Teve início hoje, sexta-feira (25), na sede da 1ª Companhia de Missões Especiais (Cime), da Polícia Militar, em Marabá, o curso de operações com cães, voltado ao treinamento de animais para emprego em ações de segurança e aberto para agentes de segurança pública e privada. As aulas seguem até domingo (27).
De acordo com o instrutor, Joavã Ferreira, aos 26 participantes inscritos está sendo repassado um sistema de treinamento onde o operador possa formar o próprio cão para trabalho dentro da área de faro para entorpecente, técnica bastante solicitada pelas instituições de segurança, além de trabalho de patrulhamento tático e também obediência.
“São três pontos que vamos estar trabalhando durante estes três dias de curso. A gente visa que o treinador possa estar formando o cão e contribuindo com o trabalho de Segurança Pública”, explica. Ele ressalta que no treinamento para detectar entorpecentes, por exemplo, os animais jamais são expostos diretamente às substâncias.
Leia mais:“É importante falar sobre isso para que as pessoas não achem que o cão vai ficar viciado ou vai ter contato. A ele é apresentado apenas o odor e este odor é associado ao brinquedo, então esse cão está ali procurando o brinquedo dele e dentro desta brincadeira ele está fazendo o trabalho policial de buscar o entorpecente”, detalha.
No treinamento, o brinquedo do animal é impregnado com o odor do entorpecente e são montados diferentes cenários para que ele realize buscas. “A gente condiciona ele fazendo a dinâmica dos possíveis cenários que ele vai enfrentar, residências e veículos, por exemplo, aquilo que ele pode encontrar na vida real é apresentado a ele durante esta construção”.
Do curso participam agentes da Polícia Militar – incluindo do Tocantins e do Maranhão –, ´da Guarda Municipal e bombeiros civis e militares. “Todos os ´órgãos de segurança estão se rendendo a este trabalho porque é incomparável colocar um cão ou um ser humano para fazer buscas de uma criança perdida, por exemplo. Economiza o tempo do agente de segurança, resolvendo rápido o problema”, finalizou. (Luciana Marschall – com informações de Josseli Carvalho)