Correio de Carajás

Vitória dá tranquilidade para trabalhar no Paysandu

A vitória – 2 a 1 -, ainda que no sufoco ou, como prefere o técnico João Brigatti, “na raça e no esforço”, sobre o Bragantino, na rodada passada do Parazão, na avaliação do meia Marcos Antônio, está tendo reflexos na preparação do Paysandu para a sequência do campeonato. Os bicolores voltam a campo no domingo (10) para enfrentar o Castanhal, no Maximino Porpino, na cidade de Castanhal. De acordo com o apoiador, autor do gol da vitória da equipe, o resultado trouxe serenidade ao grupo, que desde o final da partida com o Tubarão já foca no Japiim, segundo Marcos Antônio. 

“Isso é muito importante para o grupo e para o ambiente. A gente fica mais leve e pode desenvolver o trabalho mais tranquilo”, argumentou o meia. Ele admitiu, porém, que chegar a sua segunda vitória seguida no campeonato, não foi tarefa das mais fáceis para o Papão. “Foi um sufoco, mas valeu pelo desempenho de cada um da equipe. Foi o que valeu no final do jogo”, declarou. “Sentimos um alívio. Principalmente pra mim. Meu último jogo havia sido em novembro. Estava me faltando um pouco de ritmo”, contou.

Marcos Antônio disse acreditar que os dias de folga na tabela do Estadual serão bem aproveitados pelo elenco. “Esses dias serão bons para ajustar o que faltou, corrigindo os erros”, disse. “Acabou o jogo de domingo o foco já passou a ser a próxima partida”, assegurou. Sobre o fato de o jogo ter sido disputado em horário atípico – 10h -, o meia comentou: “Eu que só joguei 45 minutos, perdi três quilos. Então foi muito desgastante. Jogo nesse horário é muito difícil aqui. Mas somos profissionais e precisamos cumprir com aquilo que o clube determina”, arrematou.

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EM NÚMEROS

10.500 – O próximo jogo do Paysandu em seu “ninho”, a Curuzu, será contra o Águia de Marabá, pela quinta rodada do Parazão, uma quarta-feira, dia 20 de fevereiro. A expectativa da diretoria do clube é que o público da partida seja ainda maior do que aquele que foi registrado no confronto com o Bragantino, quando 10.500 torcedores pagaram ingresso para ter acesso à arquibancada e às cadeiras do estádio. Destes, 1.579 eram filiados ao programa Sócio Bicolor.

895 – A diferença entre o público pagante do primeiro jogo, contra o São Francisco, que teve 9.605 torcedores pagantes, sendo 1.863 do programa Sócio Bicolor, não chega a ser tão grande: apenas 895 pessoas. Mas, de acordo com o presidente Ricardo Gluck Paul, a tendência é que o público vá, a cada partida, aumentando. “Se a torcida se fizer presente, continuar comparecendo e apoiando o time, como vem fazendo, ninguém segura o Paysandu”, disse.

11.526 – Antes de receber o Águia, o Papão ainda fará dois jogos. O primeiro contra o Castanhal, fora de casa, e o segundo Re-Pa. Ambos são de vital importância, sobretudo o clássico para que o torcedor pegue o embalo de vez e coloque o time na liderança de público na competição. A média de público nas duas primeiras partidas do Papão no campeonato deixou um excelente resultado em termos de média de público pagante: 11.526 torcedores.

(Diário do Pará)