“Quem vai sentir a dor serei eu que trabalhei muito pra criar ele, mas vou sentir alívio. Ele era pessoa muito cruel e quando estava drogado não sentia pena nem dele mesmo, estava num jeito que não respeitava ninguém”, comentou Antônia Souza, após reconhecer o corpo do filho na manhã de hoje, terça-feira (23), no Instituto Médico Legal (IML), de Marabá.
O corpo de Jonísio Souza Mendes, de 21 anos, foi encontrado na madrugada de domingo (21), com ferimentos a tiros, em uma estrada vicinal que liga dois viadutos no Km 6 na, Nova Marabá. O cadáver foi encontrado por um vigilante, com as mãos amarradas para trás. Além disso, também havia um fio enrolado em volta do rosto dele.
Até a noite de ontem, segunda-feira (22), ninguém sabia a identificação da vítima, até que uma conhecida dele o reconheceu por fotos divulgadas pelo Facebook e entrou em contato com a mãe dele, moradora de Dom Eliseu, a 233 km de Marabá.
Leia mais:Em conversa com a equipe do Correio de Carajás, Antônia conta que o filho passou a frequentar Marabá após ter permanecido preso em casas penais do município. “Ele acostumou a vir pra cá porque ficava preso aqui. Começou a conhecer a s amizades erradas e entrou nesse mundo que não teve mais jeito. Eu pedia pra ele sair e ele dizia que só tinha duas entradas nessa vida, uma pra entrar e outra pra morrer”.
Segundo ela, Jonísio sabia que não duraria muito tempo vivo. “Ele tinha consciência que um dia ele ia morrer. Dói muito porque é filho, mas nosso pai lá em cima é maior, ele é dono de todos e de tudo e ele resolve tudo, se meu filho foi é porque tinha a hora de ele ir já. A gente só sabe é sofrer e pronto”, lamentou.
Para ela, a morte do filho vai evitar que ele faça mais mal às pessoas. “É melhor Jesus Cristo levar que ele fazer mal a você que está trabalhando. Ele não trabalhava. Não tinha dó. Não tinha respeito nem por ele, por mim e nem por você. A história dele vai acabar, mas na minha vida vai ficar sempre”.
Antônia relatou que o filho se envolveu com drogas aos 12 anos. Ela descobriu apenas quando ele já tinha 14 e não conseguiu mais segurar as rédeas. “Aos 14 eu descobri tudo, que ele usava droga. Aí ele começou a perder o sentido da vida, o juízo. Ele sempre morou em Dom Eliseu, mas desde os 14 anos morou mais foi na delegacia, mais na prisão mesmo. Tinha muitas passagens. As coisas que ele fazia não eram atos de Deus, era de satanás”.
Por fim, lamenta ter perdido o filho para a criminalidade. “Eu dizia que ele nunca ia chegar a se aposentar e ele ficava sorrindo. Começou com ‘amizadezinha’. Eu brigava, os amigos falavam pra ele deixar a mãe de lado e sair com eles e assim começou. Já estava no fundo do poço, eu brigava com ele. Era novo, poderia estar estudando, trabalhando, fazendo uma faculdade…”.
A Polícia Militar, em informações repassadas ao Jornal CORREIO, conforme reportagem veiculada na edição de hoje, observou que o fato da vítima ter sido encontrada amarrada dá a entender que possa ter sido capturada em outro local e levada para a vicinal para ser executada. O subtenente J. Rodrigues chegou a destacar, uma das tatuagens na perna direita da vítima, a qual representa um palhaço, conhecida no mundo do crime como sinal de que a pessoa tem envolvimento com práticas como assalto e homicídio.
