Correio de Carajás

Descarga elétrica mata ladrão

Até o início da noite de ontem, sexta-feira (2), permanecia sem identificação o corpo de um homem, aparentando ter no máximo 35 anos, que morreu vítima de uma descarga elétrica na subestação da Celpa, na Folha 19, perto da Praça da Criança, na Nova Marabá. Os sinais no local da morte indicam que o homem entrou na área proibida para roubar cabos e fios de cobre, usados em aterramentos, para revender no mercado clandestino que existe na cidade. Mas ele acabou tocando em um fio energizado e morreu na hora.

O caso se registrou nos primeiros minutos da madrugada desta sexta e o cadáver deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá exatamente a 1h45 da manhã, depois de ter sido descoberto por um vigilante do local.

Acionado para ir até a subestação para fazer a remoção do cadáver e os levantamentos de praxe, o perito criminal do IML, Pablo de Castro, explicou que as ferramentas encontradas no local (alicate e serra) e os vestígios na cena da morte indicam que a vítima entrou ali para furtar cabeamento de energia, vindo a se expor a um risco tremendo e acabou levando a pior.

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Ainda de acordo com o perito legal, o rapaz pegou um choque de 13.800 volts, uma tensão extremamente grande, pois a partir de 20 miliamperes um ser humano pode sofrer uma parada cardíaca (entenda a gravidade da descarga elétrica no microformato da matéria).

A vítima já havia serrado uma das grades e entrado num local onde havia bastante cabeamento. Dentro da área proibida, ele chegou a cortar alguns cabos e os deixou separados para levar, mas acabou tomando a descarga fatal.

Comentários nos arredores da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil na manhã de ontem indicavam que o morto teria o apelido de “Toinho” e seria moradora bairro Nossa Senhora Aparecida, mais conhecido como ocupação da Coca-Cola, que fica perto da subestação da Celpa.

Saiba Mais – Um miliampere é a milésima parte do ampere e, por sua vez, 1 ampere equivale a 1 volt. Ou seja, a vítima recebeu uma descarga elétrica 690 vezes maior do que a mínima descarga capaz de provocar uma parada cardíaca.

(Chagas Filhos com informações de Josseli Carvalho)

 

 

 

 

Até o início da noite de ontem, sexta-feira (2), permanecia sem identificação o corpo de um homem, aparentando ter no máximo 35 anos, que morreu vítima de uma descarga elétrica na subestação da Celpa, na Folha 19, perto da Praça da Criança, na Nova Marabá. Os sinais no local da morte indicam que o homem entrou na área proibida para roubar cabos e fios de cobre, usados em aterramentos, para revender no mercado clandestino que existe na cidade. Mas ele acabou tocando em um fio energizado e morreu na hora.

O caso se registrou nos primeiros minutos da madrugada desta sexta e o cadáver deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá exatamente a 1h45 da manhã, depois de ter sido descoberto por um vigilante do local.

Acionado para ir até a subestação para fazer a remoção do cadáver e os levantamentos de praxe, o perito criminal do IML, Pablo de Castro, explicou que as ferramentas encontradas no local (alicate e serra) e os vestígios na cena da morte indicam que a vítima entrou ali para furtar cabeamento de energia, vindo a se expor a um risco tremendo e acabou levando a pior.

Ainda de acordo com o perito legal, o rapaz pegou um choque de 13.800 volts, uma tensão extremamente grande, pois a partir de 20 miliamperes um ser humano pode sofrer uma parada cardíaca (entenda a gravidade da descarga elétrica no microformato da matéria).

A vítima já havia serrado uma das grades e entrado num local onde havia bastante cabeamento. Dentro da área proibida, ele chegou a cortar alguns cabos e os deixou separados para levar, mas acabou tomando a descarga fatal.

Comentários nos arredores da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil na manhã de ontem indicavam que o morto teria o apelido de “Toinho” e seria moradora bairro Nossa Senhora Aparecida, mais conhecido como ocupação da Coca-Cola, que fica perto da subestação da Celpa.

Saiba Mais – Um miliampere é a milésima parte do ampere e, por sua vez, 1 ampere equivale a 1 volt. Ou seja, a vítima recebeu uma descarga elétrica 690 vezes maior do que a mínima descarga capaz de provocar uma parada cardíaca.

(Chagas Filhos com informações de Josseli Carvalho)