O número de mortos na passagem do ciclone Idai subiu para 557 nesta sexta-feira (22), segundo autoridades citadas pela Associated Press.
Um balanço da Organização das Nações Unidas (ONU) indica que 259 pessoas morreram em Moçambique e 56 no Malawi. Já o levantamento do Ministério da Defesa do Zimbábue indica que 259 morreram no país.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/3/L/Vk2I81QgKnx0oKWLAhIQ/ap19081441714225.jpg)
Na quinta-feira (21), a chefe do escritório humanitário da ONU para o sul e leste da África, Gemma Connell, afirmou que os números podem subir, principalmente em Moçambique, onde uma vasta região continua inundada.
Leia mais:
O secretário-geral da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Elhadj As Sy, afirmou que o número de mortes pode passar mil, como o presidente de Moçambique havia previsto inicialmente.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/n/W/5H4ZRMTWS8GFBL8uvjpw/2019-03-21t190711z-1-lynxnpef2k1pe-rtroptp-4-africa-cyclone.jpg)
Ele ressalta que a necessidade de ajuda humanitária é grande. “Eles não estão nem perto da magnitude do problema. Temo que veremos melhor nas próximas semanas e meses. Devemos nos preparar”, afirmou.
Ajuda
A cidade da Beira, que ficou 90% destruída com a passagem do furacão na quinta-feira (14), tornou-se um centro para esforços frenéticos de resgate em toda a região.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/M/E/qPJL7TTcOLui9iakethA/2019-03-21t184450z-975708436-rc1405927100-rtrmadp-3-africa-cyclone.jpg)
Na quinta-feira, o ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia, estimou que quase 15 mil pessoas precisavam ser resgatadas rapidamente das áreas inundadas do país.
Após destruir Beira, que é a segunda maior de Moçambique, com ventos de mais de 177 km/h, seguidos de chuvas torrenciais, o ciclone seguiu para os países vizinhos Zimbábue e Malawi.
Ele já é considerado a pior tempestade tropical a atingir a região nas últimas décadas e pode ser uma das piores a ter atingido o sudeste do hemisfério sul, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/0/B/lijh6BSqSgRfhSXELPrA/ciclone-idai-caminho.jpg)
(Fonte:G1)