Está previsto para o dia 10 de fevereiro o encerramento dos trabalhos de campo do Censo Agropecuário 2017 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em São Geraldo e São Domingos do Araguaia. A informação foi repassada pela Coordenadora de Subárea do IBGE, Maria Tereza da Silva Penha, durante reunião da Comissão Municipal de Geografia e Estatística (CMGE) do município, ocorrida na semana passada no salão de reuniões do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de São Geraldo do Araguaia, cujo objetivo foi atualizar os membros da comissão sobre o andamento dos trabalhos no município.
O posto de coleta de dados do IBGE em São Geraldo é responsável por recensear os municípios de Palestina do Pará, São João do Araguaia, Brejo Grande do Araguaia e São Domingos. Contudo, a coleta de dados em Palestina do Pará está prevista para terminar até dia 29 este mês. Em São João do Araguaia a previsão de encerramento dos trabalhos é dia 15 do mês seguinte, enquanto que em Brejo Grande do Araguaia a estimativa para conclusão da coleta de informações é o dia 24 de fevereiro.
São 21 recenseadores e três supervisores para atender a demanda dos cinco municípios. Destes, oito são responsáveis pelas informações de São Geraldo do Araguaia. No Brasil, o 10º Censo Agropecuário realizado pelo IBGE iniciou dia 1º de outubro de 2017 com previsão para terminar dia 28 de fevereiro deste ano.
Leia mais:O objetivo do recenseamento é mostrar a realidade da produção agropecuária brasileira, algo que não é amplamente realizado há 12 anos, quando ocorreu a última edição da pesquisa. No último censo, havia 1.422 estabelecimentos agropecuários em São Geraldo do Araguaia. A estimativa do censo em andamento é de 1.040 unidades agropecuárias, conforme gráfico apresentado na reunião da comissão.
Coleta
Ouvida pelo CORREIO, a chefe regional do Censo Agro 2017, Maria Tereza Penha, esclareceu como foi feita a coleta dos dados. De acordo com ela, as informações coletadas nas propriedades são transmitidas imediatamente transmitidas ao banco de dados do IBGE.
“O recenseador coleta as informações da propriedade rural e insere em um dispositivo eletrônico que alimenta o banco de dados do IBGE. Isso facilita o processamento, a análise e a divulgação dos resultados do censo”, explicou a chefe regional, acrescentando que os recursos tecnológicos que os recenseadores dispõem facilitam inclusive a orientação deles para chegar até as propriedades. “Os resultados do Censo Agro 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE em meados de 2018”, adiantou.
Dificuldades
Também ouvida pelo CORREIO, a chefe do posto de coleta em São Geraldo, Anastácia Pavão Oliveira, informou que alguns produtores ainda se recusam a prestar informações aos recenseadores por medo de terem seus dados revelados aos órgãos de fiscalização do governo, entretanto ela esclarece que as informações repassadas durante a pesquisa têm caráter sigiloso estabelecido em lei.
O levantamento do IBGE tem como finalidade reunir informações sobre estabelecimentos agropecuários dos municípios brasileiros, levantando informações sobre agricultura, extração vegetal, silvicultura, criação de animais de grande, médio e pequeno porte, aquicultura, criação de abelhas, beneficiamento e transformação de produtos agropecuários.
Conforme Anastácia, a coleta de informações é exclusivamente para dados estatísticos do instituto. “Os dados coletados jamais serão fornecidos de maneira individualizada a nenhum órgão fiscalizador”, destacou, opinando que por essa razão muitos produtores receiam informar o tamanho da área da propriedade rural.
O Censo vai disponibilizar números, que agregados e transformados em estatísticas, possibilitarão obter conhecimento do perfil do setor primário brasileiro, viabilizar o planejamento do setor agropecuário, bem como definir políticas públicas adequadas ao à produção rural.
Adepará diz que rebanho de São Geraldo foi 100 % vacinado
Levantamento realizado pela Reportagem no escritório regional da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), em São Geraldo do Araguaia, revela que 100% do rebanho do município foi vacinado durante a segunda etapa de imunização contra a febre aftosa, realizada em novembro de 2017.
O município possui 398.197 mil bovinos, 7.613 equinos, 3.368 muares, 274 asininos, 6.749 suínos, 11.713 ovinos, 1.836 caprinos e 60.592 galinhas. As informações são do engenheiro agrônomo e gerente regional interino da Adepará, Anderson Rocha Pinheiro. A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa provocada por vírus da família Picornaviridae, do gênero Aphthovirus.
Ponto de abate
A Reportagem também levantou junto à agência que a maior faixa etária do rebanho tem mais de 36 meses de idade totalizando 150.352 mil cabeças. Sendo que 26.620 destas são machos e 123.732 são fêmeas. O rebanho entre 0 a 24 meses corresponde a 86.808 cabeças, na proporção de 50.924 machos e 35.884 fêmeas.
