A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) iniciou um circuito de visitação a todos os escritórios regionais do órgão no Estado. Todos os chefes das regionais dos municípios, que sediam essas bases, bem como de outros membros das equipes, participam das caravanas. O objetivo é o diagnosticar problemas e iniciar o diálogo direto com a comunidade produtiva, reconhecendo desafios e também as potencialidades de cada realidade regional e municipal.
Até o momento, a presidente da Emater, Cleide Amorim, o diretor administrativo Cláudio Pereira e o diretor técnico Rosival Possidônio, já se reuniram com os escritórios regionais de Capanema, Castanhal, Médio Amazonas, Santarém e São Miguel do Guamá. As reuniões mais recentes foram realizadas em Capanema (28) e São Miguel (29), no nordeste do Estado. Semana que vem, será a vez de Marabá.
Em Capanema, incorporaram a supervisão regional, a administração do Centro de Treinamento Agroecológico, Inovação Tecnológica e Pesquisa Aplicada do Nordeste Paraense (UDB) e chefes e membros dos 16 municípios da jurisdição: Capanema, Augusto Corrêa, Bonito, Bragança, Cachoeira do Piriá, Nova Timboteua, Ourém, Primavera, Peixe-Boi, Quatipuru, Salinópolis, São João de Pirabas, Santa Luzia do Pará, Santarém Novo, Tracuateua e Viseu.
Leia mais:Para o supervisor regional da Emater em Capanema, o engenheiro agrônomo Jairo Eiras, “o dia foi muito importante”. Essa situação é totalmente favorável no processo de identificar gargalos e vocações da região administrativa, para que a gente possa desenvolver um planejamento adequado para cada região. “A aproximação real, com a Diretoria Executiva, é fundamental para o alcance das metas”, disse.
Já em São Miguel do Guamá, estiveram presentes a supervisão regional e chefes, além de membros das equipes dos 12 escritórios locais de São Miguel, Aurora do Pará, Capitão-Poço, Dom Eliseu, Garrafão do Norte, Ipixuna do Pará, Irituia, Nova Esperança do Piriá, Mãe-do-Rio, Paragominas, São Domingos do Capim e Ulianópolis.
“Foi uma oportunidade de conhecer os gestores e de poder perguntar, e entender as diretrizes para estes próximos quatro anos. Nós vamos trabalhar em cima da Lei de Ater [Lei 12.188/10]. Vamos dar ênfase para a agroecologia. Uma diretoria que quer começar a fazer um trabalho sério, importante, para resgatar essa dívida que nós temos com a extensão rural, tem que fazer dessa forma. Essa iniciativa com certeza vai ter um efeito muito grande na Emater”, comentou Henrique Ferro, supervisor regional da Emater em São Miguel do Guamá.
Algumas outras propostas e procedimentos apresentados e esclarecidos durante as reuniões foram o contingenciamento de despesas, remanejamento de servidores a partir de necessidade e melhor distribuição e adequação administrativa do repasse de recursos para o campo.
“De acordo com o Censo agropecuário, no Pará, um terço da população dos 144 municípios é população rural. Dados do governo federal também indicam que a agricultura familiar é responsável por, pelo menos, 70% da produção de alimentos. É como se desses, um terço alimentasse a si próprio e aos outros dois terços. Pode-se concluir então que um governo que propicie agricultura familiar estimulada, com acesso a políticas públicas e tecnologia, por exemplo, promove de imediato e em médio e longo prazo, segurança alimentar, dignidade, preservação ambiental, trabalho, renda, educação e cidadania para a sociedade toda”, resume a presidente da Emater, Cleide Amorim. (Agência Pará)