O caso foi registrado junto ao Departamento de Homicídios da Polícia Civil, que irá investigar o ocorrido a partir da identificação do morto. Na ficha de Jonísio, conforme levantado pelo portal Correio de Carajás, há ao menos uma passagem pelo Centro de Internação do Adolescente Masculino (Ciam), por tentativa de homicídio, e uma condenação no Centro Regional de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), do qual ele estava foragido. (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)
“Quem vai sentir a dor serei eu que trabalhei muito pra criar ele, mas vou sentir alívio. Ele era pessoa muito cruel e quando estava drogado não sentia pena nem dele mesmo, estava num jeito que não respeitava ninguém”, comentou Antônia Souza, após reconhecer o corpo do filho na manhã de hoje, terça-feira (23), no Instituto Médico Legal (IML), de Marabá.
O corpo de Jonísio Souza Mendes, de 21 anos, foi encontrado na madrugada de domingo (21), com ferimentos a tiros, em uma estrada vicinal que liga dois viadutos no Km 6 na, Nova Marabá. O cadáver foi encontrado por um vigilante, com as mãos amarradas para trás. Além disso, também havia um fio enrolado em volta do rosto dele.
Até a noite de ontem, segunda-feira (22), ninguém sabia a identificação da vítima, até que uma conhecida dele o reconheceu por fotos divulgadas pelo Facebook e entrou em contato com a mãe dele, moradora de Dom Eliseu, a 233 km de Marabá.
Em conversa com a equipe do Correio de Carajás, Antônia conta que o filho passou a frequentar Marabá após ter permanecido preso em casas penais do município. “Ele acostumou a vir pra cá porque ficava preso aqui. Começou a conhecer a s amizades erradas e entrou nesse mundo que não teve mais jeito. Eu pedia pra ele sair e ele dizia que só tinha duas entradas nessa vida, uma pra entrar e outra pra morrer”.
Segundo ela, Jonísio sabia que não duraria muito tempo vivo. “Ele tinha consciência que um dia ele ia morrer. Dói muito porque é filho, mas nosso pai lá em cima é maior, ele é dono de todos e de tudo e ele resolve tudo, se meu filho foi é porque tinha a hora de ele ir já. A gente só sabe é sofrer e pronto”, lamentou.
Para ela, a morte do filho vai evitar que ele faça mais mal às pessoas. “É melhor Jesus Cristo levar que ele fazer mal a você que está trabalhando. Ele não trabalhava. Não tinha dó. Não tinha respeito nem por ele, por mim e nem por você. A história dele vai acabar, mas na minha vida vai ficar sempre”.
Antônia relatou que o filho se envolveu com drogas aos 12 anos. Ela descobriu apenas quando ele já tinha 14 e não conseguiu mais segurar as rédeas. “Aos 14 eu descobri tudo, que ele usava droga. Aí ele começou a perder o sentido da vida, o juízo. Ele sempre morou em Dom Eliseu, mas desde os 14 anos morou mais foi na delegacia, mais na prisão mesmo. Tinha muitas passagens. As coisas que ele fazia não eram atos de Deus, era de satanás”.
Por fim, lamenta ter perdido o filho para a criminalidade. “Eu dizia que ele nunca ia chegar a se aposentar e ele ficava sorrindo. Começou com ‘amizadezinha’. Eu brigava, os amigos falavam pra ele deixar a mãe de lado e sair com eles e assim começou. Já estava no fundo do poço, eu brigava com ele. Era novo, poderia estar estudando, trabalhando, fazendo uma faculdade…”.
A Polícia Militar, em informações repassadas ao Jornal CORREIO, conforme reportagem veiculada na edição de hoje, observou que o fato da vítima ter sido encontrada amarrada dá a entender que possa ter sido capturada em outro local e levada para a vicinal para ser executada. O subtenente J. Rodrigues chegou a destacar, uma das tatuagens na perna direita da vítima, a qual representa um palhaço, conhecida no mundo do crime como sinal de que a pessoa tem envolvimento com práticas como assalto e homicídio.
O caso foi registrado junto ao Departamento de Homicídios da Polícia Civil, que irá investigar o ocorrido a partir da identificação do morto. Na ficha de Jonísio, conforme levantado pelo portal Correio de Carajás, há ao menos uma passagem pelo Centro de Internação do Adolescente Masculino (Ciam), por tentativa de homicídio, e uma condenação no Centro Regional de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), do qual ele estava foragido. (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)