Já o gado entre 13 a 24 meses no município são 81.279 cabeças, que estão dividas entre 50.613 machos e 30.666 fêmeas. A menor faixa etária do rebanho bovino de São Geraldo é entre 25 a 36 meses com 79.758 cabeças, equacionada entre 48.179 machos e 31.579 fêmeas.
Ouvido pelo CORREIO, Anderson Rocha informou que o escritório de São Geraldo responde por seis municípios da região sudeste do Pará. “O cumprimento da meta de vacinação em São Geraldo é o resultado do trabalho constante de monitoramento e sensibilização realizado pela equipe técnica da unidade regional”, reconheceu Anderson, ao disponibilizar relatório simplificado da última campanha de vacinação à Reportagem.
Liderança
O gerente informou também que entre os municípios da jurisdição da unidade regional que ele gerencia, São Geraldo do Araguaia lidera o ranking de município com maior rebanho (398.197 cabeças), ficando à frente de Piçarra que possui 397.309 cabeças; São Domingos, com 70.246 bovinos; João do Araguaia com 93.084 reses.
Na lista decrescente da gerência aparece Palestina do Pará com 52.148 cabeças e por último Brejo Grande do Araguaia com 49.106 cabeças de gado, conforme relatório da Adepará. “O escritório regional da Adepará acompanha um rebanho de 1.160.090 cabeças de gado nos seis municípios”, destacou Anderson.
O levantamento também revelou que São Geraldo é líder regional em termos de população agropecuária. “São Geraldo do Araguaia possui também o maior número de produtores de gado entre os munícipios acompanhados pela gerência regional da Adepará”, explicou Anderson, acrescentando que nesse quesito o município está à frente de Piçarra com 1.318 produtores; São Domingos com 901; São João do Araguaia com 806; Brejo Grande com 389 e Palestina do Pará com 355 produtores, respectivamente.
Pará
A Reportagem levantou ainda que o rebanho do Pará é o quinto maior do Brasil, com mais de 22 milhões de cabeças, sendo o principal rebanho da Região Norte do País. Nesse aspecto, a pecuária representa uma participação de 54% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor primário paraense, conforme dados da Adepará.
O gerente informou ainda que em 2017, a Adepará deu início ao processo para tornar o Estado área livre de Aftosa sem vacinação até 2020. “A meta é que até 2023 o Brasil conquiste o status de zona livre da aftosa sem vacinação”, disse. Com a elevação do status de zona livre da aftosa sem vacinação, a carne bovina do Pará ganhará maior aceitação no mercado internacional.
(Nilson amaral, freelancer)
Foto: Divulgação
Está previsto para o dia 10 de fevereiro o encerramento dos trabalhos de campo do Censo Agropecuário 2017 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em São Geraldo e São Domingos do Araguaia. A informação foi repassada pela Coordenadora de Subárea do IBGE, Maria Tereza da Silva Penha, durante reunião da Comissão Municipal de Geografia e Estatística (CMGE) do município, ocorrida na semana passada no salão de reuniões do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de São Geraldo do Araguaia, cujo objetivo foi atualizar os membros da comissão sobre o andamento dos trabalhos no município.
O posto de coleta de dados do IBGE em São Geraldo é responsável por recensear os municípios de Palestina do Pará, São João do Araguaia, Brejo Grande do Araguaia e São Domingos. Contudo, a coleta de dados em Palestina do Pará está prevista para terminar até dia 29 este mês. Em São João do Araguaia a previsão de encerramento dos trabalhos é dia 15 do mês seguinte, enquanto que em Brejo Grande do Araguaia a estimativa para conclusão da coleta de informações é o dia 24 de fevereiro.
São 21 recenseadores e três supervisores para atender a demanda dos cinco municípios. Destes, oito são responsáveis pelas informações de São Geraldo do Araguaia. No Brasil, o 10º Censo Agropecuário realizado pelo IBGE iniciou dia 1º de outubro de 2017 com previsão para terminar dia 28 de fevereiro deste ano.
O objetivo do recenseamento é mostrar a realidade da produção agropecuária brasileira, algo que não é amplamente realizado há 12 anos, quando ocorreu a última edição da pesquisa. No último censo, havia 1.422 estabelecimentos agropecuários em São Geraldo do Araguaia. A estimativa do censo em andamento é de 1.040 unidades agropecuárias, conforme gráfico apresentado na reunião da comissão.
Coleta
Ouvida pelo CORREIO, a chefe regional do Censo Agro 2017, Maria Tereza Penha, esclareceu como foi feita a coleta dos dados. De acordo com ela, as informações coletadas nas propriedades são transmitidas imediatamente transmitidas ao banco de dados do IBGE.
“O recenseador coleta as informações da propriedade rural e insere em um dispositivo eletrônico que alimenta o banco de dados do IBGE. Isso facilita o processamento, a análise e a divulgação dos resultados do censo”, explicou a chefe regional, acrescentando que os recursos tecnológicos que os recenseadores dispõem facilitam inclusive a orientação deles para chegar até as propriedades. “Os resultados do Censo Agro 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE em meados de 2018”, adiantou.
