Se o jornal Correio completa 35 anos, o seu funcionário mais antigo está na casa há 29 deles. O jovem fotógrafo maranhense, Evangelista Rocha, ingressou no quadro funcional da empresa com todo o vigor da juventude e, hoje, quase três décadas depois, empresta toda sua maturidade e experiência profissional tanto na produção de imagens, quanto na coleta de material. Em 29 anos de casa, Evangelista viu muitas mudanças se registrarem na tecnologia do fotojornalismo.
Ele lembra que no início o jornal publicava apenas fotos em preto e branco e o laboratório funcionava na própria sede da empresa. Depois, com a utilização de fotografias coloridas, um outro procedimento passou a acontecer, os filmes contidos nas máquinas fotográficas (em geral de 36 poses) eram levados para estabelecimento comercial próprios para revelar filmes, sendo o mais famoso deles a “Foto Natal”, que tinha sede na Marabá Pioneira e filial na Nova Marabá.
Ali, no laboratório da empresa, as fotos que seriam utilizados eram escolhidas ainda no rolo de filmes (o negativo) e, no final do dia, o fotógrafo voltava para pegar as fotos. Ou seja, era um procedimento bem diferente da instantaneidade como tudo acontece hoje em dia.
Leia mais:Depois veio a era das máquinas digitais, que conferiam mais rapidez ao processo e garantiam também boa qualidade. E agora, mais recentemente, a maior parte das imagens – principalmente de casos policiais que ocorrem, em geral, nos finais de semana e de madrugada – são transmitidas via WhatsApp.
A partir dessa nova ferramenta, quando a foto é publicada no jornal, grande parte dos leitores já viu aquela imagem e tem certa noção do que se trata o assunto. O jornal traz as informações detalhadas que sustentam aquela imagem, ou que é sustentada pela imagem.
Mas, toda essa tecnologia impõe, em sua essência, uma armadilha ao repórter. Ao receber uma foto, muitas vezes a imagem contida ali não condiz com o fato a ser noticiado. “A gente recebe muita foto que não tem nada a ver com Marabá, por isso eu checo todas as fontes antes de enviar para o jornal”, explica Evangelista Rocha. (Chagas Filho)
Se o jornal Correio completa 35 anos, o seu funcionário mais antigo está na casa há 29 deles. O jovem fotógrafo maranhense, Evangelista Rocha, ingressou no quadro funcional da empresa com todo o vigor da juventude e, hoje, quase três décadas depois, empresta toda sua maturidade e experiência profissional tanto na produção de imagens, quanto na coleta de material. Em 29 anos de casa, Evangelista viu muitas mudanças se registrarem na tecnologia do fotojornalismo.
Ele lembra que no início o jornal publicava apenas fotos em preto e branco e o laboratório funcionava na própria sede da empresa. Depois, com a utilização de fotografias coloridas, um outro procedimento passou a acontecer, os filmes contidos nas máquinas fotográficas (em geral de 36 poses) eram levados para estabelecimento comercial próprios para revelar filmes, sendo o mais famoso deles a “Foto Natal”, que tinha sede na Marabá Pioneira e filial na Nova Marabá.
Ali, no laboratório da empresa, as fotos que seriam utilizados eram escolhidas ainda no rolo de filmes (o negativo) e, no final do dia, o fotógrafo voltava para pegar as fotos. Ou seja, era um procedimento bem diferente da instantaneidade como tudo acontece hoje em dia.
Depois veio a era das máquinas digitais, que conferiam mais rapidez ao processo e garantiam também boa qualidade. E agora, mais recentemente, a maior parte das imagens – principalmente de casos policiais que ocorrem, em geral, nos finais de semana e de madrugada – são transmitidas via WhatsApp.
A partir dessa nova ferramenta, quando a foto é publicada no jornal, grande parte dos leitores já viu aquela imagem e tem certa noção do que se trata o assunto. O jornal traz as informações detalhadas que sustentam aquela imagem, ou que é sustentada pela imagem.
Mas, toda essa tecnologia impõe, em sua essência, uma armadilha ao repórter. Ao receber uma foto, muitas vezes a imagem contida ali não condiz com o fato a ser noticiado. “A gente recebe muita foto que não tem nada a ver com Marabá, por isso eu checo todas as fontes antes de enviar para o jornal”, explica Evangelista Rocha. (Chagas Filho)