Um homem foi agarrado por moradores da comunidade rural da Vila Cedere I acusado de roubar galinhas na área. Val da Silva Pereira, de 44 anos, foi conduzido pela Patrulha Rural da Polícia Militar e apresentado na 20ª Seccional Urbana de Parauapebas, onde negou o crime e disse que foi confundido com outra pessoa.
De acordo com o fazendeiro Darci José de Lima, conhecido como “Pé no Chão”, de 64 anos, o acusado seria contumaz em roubar galinha naquela área. Só dele, Val já teria afanado 200 penosas e mais 360 de sua cunhada.
O fazendeiro conta que por volta de 00h06 de hoje, quinta-feira, 21, escutou ao longe o cacarejar de galinha. Ele pediu a mulher dele que desligasse a central de ar do quarto e observou que o barulho vinha do seu quintal.
Leia mais:Darci detalha que pegou um revólver e foi para o quintal, onde se deparou com Val às proximidades do galinheiro. “Eu perguntei o que ele estava fazendo ali e este me falou que estava caçando tatu. Eu então o questionei como era que ele estava caçando tatu dentro do meu quintal e dei um tiro na direção dele, mas errei e ele correu para o mato. Eu fiquei com medo de entrar no mato e ele me pegar e me matar, então alertei outras pessoas do ocorrido e começamos a caçá-lo”, relata o fazendeiro, dizendo que conseguiram encontrá-lo por volta de 5 horas.
Segundo Darci, ele agrediu o acusado na hora em que ele foi capturado, porque ele teria avançado em seu tratorista com uma barra de ferro para matá-lo. “Depois nós o amarramos e chamamos a polícia”, afirma, dizendo que mais de duas mil galinhas já teriam sido roubadas na comunidade.
“Todo dia as pessoas observam ele com sacos de galinha, entregando para um tratorista”, diz. Val, por sua vez, nega o crime. Ele admite que vende galinha, mas garante que compra as aves a um preço baixo e vende por valor mais alto, chegando a lucrar até R$ 50,00 em uma galinha.
Ele também afirmou que trabalha fazendo inseminação de vacas naquela região e que acha que Darci o confundiu com outra pessoa, que seria o verdadeiro ladrão de galinhas da área. “Eles colocaram arma em mim e eu tive que me entregar”, justifica, afirmando que tentou agredir o fazendeiro e não o tratorista.
“Eu avancei nele, porque ele me bateu com o cano de uma espingarda”, se defende. De acordo com o sargento Sobral, que comanda a Patrulha Rural do 20º Batalhão da Polícia Militar, sua guarnição foi informada pelo CCO sobre o ocorrido e seguiu para a propriedade, onde encontrou o homem amarrado.
“Fomos informados que ela havia roubado 60 galinhas, mas dentro dos sacos tinham apenas 10. Nós conduzimos o acusado e as galinhas para a delegacia, para os procedimentos cabíveis”, frisou o sargento. Segundo o policial, a Patrulha Rural atende os municípios da região de Carajás e é composta por ele, sargento Valtônio e cabo Holanda. “Qualquer ocorrência, é só ligar para o número (94) 99242-2059, que sou eu mesmo que atendo”, informa o sargento. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)