A estratosférica arrecadação que a Delegacia da Receita Federal em Marabá calcada em diversos municípios da região sudeste do Pará não condiz com a condição dos dois prédios que abrigam o órgão, que mais parecem mausoléus abandonados há anos. A sede é na Folha 31, atrás da Prefeitura Municipal, mas bem poderia ser casarão abandonado da Velha Marabá.
Há uma semana, o trabalho na Delegacia foi parcialmente interrompido, desde que uma forte chuva acabou de abalar parte das estruturas de ambos os prédios, danificando o sistema elétrico, a rede lógica de sistema de computadores, o forro e telhado, por meio de infiltrações. Sem contar várias rachaduras que estão visíveis, de cima a baixo em algumas paredes.
Na tarde desta quarta-feira, 7, a Reportagem do CORREIO esteve no local e constatou o cenário de casa abandonada. A fachada está em petição de miséria, as cerâmicas usadas no revestimento caem das paredes com a maior facilidade e as goteiras aparecem “aos montes”, como segredou um funcionário da repartição, que atua ali há mais de 20 anos.
Leia mais:Servidores informaram que uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local na terça-feira, 6, e realizou uma vistoria, além da Defesa Civil, que também avaliou as condições físicas do prédio e a segurança para funcionários e usuários.
O delegado da Receita Federal em Marabá, Arthur Vinícius da Costa, depois de constatar a gravidade da situação após as chuvas, acionou as autoridades competentes para realizar um diagnóstico da parte estrutural, e também informou o fato para seus superiores, em Brasília, que enviaram uma equipe de engenharia para fazer levantamento dos custos da obra.
Em seguida, dispensou grande parte dos 27 servidores, estagiários e pessoal de empresas terceirizadas que trabalham na Receita. Artur só manteve o atendimento ao público funcionando para não dificultar a solução de casos emblemáticos de pessoas e empresas da região junto ao Fisco.
Pelo que levantou a equipe do CORREIO, o delegado da Receita recebeu ordens para identificar, às pressas, um prédio para alugar e transferir todos os setores do órgão para lá até que a reforma nos prédios próprios seja realizada.
Recursos para a obra de reforma estariam garantidos, dependendo apenas de um levantamento que será apresentado nos próximos dias pelos engenheiros da Receita que estão em Marabá.
O delegado Arthur Vinícius informou que aguarda um relatório do Corpo de Bombeiros para saber a extensão dos danos ao prédio. Ele informou, apenas, que as medidas estão sendo adotadas para que o trabalho dos servidores seja realizado com segurança e que os usuários não deixem de ser atendidos na sede da Delegacia em Marabá.
Já o major Paulo César Vaz Júnior, comandante do 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Marabá, ressaltou que não há risco de desabamento e deverá encaminhar um parecer técnico para a Delegacia da Receita Federal em até uma semana.
Jairo Milhomem, da Defesa Civil, revelou que sua equipe não fez perícia nos prédios da Receita Federal, apenas uma avaliação e sugestões sobre como resolver problemas de infiltração.
(Da Redação)
A estratosférica arrecadação que a Delegacia da Receita Federal em Marabá calcada em diversos municípios da região sudeste do Pará não condiz com a condição dos dois prédios que abrigam o órgão, que mais parecem mausoléus abandonados há anos. A sede é na Folha 31, atrás da Prefeitura Municipal, mas bem poderia ser casarão abandonado da Velha Marabá.
Há uma semana, o trabalho na Delegacia foi parcialmente interrompido, desde que uma forte chuva acabou de abalar parte das estruturas de ambos os prédios, danificando o sistema elétrico, a rede lógica de sistema de computadores, o forro e telhado, por meio de infiltrações. Sem contar várias rachaduras que estão visíveis, de cima a baixo em algumas paredes.
Na tarde desta quarta-feira, 7, a Reportagem do CORREIO esteve no local e constatou o cenário de casa abandonada. A fachada está em petição de miséria, as cerâmicas usadas no revestimento caem das paredes com a maior facilidade e as goteiras aparecem “aos montes”, como segredou um funcionário da repartição, que atua ali há mais de 20 anos.
Servidores informaram que uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local na terça-feira, 6, e realizou uma vistoria, além da Defesa Civil, que também avaliou as condições físicas do prédio e a segurança para funcionários e usuários.
O delegado da Receita Federal em Marabá, Arthur Vinícius da Costa, depois de constatar a gravidade da situação após as chuvas, acionou as autoridades competentes para realizar um diagnóstico da parte estrutural, e também informou o fato para seus superiores, em Brasília, que enviaram uma equipe de engenharia para fazer levantamento dos custos da obra.
Em seguida, dispensou grande parte dos 27 servidores, estagiários e pessoal de empresas terceirizadas que trabalham na Receita. Artur só manteve o atendimento ao público funcionando para não dificultar a solução de casos emblemáticos de pessoas e empresas da região junto ao Fisco.
Pelo que levantou a equipe do CORREIO, o delegado da Receita recebeu ordens para identificar, às pressas, um prédio para alugar e transferir todos os setores do órgão para lá até que a reforma nos prédios próprios seja realizada.
Recursos para a obra de reforma estariam garantidos, dependendo apenas de um levantamento que será apresentado nos próximos dias pelos engenheiros da Receita que estão em Marabá.
O delegado Arthur Vinícius informou que aguarda um relatório do Corpo de Bombeiros para saber a extensão dos danos ao prédio. Ele informou, apenas, que as medidas estão sendo adotadas para que o trabalho dos servidores seja realizado com segurança e que os usuários não deixem de ser atendidos na sede da Delegacia em Marabá.
Já o major Paulo César Vaz Júnior, comandante do 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Marabá, ressaltou que não há risco de desabamento e deverá encaminhar um parecer técnico para a Delegacia da Receita Federal em até uma semana.
Jairo Milhomem, da Defesa Civil, revelou que sua equipe não fez perícia nos prédios da Receita Federal, apenas uma avaliação e sugestões sobre como resolver problemas de infiltração.
(Da Redação)