A portaria do Ministério de Estado da Justiça e Segurança Pública que determina a vinda da Força Nacional ao Párá já está pronta e com publicação prevista no Diário Oficial da União para o próximo dia 23. Nesta data, 200 agentes e 40 viaturas da Força Nacional serão deslocados ao Pará, com previsão de chegada em 25 de março. A confirmação ao governador do Pará, Helder Barbalho, foi feita nesta quinta-feira (7), pelo general Guilherme Theophilo, secretário nacional de segurança pública, que veio ao Pará apresentar também, ao governador, as diretrizes do Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta.
Inicialmente, os agentes da Força Nacional atuarão na implantação dos primeiros sete territórios de pacificação na Região Metropolitana de Belém (RMB), sendo cinco em Belém, um em Ananindeua e um em Marituba, nas áreas que apresentam os maiores índices de criminalidade. “Nessas áreas atuaremos em duas frentes. A primeira com a força policial, e a segunda com as ações de presença do Estado nesses locais, porque entendemos que a segurança pública está muito mais em atuar na atenção às pessoas em áreas fundamentais para a prevenção à criminalidade, como são por exemplo a educação e a proteção social. Temos a clareza de que somente com a força policial não é possível fazer segurança pública”, ressaltou o governador.
Atuação – De acordo com o plano de trabalho, nas áreas já determinadas pelo Governo do Pará por meio dos órgãos do Sistema de Segurança Pública, o emprego da Força Nacional ocorrerá por 90 dias, que poderão ser prorrogados se houver necessidade. A atuação se dará tanto nas ações de policiamento ostensivo, quanto em áreas como a polícia judiciária e a perícia forense.
Leia mais:O pedido dos agentes da Força Nacional foi feito por meio do ofício 001/2019, no dia 2 de janeiro, como primeiro ato do governador Helder Barbalho após tomar posse. “E esta foi nossa primeira medida exatamente pelo compromisso em resolver, com a máxima urgência, o grave problema da segurança pública em nosso Estado. Nosso plano de trabalho para implantar os territórios de pacificação está pronto para ser implantado, e faremos isso junto com ações sociais importantes para que a segurança seja uma realidade e uma continuidade após a saída das forças ostensivas”, afirmou o governador.