Até à tarde desta sexta-feira (26), mais de 13 mil estudantes já tinham feito a inscrição para concorrer às vagas disponíveis em 37 cursos de graduação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, por meio do Sistema de Seleção Unificada. Deste número, 5.941 (44,8%) concorrem pelo Sistema de Cotas, 5.280 (39,8%) disputam as vagas reservadas a ações afirmativas e outros 2.033 (15,3%) pleiteiam as oportunidades em ampla concorrência. Com encerramento das inscrições às 23h59 de sexta, a previsão é que a lista de estudantes aprovados seja divulgada até a próxima segunda-feira (29).
Conforme Edson dos Anjos, coordenador de Normas e Regulação de Cursos na Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da Unifesspa, o Sisu foi adotado pela universidade em 2014 e desde então vem recebendo candidatos de todos os cantos do país. “A universidade foi desmembrada da UFPA em 2013, e em 2014 iniciou a oferta dos cursos através do sistema, com o interesse em democratizar o acesso”, confirma. Ele lembra que para disputar as vagas em universidades e institutos federais é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio.
Na Unifesspa, são disponibilizadas 1.246 vagas em todos os campi da instituição, espalhados por municípios do sul e sudeste do Pará (Marabá, Rondon do Pará, Xinguara, Santana da Araguaia e São Félix do Xingu). “A Unifesspa adota dois critérios próprios, que nós chamamos de ação afirmativa, que é uma política que beneficia um grupo específico. Uma delas é o bônus de inclusão regional, de 20%, sobre a nota do Enem para os alunos que estudaram pelo menos um ano do ensino médio em escolas públicas ou privadas na região de influência da Unifesspa. Como a universidade tem campi de Rondon até São Félix do Xingu, são muitas cidades”.
Leia mais:Outra forma de ingresso é por meio do sistema de cotas, ofertado para alunos de escola pública, que podem optar por concorrer com base na renda ou como pardo, índio ou negro, e das vagas reservadas a pessoas com deficiência. “A gente tem a particularidade de ter vaga exclusiva para a pessoa com deficiência, em cada curso são duas vagas reservadas e tanto faz se ele estudou em escola pública ou não”. O coordenador justifica que foi identificado existir um número expressivo desse público na região e que era preciso promover a inserção dele no meio acadêmico.
Segundo ele, para se informar sobre os municípios incluídos nesta área basta acessar o edital do Sisu na página da universidade: unifesspa.edu.br. No ano passado, as graduações mais procuradas foram Direito, Psicologia, Engenharias e Pedagogia.
Notas de corte
O curso de Direito da Unifesspa, em Marabá, foi o que teve a maior nota de corte entre todas as universidades do país, sendo necessária a pontuação de 848,33 para a classificação. Outra graduação da instituição que atingiu esse patamar foi medicina veterinária, em Xinguara, que requer, no mínimo, 783,43 pontos para a aprovação.
(Nathália Viegas)
Até à tarde desta sexta-feira (26), mais de 13 mil estudantes já tinham feito a inscrição para concorrer às vagas disponíveis em 37 cursos de graduação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, por meio do Sistema de Seleção Unificada. Deste número, 5.941 (44,8%) concorrem pelo Sistema de Cotas, 5.280 (39,8%) disputam as vagas reservadas a ações afirmativas e outros 2.033 (15,3%) pleiteiam as oportunidades em ampla concorrência. Com encerramento das inscrições às 23h59 de sexta, a previsão é que a lista de estudantes aprovados seja divulgada até a próxima segunda-feira (29).
Conforme Edson dos Anjos, coordenador de Normas e Regulação de Cursos na Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da Unifesspa, o Sisu foi adotado pela universidade em 2014 e desde então vem recebendo candidatos de todos os cantos do país. “A universidade foi desmembrada da UFPA em 2013, e em 2014 iniciou a oferta dos cursos através do sistema, com o interesse em democratizar o acesso”, confirma. Ele lembra que para disputar as vagas em universidades e institutos federais é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio.
Na Unifesspa, são disponibilizadas 1.246 vagas em todos os campi da instituição, espalhados por municípios do sul e sudeste do Pará (Marabá, Rondon do Pará, Xinguara, Santana da Araguaia e São Félix do Xingu). “A Unifesspa adota dois critérios próprios, que nós chamamos de ação afirmativa, que é uma política que beneficia um grupo específico. Uma delas é o bônus de inclusão regional, de 20%, sobre a nota do Enem para os alunos que estudaram pelo menos um ano do ensino médio em escolas públicas ou privadas na região de influência da Unifesspa. Como a universidade tem campi de Rondon até São Félix do Xingu, são muitas cidades”.
Outra forma de ingresso é por meio do sistema de cotas, ofertado para alunos de escola pública, que podem optar por concorrer com base na renda ou como pardo, índio ou negro, e das vagas reservadas a pessoas com deficiência. “A gente tem a particularidade de ter vaga exclusiva para a pessoa com deficiência, em cada curso são duas vagas reservadas e tanto faz se ele estudou em escola pública ou não”. O coordenador justifica que foi identificado existir um número expressivo desse público na região e que era preciso promover a inserção dele no meio acadêmico.
Segundo ele, para se informar sobre os municípios incluídos nesta área basta acessar o edital do Sisu na página da universidade: unifesspa.edu.br. No ano passado, as graduações mais procuradas foram Direito, Psicologia, Engenharias e Pedagogia.
Notas de corte
O curso de Direito da Unifesspa, em Marabá, foi o que teve a maior nota de corte entre todas as universidades do país, sendo necessária a pontuação de 848,33 para a classificação. Outra graduação da instituição que atingiu esse patamar foi medicina veterinária, em Xinguara, que requer, no mínimo, 783,43 pontos para a aprovação.
(Nathália Viegas)