitura está em dia, tanto com relação a recursos, custeio, quanto a manutenção de veículos e prestação de suporte para a gente trabalhar”, frisa.
O serviço conta, hoje, com três viaturas habilitadas para atender os chamados, sendo duas com suportes básicos e uma que com suporte avançado, equipada com médico e enfermeiro. Fora esses veículos, há também os que são usados como reserva técnica e ficam à disposição para uma substituição temporária, caso alguma ambulância venha a quebrar.
Saiba mais – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é direcionado não só a vítimas de acidentes, mas de traumas em geral, como ferimentos por arma branca ou de fogo, agressão e ainda quedas. O telefone para contato é o 192.
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)
Com mais de 100 mil veículos circulando, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marabá se destaca como um dos maiores municípios do estado do Pará em quantidade de veículos – de leves a pesados. O aumento da frota tem interferido no fluxo do trânsito, que fica cada vez mais inchado na cidade, ainda mais nos horários de pico. Situação que dificulta [e muito] o trabalho das equipes de socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), como explica Luís Antônio Grafulha Ribeiro, coordenador local do serviço.
“O trânsito de Marabá é complicado, é uma cidade que tem um volume absurdo de veículos. Nos horários de pico, a população pode observar que há engarrafamentos, não por acidentes, mas pelo grande número de automóveis. E dependendo de onde seja a ocorrência, isso prejudica bastante o atendimento, uma vez que a cidade tem uma malha viária complexa que acaba atrapalhando o deslocamento de um núcleo para o outro”, revela, afirmando que, embora a maioria das pessoas respeite a preferência dos veículos de urgência, ainda tem gente atrapalha mais ainda a locomoção das ambulâncias.
O CORREIO também chegou a questioná-lo sobre os atendimentos feitos no fim do ano. Grafulha explicou que correu tudo dentro da normalidade e do que se esperava para essa época do ano. “O fato de muitas pessoas viajarem para passar as festas de final de ano em outras cidades ou estados favoreceu para que tivéssemos um mês de dezembro mais tranquilo”, acredita. O coordenador disse também que está fechando o balanço de 2017 e que deve divulgar os números com as ocorrências do ano, mês a mês, nos próximos dias.
Uma observação positiva feita por ele foi que os trotes caíram no último ano, o que segundo o coordenador representa uma evolução na atitude das pessoas. “Os números de trotes caíram bastante. Nós ainda não fechamos os dados estatísticos de ligações do ano passado, mas a população está mais consciente”, observa, dizendo que a diminuição no número de telefones públicos, principalmente em áreas onde ficam escolas de ensino médio e fundamental, contribuiu para essa diminuição.
“Uma pessoa quando faz um trote, ela subtrai o direito de outra pessoa fazer o uso do serviço. Dependendo do que ela está querendo, você pode deslocar a ambulância para um lugar que não tem nada e deixar de atender quem realmente estava precisando”, alerta.
Ambulâncias
O Samu é um serviço tripartite que recebe recursos da União (Ministério da Saúde), do estado e do município. Porém sua administração é feita em Marabá, apenas pelo governo local, o que vem dado certo, de acordo com o coordenador local. “A prefeitura está em dia, tanto com relação a recursos, custeio, quanto a manutenção de veículos e prestação de suporte para a gente trabalhar”, frisa.
O serviço conta, hoje, com três viaturas habilitadas para atender os chamados, sendo duas com suportes básicos e uma que com suporte avançado, equipada com médico e enfermeiro. Fora esses veículos, há também os que são usados como reserva técnica e ficam à disposição para uma substituição temporária, caso alguma ambulância venha a quebrar.
Saiba mais – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é direcionado não só a vítimas de acidentes, mas de traumas em geral, como ferimentos por arma branca ou de fogo, agressão e ainda quedas. O telefone para contato é o 192.
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)