A Prefeitura de Marabá iniciou, na última semana, os trabalhos para construção de uma feira na Avenida Getúlio Vargas, na Marabá Pioneira, mais precisamente entre a Avenida Antônio Maia e a Rua 7 de Junho. Para isso, pelo menos três árvores foram abaixo, o que suscitou reclamações por parte de moradores da cidade, que já se queixam do sol escaldante e falta de vegetação para tornar os espaços urbanos mais amenos.
A feira vai ocupar toda a área do canteiro entre as duas pistas da Avenida Getúlio Vargas e ainda cerca de cinco metros das vias. Três árvores foram cortadas e apenas três foram mantidas no perímetro. Elza Luz Dias, residente na Marabá Pioneira, não gostou do cenário que viu, com os troncos e galhos jogados no chão. “Poderá ser bom para os feirantes, que realmente precisam de um local melhor para trabalhar, mas o que dizer do restante da população, que terá mais sol ainda?”, questiona ela.
O taxista Manoel Lima dos Reis, que faz ponto nas intermediações, em frente a uma farmácia, reclamou da intervenção da Prefeitura foi outro que não gostou do que viu. Disse que sabia que a Prefeitura iria construir uma feira por ali, mas não imaginava que boa parte das árvores seria derrubada. “Árvore não se derruba mais. A gente vai atrás de um projeto para outro lugar, mas não se faz uma coisa dessas”, lamentou.
Leia mais:A vendedora Edília Ramos, que trabalha em uma loja em frente ao canteiro que está passando por obras, avalia que a construção da feira já vai afugentar os fregueses durante os meses em que estiver em andamento e teme que, no futuro, o foco nos boxes dos feirantes, impedindo o estacionamento naquele perímetro, seja ainda mais nocivo para o negócio e a loja caia no esquecimento do público alvo. “Vamos ver o que vai acontecer. Se as vendas já estão fracas agora, imagine depois”, prevê.
Já os feirantes, por sua vez, comemoraram o espaço que começa a ser erguido. Quando o projeto foi apresentado a eles, fizeram algumas observações que foram atendidas, entre as quais a construção de banheiro para que eles possam utilizar.
O espaço terá lugar para abrigar 72 boxes de feirante, cada um com oito metros de largura. A cobertura deles será feita com granilite e haverá guarda-corpos em pilar de concreto e tubos galvanizados. Também será colocada rampa de acesso para cadeirantes.
A feira ocupará 230 metros de extensão entre a Avenida Antônio Maia e a Rua 7 de junho. Como a feira ficará com 14 metros de largura, as duas vias da avenida serão comprimidas e os veículos não poderão estacionar mais naquele perímetro.
Sobre a retirada das árvores, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura alegou que das três árvores cortadas, duas estariam mortas. Disse que a obra foi iniciada dia 15 de janeiro e o prazo de término é de 120 dias, com o custo de R$ 361.012,44, empregando entre 15 a 20 funcionários. (Da Redação)
A Prefeitura de Marabá iniciou, na última semana, os trabalhos para construção de uma feira na Avenida Getúlio Vargas, na Marabá Pioneira, mais precisamente entre a Avenida Antônio Maia e a Rua 7 de Junho. Para isso, pelo menos três árvores foram abaixo, o que suscitou reclamações por parte de moradores da cidade, que já se queixam do sol escaldante e falta de vegetação para tornar os espaços urbanos mais amenos.
A feira vai ocupar toda a área do canteiro entre as duas pistas da Avenida Getúlio Vargas e ainda cerca de cinco metros das vias. Três árvores foram cortadas e apenas três foram mantidas no perímetro. Elza Luz Dias, residente na Marabá Pioneira, não gostou do cenário que viu, com os troncos e galhos jogados no chão. “Poderá ser bom para os feirantes, que realmente precisam de um local melhor para trabalhar, mas o que dizer do restante da população, que terá mais sol ainda?”, questiona ela.
O taxista Manoel Lima dos Reis, que faz ponto nas intermediações, em frente a uma farmácia, reclamou da intervenção da Prefeitura foi outro que não gostou do que viu. Disse que sabia que a Prefeitura iria construir uma feira por ali, mas não imaginava que boa parte das árvores seria derrubada. “Árvore não se derruba mais. A gente vai atrás de um projeto para outro lugar, mas não se faz uma coisa dessas”, lamentou.
A vendedora Edília Ramos, que trabalha em uma loja em frente ao canteiro que está passando por obras, avalia que a construção da feira já vai afugentar os fregueses durante os meses em que estiver em andamento e teme que, no futuro, o foco nos boxes dos feirantes, impedindo o estacionamento naquele perímetro, seja ainda mais nocivo para o negócio e a loja caia no esquecimento do público alvo. “Vamos ver o que vai acontecer. Se as vendas já estão fracas agora, imagine depois”, prevê.
Já os feirantes, por sua vez, comemoraram o espaço que começa a ser erguido. Quando o projeto foi apresentado a eles, fizeram algumas observações que foram atendidas, entre as quais a construção de banheiro para que eles possam utilizar.
O espaço terá lugar para abrigar 72 boxes de feirante, cada um com oito metros de largura. A cobertura deles será feita com granilite e haverá guarda-corpos em pilar de concreto e tubos galvanizados. Também será colocada rampa de acesso para cadeirantes.
A feira ocupará 230 metros de extensão entre a Avenida Antônio Maia e a Rua 7 de junho. Como a feira ficará com 14 metros de largura, as duas vias da avenida serão comprimidas e os veículos não poderão estacionar mais naquele perímetro.
Sobre a retirada das árvores, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura alegou que das três árvores cortadas, duas estariam mortas. Disse que a obra foi iniciada dia 15 de janeiro e o prazo de término é de 120 dias, com o custo de R$ 361.012,44, empregando entre 15 a 20 funcionários. (Da Redação)