Dificuldades
Também ouvida pelo CORREIO, a chefe do posto de coleta em São Geraldo, Anastácia Pavão Oliveira, informou que alguns produtores ainda se recusam a prestar informações aos recenseadores por medo de terem seus dados revelados aos órgãos de fiscalização do governo, entretanto ela esclarece que as informações repassadas durante a pesquisa têm caráter sigiloso estabelecido em lei.
O levantamento do IBGE tem como finalidade reunir informações sobre estabelecimentos agropecuários dos municípios brasileiros, levantando informações sobre agricultura, extração vegetal, silvicultura, criação de animais de grande, médio e pequeno porte, aquicultura, criação de abelhas, beneficiamento e transformação de produtos agropecuários.
Conforme Anastácia, a coleta de informações é exclusivamente para dados estatísticos do instituto. “Os dados coletados jamais serão fornecidos de maneira individualizada a nenhum órgão fiscalizador”, destacou, opinando que por essa razão muitos produtores receiam informar o tamanho da área da propriedade rural.
O Censo vai disponibilizar números, que agregados e transformados em estatísticas, possibilitarão obter conhecimento do perfil do setor primário brasileiro, viabilizar o planejamento do setor agropecuário, bem como definir políticas públicas adequadas ao à produção rural.
Adepará diz que rebanho de São Geraldo foi 100 % vacinado
Levantamento realizado pela Reportagem no escritório regional da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), em São Geraldo do Araguaia, revela que 100% do rebanho do município foi vacinado durante a segunda etapa de imunização contra a febre aftosa, realizada em novembro de 2017.
O município possui 398.197 mil bovinos, 7.613 equinos, 3.368 muares, 274 asininos, 6.749 suínos, 11.713 ovinos, 1.836 caprinos e 60.592 galinhas. As informações são do engenheiro agrônomo e gerente regional interino da Adepará, Anderson Rocha Pinheiro. A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa provocada por vírus da família Picornaviridae, do gênero Aphthovirus.
Ponto de abate
A Reportagem também levantou junto à agência que a maior faixa etária do rebanho tem mais de 36 meses de idade totalizando 150.352 mil cabeças. Sendo que 26.620 destas são machos e 123.732 são fêmeas. O rebanho entre 0 a 24 meses corresponde a 86.808 cabeças, na proporção de 50.924 machos e 35.884 fêmeas.
Já o gado entre 13 a 24 meses no município são 81.279 cabeças, que estão dividas entre 50.613 machos e 30.666 fêmeas. A menor faixa etária do rebanho bovino de São Geraldo é entre 25 a 36 meses com 79.758 cabeças, equacionada entre 48.179 machos e 31.579 fêmeas.
Ouvido pelo CORREIO, Anderson Rocha informou que o escritório de São Geraldo responde por seis municípios da região sudeste do Pará. “O cumprimento da meta de vacinação em São Geraldo é o resultado do trabalho constante de monitoramento e sensibilização realizado pela equipe técnica da unidade regional”, reconheceu Anderson, ao disponibilizar relatório simplificado da última campanha de vacinação à Reportagem.
Liderança
O gerente informou também que entre os municípios da jurisdição da unidade regional que ele gerencia, São Geraldo do Araguaia lidera o ranking de município com maior rebanho (398.197 cabeças), ficando à frente de Piçarra que possui 397.309 cabeças; São Domingos, com 70.246 bovinos; João do Araguaia com 93.084 reses.
Na lista decrescente da gerência aparece Palestina do Pará com 52.148 cabeças e por último Brejo Grande do Araguaia com 49.106 cabeças de gado, conforme relatório da Adepará. “O escritório regional da Adepará acompanha um rebanho de 1.160.090 cabeças de gado nos seis municípios”, destacou Anderson.
O levantamento também revelou que São Geraldo é líder regional em termos de população agropecuária. “São Geraldo do Araguaia possui também o maior número de produtores de gado entre os munícipios acompanhados pela gerência regional da Adepará”, explicou Anderson, acrescentando que nesse quesito o município está à frente de Piçarra com 1.318 produtores; São Domingos com 901; São João do Araguaia com 806; Brejo Grande com 389 e Palestina do Pará com 355 produtores, respectivamente.
Pará
A Reportagem levantou ainda que o rebanho do Pará é o quinto maior do Brasil, com mais de 22 milhões de cabeças, sendo o principal rebanho da Região Norte do País. Nesse aspecto, a pecuária representa uma participação de 54% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor primário paraense, conforme dados da Adepará.
O gerente informou ainda que em 2017, a Adepará deu início ao processo para tornar o Estado área livre de Aftosa sem vacinação até 2020. “A meta é que até 2023 o Brasil conquiste o status de zona livre da aftosa sem vacinação”, disse. Com a elevação do status de zona livre da aftosa sem vacinação, a carne bovina do Pará ganhará maior aceitação no mercado internacional.
(Nilson amaral, freelancer)
Foto: Divulgação