Desde o ano passado a Prefeitura de Marabá vem realizando obras de drenagem e urbanização nas ruas da Nova Marabá, por onde passa o canal conhecido como Grota Criminosa. No entanto, o modo como a empresa contratada para fazer o serviço vem conduzindo as intervenções, tem deixado os moradores da Folha 26 com os nervos a flor da pele. Eles acusam a empresa Artec, contratada pela prefeitura, de realizar remendos “mal feitos” no asfalto.
Cláudia Barbosa Santis é uma moradoras indignadas. Ele diz que os problemas já começam na porta de casa, devido a buracos e infiltrações, que a cada dia deterioram ainda mais o asfalto da rua. “No meu entender, acho que tinha que arrancar todo esse asfalto velho e fazer outro novo. Mas pelo o que o gerente da empresa falou, porque a gente reclamou, vai só tampar onde eles quebraram”, lamenta.
Outro morador insatisfeito é Agenor Garcia, que diz vir acompanhando o projeto de recuperação da área antes mesmo da gestão atual assumir. “Acho que o dinheiro público está sendo mal investido. Acontece que todas as obras, de instalação da rede hidráulica e de esgotamento sanitário, estragam calçadas e o asfalto da folha. Como membro da comunidade da folha 33, estou muito preocupado com o fato de como o serviço está sendo feito”, declara.
Leia mais:Segundo ele, o dinheiro para a aplicação dos recursos e recapeamento da pista não esta sendo aplicado corretamente. “Você fazer o estrago na pista e depois remendar é uma coisa. Diferente de fazer o estrago e revestir a pista como consta no projeto”, denuncia. Agenor diz ainda esperar que esta medida seja apenas emergencial e que a empresa contratada faça um novo asfaltamento no local posteriormente.
Defesa
Procurado pelo Correio, o engenheiro Jaime Pessoa, da construtora Artec e responsável pela obra, disse que por recomendação da própria Prefeitura de Marabá, a implantação da rede de esgoto foi feita nas laterais das vias para preservar o asfalto. E que, como o pavimento foi preservado durante as intervenções, agora a empresa está executando apenas sua recomposição.
ESCLARECIMENTO
Sobre o assunto, a Prefeitura Municipal de Marabá encaminhou nota informando que:
“Os trabalhos realizados na Folha 26, que fazem parte do projeto da Grota Criminosa e reiniciados ano passado, estão seguindo sua execução dentro da normalidade estabelecida pela gestão e o padrão de qualidade está sob fiscalização constante, assim como em todas as obras que estão sendo executadas. Com relação a esta rua específica da Folha 26, o serviço de drenagem, antes inexistente, foi implantado nas laterais da via, com clara intenção de não destruir totalmente o asfalto ali existente. Logo após a implantação da drenagem, a empresa começou a fazer a recomposição asfáltica, devolvendo à rua a sua trafegabilidade. Não há, como a matéria afirma, uma “meia sola”, até porque a fiscalização exercida pela própria prefeitura impede que isso venha a acontecer. Em outro momento, a matéria cita buracos e infiltrações provocados pelas aberturas para colocação de drenagem. O trabalho que está sendo feito, ou seja, recomposição da rua, tem como resultado a solução destes problemas. Portanto, afirmar que a obra está mal feita antes de sua conclusão é prematuro, até porque, a prefeitura vai dar como concluída a obra no momento de sua aprovação de qualidade feita pelos engenheiros da Sevop”
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)
Foto: Josseli Carvalho
Desde o ano passado a Prefeitura de Marabá vem realizando obras de drenagem e urbanização nas ruas da Nova Marabá, por onde passa o canal conhecido como Grota Criminosa. No entanto, o modo como a empresa contratada para fazer o serviço vem conduzindo as intervenções, tem deixado os moradores da Folha 26 com os nervos a flor da pele. Eles acusam a empresa Artec, contratada pela prefeitura, de realizar remendos “mal feitos” no asfalto.
Cláudia Barbosa Santis é uma moradoras indignadas. Ele diz que os problemas já começam na porta de casa, devido a buracos e infiltrações, que a cada dia deterioram ainda mais o asfalto da rua. “No meu entender, acho que tinha que arrancar todo esse asfalto velho e fazer outro novo. Mas pelo o que o gerente da empresa falou, porque a gente reclamou, vai só tampar onde eles quebraram”, lamenta.
Outro morador insatisfeito é Agenor Garcia, que diz vir acompanhando o projeto de recuperação da área antes mesmo da gestão atual assumir. “Acho que o dinheiro público está sendo mal investido. Acontece que todas as obras, de instalação da rede hidráulica e de esgotamento sanitário, estragam calçadas e o asfalto da folha. Como membro da comunidade da folha 33, estou muito preocupado com o fato de como o serviço está sendo feito”, declara.
Segundo ele, o dinheiro para a aplicação dos recursos e recapeamento da pista não esta sendo aplicado corretamente. “Você fazer o estrago na pista e depois remendar é uma coisa. Diferente de fazer o estrago e revestir a pista como consta no projeto”, denuncia. Agenor diz ainda esperar que esta medida seja apenas emergencial e que a empresa contratada faça um novo asfaltamento no local posteriormente.
Defesa
Procurado pelo Correio, o engenheiro Jaime Pessoa, da construtora Artec e responsável pela obra, disse que por recomendação da própria Prefeitura de Marabá, a implantação da rede de esgoto foi feita nas laterais das vias para preservar o asfalto. E que, como o pavimento foi preservado durante as intervenções, agora a empresa está executando apenas sua recomposição.
ESCLARECIMENTO
Sobre o assunto, a Prefeitura Municipal de Marabá encaminhou nota informando que:
“Os trabalhos realizados na Folha 26, que fazem parte do projeto da Grota Criminosa e reiniciados ano passado, estão seguindo sua execução dentro da normalidade estabelecida pela gestão e o padrão de qualidade está sob fiscalização constante, assim como em todas as obras que estão sendo executadas. Com relação a esta rua específica da Folha 26, o serviço de drenagem, antes inexistente, foi implantado nas laterais da via, com clara intenção de não destruir totalmente o asfalto ali existente. Logo após a implantação da drenagem, a empresa começou a fazer a recomposição asfáltica, devolvendo à rua a sua trafegabilidade. Não há, como a matéria afirma, uma “meia sola”, até porque a fiscalização exercida pela própria prefeitura impede que isso venha a acontecer. Em outro momento, a matéria cita buracos e infiltrações provocados pelas aberturas para colocação de drenagem. O trabalho que está sendo feito, ou seja, recomposição da rua, tem como resultado a solução destes problemas. Portanto, afirmar que a obra está mal feita antes de sua conclusão é prematuro, até porque, a prefeitura vai dar como concluída a obra no momento de sua aprovação de qualidade feita pelos engenheiros da Sevop”
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)
Foto: Josseli Carvalho