Mesmo marcando o menor número de fechamento de postos de trabalho desde 2014, o Estado do Pará fechou 7 mil colocações no último ano, conforme divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Escritório Regional do Pará. O levantamento foi feito a partir de informações oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho.
Segundo o balanço em relação à trajetória do Emprego Formal no Pará, em dezembro de 2017 ocorreram 15.086 admissões no estado, contra 21.908 desligamentos, gerando um saldo negativo de 6.822 postos de trabalhos no Setor Formal da Economia, com decréscimo de 0,94% no número de postos, em comparação ao mês anterior, novembro.
Em dezembro do ano anterior, 2016, o saldo também foi negativo, mas maior. Naquele período foram feitas 14.579 admissões contra 25.175 desligamentos, gerando saldo negativo de 10.596 postos de trabalhos. Ainda de acordo com o departamento, em dezembro do ano passado, todos os setores econômicos do Pará apresentaram quedas na geração de empregos formais, com destaque para a construção civil, seguido da indústria de transformação, setor de serviços, agropecuária e comércio.
Leia mais:Durante todo o ano passado foram realizadas 255.354 admissões contra 262.766 desligamentos, gerando saldo negativo de 7.412 postos de trabalhos, um decréscimo de 1,01%. Em 2016, foram feitas 264.537 admissões contra 303.452 desligamentos, gerando saldo negativo de 38.915, número bem maior que o registrado em 2017, o que aponta diminuição do desemprego no estado.
Durante todo o ano de 2017, segundo o balanço, as quedas ocorreram na maioria dos setores econômicos. Na construção civil foram 6.177 postos de trabalhos a menos, no comércio mais 1.724 e no setor extrativo mineral outros 440. Quando são analisados os 12 meses, o destaque positivo na geração de empregos formais ficou por conta da agropecuária, com criação de 821 postos, registrando crescimento de 1,57%.
Na região Norte, entre janeiro e dezembro do ano passado, a maioria dos estados apresentou saldos positivos de empregos formais, com destaque para o Tocantins que gerou 3.759 postos de trabalhos, seguido de Roraima com 2.256 e Rondônia com a geração de 1.571 postos. O destaque negativo ficou justamente com o Pará, seguido do Amapá, com perda de 320 postos de trabalhos.
Apesar dos resultados, nem tudo é má notícia. O Dieese/PA concluiu, a partir do levantamento, que em dados globais este foi o melhor resultado em três anos – de 2015 a 2017 -, demonstrando a diminuição da velocidade do desemprego no estado. Em 2015, informa, foram 36 mil postos de trabalhos fechados no Pará e no ano seguinte, em 2016, quase 39 mil, número cinco vezes maior que os 7.412 postos de trabalhos perdidos em 2017. (Luciana Marschall)
Mesmo marcando o menor número de fechamento de postos de trabalho desde 2014, o Estado do Pará fechou 7 mil colocações no último ano, conforme divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Escritório Regional do Pará. O levantamento foi feito a partir de informações oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho.
Segundo o balanço em relação à trajetória do Emprego Formal no Pará, em dezembro de 2017 ocorreram 15.086 admissões no estado, contra 21.908 desligamentos, gerando um saldo negativo de 6.822 postos de trabalhos no Setor Formal da Economia, com decréscimo de 0,94% no número de postos, em comparação ao mês anterior, novembro.
Em dezembro do ano anterior, 2016, o saldo também foi negativo, mas maior. Naquele período foram feitas 14.579 admissões contra 25.175 desligamentos, gerando saldo negativo de 10.596 postos de trabalhos. Ainda de acordo com o departamento, em dezembro do ano passado, todos os setores econômicos do Pará apresentaram quedas na geração de empregos formais, com destaque para a construção civil, seguido da indústria de transformação, setor de serviços, agropecuária e comércio.
Durante todo o ano passado foram realizadas 255.354 admissões contra 262.766 desligamentos, gerando saldo negativo de 7.412 postos de trabalhos, um decréscimo de 1,01%. Em 2016, foram feitas 264.537 admissões contra 303.452 desligamentos, gerando saldo negativo de 38.915, número bem maior que o registrado em 2017, o que aponta diminuição do desemprego no estado.
Durante todo o ano de 2017, segundo o balanço, as quedas ocorreram na maioria dos setores econômicos. Na construção civil foram 6.177 postos de trabalhos a menos, no comércio mais 1.724 e no setor extrativo mineral outros 440. Quando são analisados os 12 meses, o destaque positivo na geração de empregos formais ficou por conta da agropecuária, com criação de 821 postos, registrando crescimento de 1,57%.
Na região Norte, entre janeiro e dezembro do ano passado, a maioria dos estados apresentou saldos positivos de empregos formais, com destaque para o Tocantins que gerou 3.759 postos de trabalhos, seguido de Roraima com 2.256 e Rondônia com a geração de 1.571 postos. O destaque negativo ficou justamente com o Pará, seguido do Amapá, com perda de 320 postos de trabalhos.
Apesar dos resultados, nem tudo é má notícia. O Dieese/PA concluiu, a partir do levantamento, que em dados globais este foi o melhor resultado em três anos – de 2015 a 2017 -, demonstrando a diminuição da velocidade do desemprego no estado. Em 2015, informa, foram 36 mil postos de trabalhos fechados no Pará e no ano seguinte, em 2016, quase 39 mil, número cinco vezes maior que os 7.412 postos de trabalhos perdidos em 2017. (Luciana Marschall)