Teve início hoje, segunda-feira (1º), o Encontro Regional de Ensino de Astronomia (EREA) realizado na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, na Unidade III do campus de Marabá.
O evento segue até esta quarta-feira (3) e objetiva capacitar os professores de Marabá e de municípios vizinhos, nas áreas de Astronomia, Astronáutica, Construção e Lançamentos de Foguetes didáticos, em parceria com a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e Agência Espacial Brasileira. Vale ressaltar que Marabá é a primeira cidade do Pará a realizar o EREA.
O evento vai apresentar métodos práticos de ensino de astronomia e astronáutica; cada escola irá ganhar uma luneta, e os participantes irão aprender a construir materiais didáticos de ensino de astronomia e astronáutica, além de capacitar os professores para as observações astronômicas, uso de softwares gratuitos, construção e lançamentos de foguetes, etc.
Leia mais:Haverá palestras, construção de base de foguetes e lançamentos, atividades sobre estações do ano, solstícios, equinócios, fases e eclipses, montagem do Galileoscópio (um por escola que ainda não o tem), observações astronômicas ou Stellarium, entre outras atividades.
O Prof. Dr. João Batista Garcia Canalle, o doutorando Alberto Alves Mesquita, os planetaristas Bruna Senra e Leandro Soares Faria, além de três monitores da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) fazem parte da equipe de palestrantes, oficineiros, planetaristas e monitores do EREA. Durante o evento, os participantes poderão acessar o Planetário Itinerante Digital da OBA.
Em 2009 foi iniciado o programa Encontro Regional de Ensino de Astronomia (EREA), e já foram realizados 68 deles até abril do ano passado, em municípios de Norte a Sul do País, mas nunca no Pará.
Dentre os conteúdos abordados nos três dias de encontro estão Sistema Solar: formação e constituição, história da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e da Mostra Brasileira de Foguetes; comparação entre os volumes dos planetas e estrelas e evolução estelar; desenho correto das órbitas dos planetas e cometas (de olhos fechados), construção de base de lançamento de foguetes; construção de foguetes; lançamentos de foguetes (técnicas e segurança); visualização das distâncias dos planetas ao Sol; representação teatral das translações e rotações dos planetas ao redor do Sol; imersão num planetário digital, observação do céu (se estiver limpo) com uso de laser verde, aprendizagem do uso do software Stellarium, aprendizagem do manuseio de um planisfério celeste rotativo; montagem de uma luneta astronômica chamada Galileoscópio; estações do ano, dia e noite na Terra e nos outros planetas, solstícios, equinócios, hemisférios, zona intertropical, movimento aparente do Sol; eclíptica; zodíaco, constelações, direções cardeais, polo celeste, eixo de rotação da Terra, fases da Lua e eclipses solares e lunares, etc.
Para mais informações, os interessados em participar devem entrar em contato com o Instituto de Ciências Exatas (ICE), ou pelo fone: (94) – 2101.5920. (Divulgação)