A mostra “Ver-a-Cidade” completa 10 anos em 2019 e chega a sua X edição, em homenagem ao aniversário de Marabá. A abertura do evento ocorrerá no próximo dia 26, na Galeria de Artes Vitória Barros, no Bairro Novo Horizonte e reunirá artistas da fotografia da cidade.
O objetivo é promover o intercâmbio e troca de experiências entre fotógrafos e amantes da fotografia. Além disso, a mostra resulta numa importante exposição em homenagem a cidade de Marabá. Por isso, as fotografias selecionadas para a exposição são exclusivamente captadas na cidade, na tentativa de promover uma exposição sobre vários olhares em relação a ela.
Todos os anos, por meio do projeto do Ver-a-Cidade ocorre, além da exposição fotográfica, que tem duração de quase dois meses, rodas de conversas, oficinas, exposições itinerantes, principalmente em escolar públicas de Marabá e região.
Leia mais:Este ano, o Ver-a-Cidade, pela segunda vez, contará também com o lançamento de um livro do poeta Airton Souza, que ano passado lançou durante a abertura da mostra o livro “Crisântemos depois da ausência”, obra está vencedora do Prêmio Vicente de Carvalho, da União Brasileira de Escritores e do Prêmio Vespasiano Ramos, da Academia Paraense de Letras, duas importantes instituições literárias.
Na edição deste ano o poeta Airton Souza estará lançando o livro “Para todas as formigas que são assassinadas pela indelicadeza dos dias”, um livro infantil que está sendo publicado pela Twee Editora, de Belém do Pará. O livro foi ilustrado pela artista Flor Di Maria Fontelles, de Belém do Pará.
“Para todas as formigas que são assassinadas pela indelicadeza dos dias” é um livro que aborda pelo menos três questões importantes, que são elas: a questão em torno do companheirismo, do amor ao próximo e a questão dos descasos provocados pelos seres humanos. A história narra em tempo quase real a tragédia vivenciada em um formigueiro, provocada pelo envenenamento de todo o espaço do formigueiro. É uma narrativa em primeira pessoa, onde uma formiga vai narrando em tempo presente e ao mesmo tempo invocando a memória, o momento em que o formigueiro é atacado.
Para o poeta Airton Souza o livro traz uma narrativa triste, mas que não deixa de trazer uma beleza em torno da vida. “É um livro para todas as idades. Não a concessão para a leitura dele. A proposta é tocar em temas cada vez mais caro a humildade. Toca na ideia da amizade, da preocupação com o outro”, enfatiza o artista que já lançou outros cinco livros infantis e mais de trinta livros de poemas, grande parte deles premiados em importantes prêmios literários nacionais.
Galeria Vitória Barros
“Em comemoração aos 10 anos, faremos um catálogo. Ele reunirá as fotos dos participantes ao longo desse tempo. Além disso, vai contar também um pouco da história do Ver a Cidade”, explicou a curadora da Galeria de Artes Vitória Barros, Natacha Barros à Reportagem do CORREIO.
Durante os anos, a casa tem contribuído com a ampliação do espaço cultural e artístico da região. Com a intenção de promover, discutir e incentivar a produção de arte visual neste município, instituiu em 2010 o projeto. (Karine Sued)